Em 13 de Julho de 1793, o revolucionário francês Jean-Paul Marat foi assassinado pela jovem partidária dos Girondinos, Charlotte Corday, vítima dos ódios que provocou. Formado em Medicina na Universidade de St. Andrews, de Edimburgo, Marat foi o fundador do jornal L’Ami du Peuple (1789) onde publicou artigos inflamados incitando à violência, que o levaram à prisão. Continuou depois os seus ataques contra a monarquia, incitando a populaça a arruaças e crimes. Deputado por Paris à Convenção, perseguiu o grupo dos Girondinos, oposto aos Jacobinos e então considerado contra-revolucionário, cujos membros principais conseguiu proscrever ou fazer guilhotinar.
A morte de Marat, de Jacques-Louis David (Museu de Versalhes)
Apunhalando Marat de Paul-Jacques-Aimé Baudry (Museu de Belas-Artes de Nantes)
Assassínio de Marat, de Antoine Weerts
Assassínio de Marat, de Edvard Munch
No dia 25 de Abril de 1792, Nicolas-Jacques Pelletier foi guilhotinado, na place de Grève (actual place de l'Hôtel de Ville), em Paris, constituindo, assim, a primeira vítima oficial daquele instrumento baptizado como nome de Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), apesar de não ter sido este o inventor. A guilhotina foi o instrumento privilegiado da política de Terror posta em prática após a Revolução Francesa. Em França, a última execução pública ocorreu em 17 de Junho de 1939, mas a sua última utilização foi em 1977. A pena de morte foi abolida em 1981.
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