Actor e encenador (Lisboa, 30.9.1939 - ibid., 21.8.2009).
«É da televisão que o grande público terá uma imagem mais vívida de José Armando Tavares de Morais e Castro, das séries e novelas da RTP e da TVI às Lições do Tonecas (1996/8), mas foi no teatro que se estreou, ainda no liceu, e que mais trabalhou ao longo de mais de 50 anos de carreira. Dirigente da Casa do Artista, onde residia nos meses que antecederam o seu internamento, casado com a actriz Linda Silva.
Estreou-se em palco com o Grupo Cénico do Centro 25 da Mocidade Portuguesa ainda no liceu. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa por insistência do pai, que “além de advogado, também tinha uma costela ligada ao teatro”, recordou Morais e Castro numa entrevista à Sociedade Portuguesa de Autores.
Considerava o Teatro Moderno de Lisboa a sua escola de teatro e dois anos após o seu final, uniu-se a Irene Cruz, João Lourenço e Rui Mendes para fundar o Grupo 4, que inaugurou o palco do Teatro Aberto, em Lisboa.»
Ler na íntegra a notícia do Público.
Comediante português e figura de referência do humor português (Lisboa, 19.10.1929 – ibid., 8.8.2009). Iniciou-se, como amador, em 1947, no Grupo Dramático da Sociedade de Instrução Guilherme Cossul. Profissional desde 1952, notabilizou-se como artista de variedades (após O Sol da Meia-Noite, no Maxime) e teatral (opereta — Maria da Fonte no Monumental, em 1953; comédia — A Irmã S. Sulpício no Apolo, em 1954; e revista — com destaque para Bate o Pé no Maria Vitória, com A Guerra de 1908, em 1961). O sucesso como humorista consolidou-se nos espectáculos a solo, na rádio e nas gravações em disco (A Guerra, História da Minha Vida, Poema do Egocentrista, Poema do Que Ela Me Disse, Médico, Frica e os Leopoldos, É do Inimigo?, Concerto de Violino, Bombeiral da Moda, A Maternidade). A partir de 1963, foi figura indispensável no teatro para televisão, em Portugal e no Brasil. Em 1964-1970, construiu e foi empresário do Teatro Villaret, onde levou à cena grandes êxitos, como a sua interpetação do Tartufo de Molière. A sua popularidade culminou com a apresentação de programas de televisão, que constituem marcos históricos nos respectivos géneros: Zip-Zip (talk show, 1969) e A Visita da Cornélia (concurso, 1977). Em 1991, foi publicada a sua biografia com o título A Vida Não Se Perdeu. Em 2002, quando completou 50 Anos de Carreira, foi homenageado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa. A 10 de Junho de 2004, recebeu a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Raul Solnado era director da Casa do Artista, em Lisboa, instituição que ajudou a fundar, em 1999.
No cinema, integrou o elenco de, por exemplo, A Garça e a Serpente (1952, de Arthur Duarte), Ar, Água e Luz (1956, de Fernando Garcia), O Noivo das Caldas (1956, de Arthur Duarte), Perdeu-se Um Marido (1956, de Henrique Campos), Sangue Toureiro e O Tarzan do 5.o Esquerdo (1958, de Augusto Fraga), As Pupilas do Senhor Reitor (1960, de Perdigão Queiroga), Dom Roberto (1962, de Ernesto de Sousa), O Milionário (1962, de Perdigão Queiroga), A Família Barata (1961, série televisiva), A Fronteira (1969, televisão), Balada da Praia dos Cães (1986, de José Fonseca e Costa), A Mala de Cartão/La Valise en Carton (1986, de Michel Win), Resposta a Matilde (1986, televisão), O Bobo (1987, de José Álvaro Morais), Bâton (1988, televisão), Conto de Natal (1988, televisão), Lá em Casa Tudo Bem (1988, de Nuno Teixeira, série televisiva), Topaze (1988, série televisiva); Aqui d’El-Rei! (1991, de António Pedro Vasconcelos), Meu Querido Avô (1997, de Fernando Ávila, série televisiva), Requiem (1998, de Alain Tanner), Senhor Jerónimo (1988, de Inês de Medeiros), Facas e Anjos (2000, de Eduardo Guedes, televisão), Ilha dos Amores (2007, série televisiva), Call Girl (2007, de António-Pedro Vasconcelos), América (2009, de João Nuno Pinto).
* Ler crónica de Pedro Mexia no Público aqui.
Informação recolhida na Enciclopédia Verbo-Edição Século XXI.
Jornalista americano (Saint-Joseph, Missouri, 4.11.1916 - Nova Iorque, 17.7.2009) cuja carreira se iniciou nos anos 30, tendo chefiado o escritório da United Press, em Moscovo. Foi, depois, um dos primeiros a fazer reportagem durante o desembarque dos Aliados na Normandia. Nos anos 50, Cronkite aperfeiçoa o seu estilo de repórter em directo ao serviço da CBS, vendo a sua crescente fama atingir níveis enormes com o assassínio de John Kennedy, o qual é o primeiro a anunciar ao país. No final da década de 60, é o jornalista respeitado por todos que se declara contrário à Guerra do Vietname e propaga a convicção de que a guerra não pode ser ganha. Logo a seguir, foi ele que relatou em directo a primeira alunagem. Foi ainda o homem em que os americanos mais confiavam, segundo as sondagens, que marcou a opinião pública americana na sequência do caso Watergate, que culminaria com a demissão de Nixon. Em 1981 retirou-se oficialmente (era anchorman da CBS desde 1962), embora tivesse continuado a intervir com assiduidade na comunicação social.
