Quinta-feira, 16 de Julho de 2009

Actor polaco, considerado um dos mais importantes do seu país (Varsóvia, 13.9.1934 - ibid., 15.7.2009), cuja carreira se iniciou no teatro Młodej Warszawy (Jovem Varsóvia), em 1956. Distinguiu-se na interpretação do teatro clássico e moderno. Esteve à frente do Teatro Dramático entre 1987 e 1990. O seu último grande papel foi na peça Słonecznych chłopcach, no teatro Powszechny. No cinema, a sua carreira iniciou-se em 1964 e conta com sete dezenas de filmes, entre os quais se podem referir Ziemia obiecana (Terra Prometida, 1975, de Andrzej Wajda), Dzieje grzechu (A História do Pecado, 1975, de Walerian Borowczyk), Barwy ochronne (Camuflagem, 1977, de K. Zanussi), Imperatyw (Imperativo, 1982, de K. Zanussi), Krótki film o zabijaniu (Breve Filme sobre Matar, 1988, de K. Kieslowski), Psy (Porcos, 1992, de W. Pasikowski), Ogniem i mieczem (A fogo e espada, 1999, de Jerzy Hoffman) e Życie jako śmiertelna choroba przenoszona drogą płciową (Como Doença Mortal Sexualmente Transmitida, 2000, de K. Zanussi), pelo qual obteve os prémios de Melhor Actor no Festival do Filme Polaco e no Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara, Nadziedja (Esperança, 2007, de Stanislaw Mucha).
Quarta-feira, 17 de Junho de 2009


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Quarta-feira, 25 de Junho de 2008

Encenador, dramaturgo, cenógrafo, artista gráfico e pintor (Rzeszow, 1922 – Varsóvia, 24.6.2008), um dos mais importantes do pós-guerra na Polónia. Prisioneiro dos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald, formou-se em design gráfico em 1952, em Cracóvia, tornando-se professor nos anos subsequentes, nomeadamente na Academia de Belas Artes de Varsóvia.
Entre 1955 e 1963 executou os cenários para vários espectáculos e, em 1966, tornou-se director artístico do Teatro Ludowy em Nowa Huta, onde encenou diversas peças, trabalhando sempre com outras companhias como o Teatro Stary, em Cracóvia, o Teatro Slaski, em Katowice, o Teatro Wspolczesny, em Wroclaw e o Teatro Polski, em Varsóvia. Em 1971, fundou, num centro de artes de Varsóvia, o Teatr-Galeria, aí prosseguindo a sua carreira e pondo em prática os seus ideais pedagógicos relativamente às artes visuais e aos géneros artísticos. Quando a lei marcial foi imposta na Polónia, demitiu-se da direcção do centro.
Como artista plástico, Szajna representou a Polónia na Bienal de Veneza (1970 e 1990) e na Bienal de São Paulo (1979 e 1989). O seu trabalho foi particularmente notado em Itália, tendo sido distinguido com a Medalha de Ouro da Accademia Italia delle Arti e del Lavoro de Salsomaggiore Terme, em 1981. Em 1975, o teatro do Centro Cultural Eslavo de Port Jefferson (EUA) foi baptizado com o seu nome. A bibliografia sobre Szajna inclui os livros de Jerzy Madeyski e Andrzej Zurowski, Szajna (1992), e de Janusz Szajna, Jozef Szajna i jego swiat (2000).
Outras informações aqui.
Sábado, 8 de Março de 2008
Actor de teatro e cinema, encenador, realizador e professor de teatro polaco (Cracóvia, 21.4.1923 – Varsóvia, 6.3.2008). Extremamente respeitado e reconhecido no seu país, alcançou autoridade ao longo de uma vida dedicada à arte dramática, tendo sido director do Teatro Dramático de Varsóvia. Actor em mais de meia centena de filmes, entre os quais Lawa (1989, de Tadeusz Konwicki, baseado em Adam Mickiewicz), dirigiu ele próprio Mazepa (1976) e Król Edyp (2005, para televisão). Homem de opiniões fortes, soube preservar a identidade nas várias circunstâncias e vicissitudes da história do seu país.
Pode ler uma interessante entrevista de Gustaw Holoubek aqui.