Antiga presidente das Filipinas (Manila, 25.1.1933 - ibid., 1.8.2009) depois de assumir a chefia da oposição a Ferdinando Marcos na sequência do assassínio, em 1983, do seu marido, Benigno Aquino. Em 1972, Marcos fora reeleito, tendo declarado a lei marcial face à acção das guerrilhas (comunista e islâmica), que relectiam o descontentamento popular. Dissolveu o Congresso, instituiu a censura e proibiu a oposição. Em 1981, apesar de uma nova «reeleição», o regime percorria um caminho sem saída. Em parte por pressão dos EUA, foi forçado a eleições com o assassínio do principal líder de oposição, mas Corazón Aquino declarou fraude eleitoral e desencadeou uma vasta campanha de desobediência civil, conquistando o apoio decisivo dos militares. Assumiu a presidência após a fuga de Marcos, sendo a primeira mulhar a ascender ao cargo na Ásia. Resistiu, ao longo de seis anos, a sete tentativas de golpe de estado, e enfrentou devastações provocadas por catástrofes naturais. Apesar da sua acção inspiradora no campo da não-violência, Corazón Aquino não conseguiu mudar a natureza do regime filipino, tradicionalmente dominado por clãs.
Citações de Mahatma Gandhi:
«Vive como se fosses morrer amanhã. Aprende como se fosses viver para sempre».
«É preferível ser violento, se houver violência nos nossos corações, do que vestir o manto da não violência para encobrir a impotência».
«O homem não é senão o produto do seu pensamento; o que ele pensa, ele devém».
«O cobarde é incapaz de mostrar amor; isso é uma prerrogativa dos bravos».
«Na oração, é preferível um coração sem palavras que palavras sem coração».
«A grandeza de uma nação e o seu progresso moral pode ser julgado pela forma como são tratados os seus animais».
«Um 'não' expresso por profunda convicção é preferível a um 'sim' dito apenas para agradar, ou, pior, para evitar sarilhos».
«Olho por olho é uma atitude que acabará por tornar cego o mundo inteiro».
«Não nos podem tirar o respeito por nós próprios, se nós não o entregarmos».