Actriz americana (Corpus Christi, Texas, 2.2.1947 – Santa Mónica, Califórnia, 25.6.2009) que ganhou lugar de relevo em séries de televisão como I Dream of Jeannie (1965-1970), The Flying Nun (1967-1970) ou The Partridge Family (1970-1974), mas que teve em Chalie’s Angels (1976- 1981) o seu maior êxito. Em Myra Breckinridge (1970, de Michael Same) contracenou com John Huston, Mae West e Raquel Welch. Protagonizou depois alguns filmes como Somebody Killed Her Husband (1978, de Lamont Johnson), Sunburn (1979, de Richard C. Sarafian), Saturn 3 (1980, de Stanley Donen), The Cannonball Run (1981, de Hal Needham), The Burning Bed (1984, de Robert Greenwald, para tv), Extremities (1986, de Robert M. Young), Small Sacrifices (1989, de David Greene, para tv), Good Sports (1991, série de televisão), The Apostle (1997, de e com Robert Duvall).
Divulgador de banda desenhada e do cinema de animação em Portugal (Lisboa, 10.7.1925 – Cascais, 4.5.2009). Ver biografia no Público.
Actriz americana (Nova Iorque, 3.5.1922 – Los Angeles, 25.4.2009) que se distinguiu sobretudo no teatro – a sua carreira conheceu o ponto de viragem na Broadway, em 1964, numa produção de Fiddler on the Roof, e, em 1966, o seu desempenho no musical Mame valeu-lhe a atribuição de um Tony – e na televisão, onde desempenhou personagens marcadas pelo humor, rápido e ácido. No princípio da década de 1970, participou na série All in the Family, na pele de Maude, a prima liberal de Edith Bunker, que levou à criação da sua própria sitcom, Maude (1972-1978), pela qual foi premiada com um Emmy. Depois de passagens episódicas por várias séries (por exemplo, em Soap, 1980) e da série Amanda’s (1983), regressou ao êxito com a série The Golden Girls (1985-1992). Participou também em alguns filmes: For Better or Worse (1985, de Jason Alexander) e Enemies of Laughter (2000, de Joey Travolta).
Actriz americana (Nova Iorque, 14.12.1934 – New Jersey, 23.4.2009) que se estreou na Broadway, em 1956, na peça Mr. Wonderful, início de uma carreira recheada de êxitos: Brigadoon, West Side Story, Gypsy, I Can Get It For You Wholesale, Mame, Hallelujah, Baby!, Golden Rainbow, A Teaspoon Every Four Hours, Two by Two, On the Town, Working, Ballroom, Broadway Bound, Café Crown e uma versão revivalista de Grease. Em 1981, foi distinguida com um prémio Tony (e também com o Drama Desk Award) pelo seu desempenho como Jan Donovan no musical Woman of the Year, no qual contracenou com Laureen Bacall e que viria a recriar na televisão, em 1984. Participou em numerosas séries de televisão como Alice, Kate & Allie, Cheers, The Nanny, Caroline in the City e Law & Order.
Marilyn Cooper em Woman of the Year.
A série Campeões e Detectives (ver aqui), baseada na colecção Objectivo Golo atingiu novo máximo de audiências. Decorridos os primeiros dois meses de exibição, regista-se uma audiência média de acima dos 250 mil espectadores, atingindo o significativo share global de 32,6%.
Amanhã, sábado, dia 20 de Dezembro, pelas 10 h 30 m, a TVI estreia uma série infanto-juvenil baseada na colecção «Objectivo Golo», de autoria de Nuno Magalhães Guedes e publicada pela Editorial Verbo.
Nesta colecção o JP (João Paulo Moreira) e os amigos decidem formar o seu próprio clube, o Megamax Futebol Clube, contra tudo e contra todos, em especial contra a BOLA-F. A misteriosa organização BOLA-F deixa o JP fora de si. As suas iniciais querem dizer «Brigada Operacional de Luta Anti-Futebol». Um dos maiores desejos do JP é descobrir quem se esconde por detrás desse nome e desmascarar o ou os responsáveis pelas incríveis safadezas que essa tenebrosa organização tem vindo a cometer no Bairro onde vive. Para isso contará com a ajuda do primo Manel e dos amigos Tiago e Madalena. Juntos irão envolver-se em inúmeras aventuras, cheias de emoção, suspense e mistério.
Em casa da Família Moreira, a mãe de JP é a única que não partilha a paixão pelo Futebol. O pai, Guilherme, é grande apreciador e o António, o irmão mais novo, conhecido por Pulga, é quase tão fanático como ele. Até a irmã do meio, a Carolina, anseia um dia poder vir a entrar para o Megamax. O resto da família também alinha no gosto pela bola. Os primos Manel e Miguel fazem parte da equipa e o próprio avô Fernando interessa-se por tudo o que diz respeito ao Clube e tem sido uma boa ajuda para o JP em várias situações