Quinta-feira, 11 de Junho de 2009

Prémio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades

 

A Universidade Nacional do México foi fundada em 1910, como instituição de ensino superior herdeira da Real Pontifícia Universidade do México, criada em 1551 segundo o modelo da Universidade de Salamanca. Em 1929, o Governo federal concedeu-lhe o actual estatuto de autonomia, adoptando então, também o seu nome actual de Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM). Hoje, tornou-se no principal centro de estudos superiores do México e um dos mais importantes da América Latina.
No campo das Humanidades, a UNAM destacou-se pela sua trajectória de abertura ao pensamento ibero-americano e como centro de acolhimento de destacados pensadores e professores espanhóis exilados na sequência da Guerra Civil. Os centros universitários que esta área de conhecimento compreende, como os institutos de Investigações Históricas, Filosóficas, Filológicas e Estéticas, produziram mais de 2700 livros, além de editarem 16 revistas periódicas.
A UNAM está encarregada de gerir a Biblioteca Nacional e a Hemeroteca Nacional, tendo a sua própria rede de 141 bibliotecas. Irradia uma ampla actividade cultural expressa em múltiplas facetas, como é o caso das suas orquestras filarmónica e sinfónica; uma emissora de rádio e un canal de televisão; a filmoteca mais importante do país; o Centro Universitário de Estudos Cinematográficos, que é a escola de cinema mais antiga da América Latina e uma rede de museus universitários com um amplo espectro temático. A UNAM tem um portal digital institucional e muitos outros correspondentes aos seus centros, que a colocaram no primeiro lugar da Iberoamérica. Das suas salas de aula saíram os três mexicanos galardoados com o Prémio Nobel e oito dos dez que receberam o Prémio Príncipe das Astúrias. O seu campus principal na capital mexicana, a Cidade Universitária, inaugurada en 1954, foi declarada Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 2007, como exemplo de conjunto monumental do modernismo do século xx.

 

publicado por annualia às 11:34
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Quinta-feira, 4 de Junho de 2009

Prémio Príncipe das Astúrias de Ciências Sociais/ David Attenborough

Sir-David-Attenborough.jpg Sir David Attenborough image by homoproteus
David Attenborough (n. Londres, 1926) formou-se em Ciências Naturais na Universidade de Cambridge (1947) e começou a trabalhar na BBC em 1952, colocando esta estação na vanguarda da produção de documentários.
Em 1954 iniciou a emissão da série Zoo Quest, ao seviço da qual viajou durante dez anos por terras remotas. En 1965 ocupou pela primeira vez um cargo directivo na BBC 2 e foi responsável pela chegada da televisão a cores ao Reino Unido. Em 1969 foi nomeado director de programas, cargo em que permaneceu durante varios anños. Hoje, é presidente da Real Sociedade para a Conservação da Natureza, membro da Royal Society de Londres e do conselhoo de administração do Museu Britânico e do Real Jardim Botânico de Kew.
Retomou o seu trabalho de realizador em 1973 e criou uma vintena de programas de divulgação daa natureza como Eastwards with Attenborough ou The Ribal Eye. Em 1979 escreveu, dirigiu e apresentou aquela foi então considerada a série mais ambiciosa produzida na BBC, Life on Earth. Mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo viram esta série, um marco da divulgação científica. Outras séries se seguiram como The living planet (1984), The trials of life (1990), Life in the freezer (1993), The Private Life of Plants (1995), The Life of Birds (1998), State of the Planet (2000), The Blue Planet (2001), The Life of Mammals (2002), Life in the Undergrowth (2005), Planet Earth (2006) e Life in cold blood (2008).
Para além da sua filmografia, é preciso destacar a sua produção bibliográfica, traduzida em títulos como Zoo Quest to Guyana (1956), Quest in Paradise (1960), The Tribal Eye (1976), Life on Earth (1979), The Living Planet (1984), The First Eden (1987), The Trials of Life (1990), The Private Life of Plants (1994), The Life of Mammals (2002) e Life in the Undergrowth (2005). Life on Air (2005) é um relato autobiográfico que abrange toda a sua carreira profissional.
É colaborador, desde a sua criação em 1989, e seu patrono desde 2003, do World Land Trust, uma sociedade de conservação da natureza que compra terras e áreas de selvas tropicais como forma de contribuir para a conservação dos animais que viven nelas. O World Land Trust já ajudou a adquirir e a proteger mais de 1214 km2 de habitats ricos em fauna e flora no Belize, Costa Rica, Filipinas, América do Sul e no Reino Unido.
Foi nomeado em 1985 Cavaleiro do Império Británico pela Rainha Isabel II de Inglaterra, a qual, em 2005, o distinguiu com a Ordem de Mérito. Doctor honoris causa por várias universidades, recebeu a Medalha de Prata da Real Sociedade de Televisão e da Sociedade Zoológica de Londres, para além da Medalha de Ouro da Academia de Ciências Naturais de Filadélfia e a dos fundadores da Real Sociedade de Geografia (Reino Unido). Além destas distinções, possui a Medalha da Real Sociedade Geográfica Escocesa e da Real Sociedade de Artes (EUA). Recebeu também o Prémio Kalinga da UNESCO (1981), o Emmy International Award (1985), o Golden Kamera Award (Alemanha, 1993), o prémio Michael Faraday da Royal Society de Londres (2003) e, um ano depois, o primeiro Prémio Descartes de Comunicação Científica da Comissão Europeia. Em 2007, foi-lhe concedida a Medalha do Instituto de Ecologia e Gestão Ambiental do Reino Unido e, posteriormente, recebeu títulos honorários das universidades britânicas de Aberdeen, Exeter e da Kingston University, de Londres.
publicado por annualia às 16:26
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Quarta-feira, 20 de Maio de 2009

Prémio Príncipe das Astúrias de Artes/ Norman Foster

 

Um dos nomes mais influentes da arquitectura contemporânea (Manchester, 1.6.1935). Formado pela Faculdade de Arquitectura e Planeamento Urbanístico da Universidade de Manchester, doutorou-se em Yale, nos Estados Unidos. O Prémio Príncipe das Astúrias das Artes (2009) vem juntar-se a outros galardões de grande prestígio que Foster já recebeu: o Prémio Mies van der Rohe (1990) e o Prémio Pritzker (1999). Fundou, em 1967, o Team 4, com Wendy Cheesman, Richard Rogers e George Wolton, que depois se passaria a chamar Foster + Partners, empresa responsável por vários projectos de relevo: edifício da seguradora Willies, Faber & Dumas (Ipswich, 1975), o Centro de Artes Visuais Sainsbury (Norwich, 1978), o centro inglês de distribuição da Renault (Swindon, 1983) ou o Banco Hong-Kong e Shanghai (Hong-Kong, 1986). Actualmente, Foster dirige um vastíssima equipa de arquitectos e desenhadores, distribuídos por muitos países. A imensidão e a variedade dos projectos da Foster + Partners, sempre numa linha high-tech, que incluem museus, arranha-céus, aeroportos, museus, pontes, viadutos, faculdades, fábricas, etc., podem ser observadas aqui.

publicado por annualia às 12:16
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