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meninos de ninguém
ANA CRISTINA PEREIRA
O caso Gisberta e outras histórias
POSFÁCIO DE LUÍS FERNANDES
© Ana Cristina Pereira e Editora Ulisseia, 2009
Fotografia da capa © Nelson Garrido/Público
Todos os direitos reservados para a língua portuguesa por Editora Ulisseia, Lda. Av. António Augusto de Aguiar, 148 - 1.º 1050-021 Lisboa - Tel. 213 801 100
Ana Cristina Pereira estudou Comunicação Social na Universidade do Minho. É jornalista do Público desde 1999. Dedica-se, sobretudo,às temáticas de exclusão social, como a pobreza, os tráficos, as dependências, as piores formas de trabalho infantil, a delinquência juvenil, a violência intrafamiliar, a reclusão, as migrações, as minorias. Meninos de Ninguém é o seu primeiro livro. Reúne histórias antes publicadas no Público – agora «libertas» das «amarras» próprias da imprensa diária. A escancarar a dura realidade de crianças que crescem em territórios críticos deste Portugal do princípio do século XXI.
Vamos falar de um novo livro, mas não apenas de mais um livro:
«Numa escrita que renuncia a quaisquer adornos ou efeitos, se cola aos factos e exprime segundo princípios de rigor, concisão, clareza, sem nunca perder o registo das tensões e a variabilidade formal, Ana Cristina Pereira conduz o leitor pelos espaços e tempos da nossa derrota colectiva, da exclusão à violência, da miséria às solidões de cada idade do sofrimento e da desesperança. E é a eloquência do que, em regra, não vemos: cenários, personagens, situações no desabrigo das cidades ou nos meandros do crime. Aí estão, opostos a qualquer ingenuidade ou miserabilismo, toxicodependência e álcool, transexualidade, doença seropositiva, prostituição, assaltos, narcotráfico, a infância esbulhada onde sonhos e jogos afloram como último resíduo do humano. Nunca enquanto resultado de uma efabulação, nunca ao sabor do lixo sensacionalista ou das incursões de mera superfície.
Obra de jornalismo na sua realização mais exigente. Um livro, quero dizê-lo, raro e siderante. Não se lê à margem da emoção, do sobressalto. De relato em relato, história em história.»
José Manuel Mendes
Mais informações muito em breve.