Quinta-feira, 8 de Outubro de 2009

Irving Penn (1917-2009)

Fotógrafo norte-americano (Plainfield, New Jersey, 16.6.1917 - Manhattan, Nova Iorque, 7.10.2009), irmão do realizador Arthur Penn. Um dos seus primeiros empregos, durante umas férias, foi a desenhar modelos de sapatos na Harper's Bazaar. Foi depois director artístico da revista Juniors League e trabalhou para os armazéns Saks Fifth Avenue. Pondo de lado a sua ambição de se tornar pintor, começou a colaborar na escolha das fotografias de capa da Vogue. Em breve (1947) se estreou, ele próprio, como fotógrafo na mesma revista, com a qual continuou a colaborar toda a sua vida. Notabilizando-se como fotógrafo de moda, Irving Penn trabalhou também em publicidade e em reportagem, mas deixando também a sua marca no domínio do retrato, como testemunha a célebre fotografia de Picasso, de 1957 (abaixo). Em paralelo com os trabalhos para a Vogue, nos anos 60, Penn assinou reportagens muito importantes, em Paris, sobre diversas colecção de alta costura, e, simultaneamente, desenvolveu uma actividade menos comercial, ao adoptar a impressão em chapas de platina. Muitas dessas fotografias figuram hoje em diversos museus do mundo. Penn realizou também diversos trabalhos na área da fotografia etnográfica, iniciados no Peru, em 1948, mas que passaram depois por viagens pelo Daomé (hoje Benim) e por Marrocos. Alguns títulos da sua obra em livro: Moments preserved (1960), World in a small room (1974), Inventive Paris clothes (1977), Flowers (1980), Passage (1991), Regards:the work of Issey Miyake (1999), Still Life (2001), Earthly bodies (2002), A Notebook at Random (2004). Bibliografia completa aqui.

 

Picasso_by_irving_penn_cannes_1957_1















Picasso, 1957
 

 

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Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

Yves Saint Laurent (1936-2008)

 

Costureiro francês (Oran, Argélia, 1.8.1936 - Paris, 1.6.2008) que começou por desenhar modelos para a revista Vogue, mas logo se tornou assistente de Christian Dior, a quem sucedeu, em 1954. Manteve-se na casa Dior até 1961, momento em que criou a sua própria marca. A intervenção de Yves Saint Laurent no mundo da moda reveste-se da maior importância na história cultural do século xx e ilustra as grandes opções estéticas de pelo menos duas gerações. As suas criações apresentam fases e facetas diversas, que podem ir desde a sofisticada opulência à simplicidade exigida pela vida moderna, mas sobretudo destacam-se as referências à pintura (Van Gogh, Picasso, Braque, Mondrian, Poliakoff, Claude Lalanne, etc.) e à literatura (Apollinaire, Proust, outros poetas e escritores), mas também à antropologia dos trópicos e africana.

As suas pesquisas no campo dos materiais conduziram-no a verdadeiras inovações, como o uso do vinil. Criou várias lojas de pronto-a-vestir e, naturalmente, dedicou-se também aos acessórios, nomeadamente óculos e perfumes, sem que as suas ideias tenham deixado de desencadear reacções, como foi o caso do perfume «Opium». Colaborou intensamente no teatro e no cinema, salientando-se o guarda-roupa que produziu em diversas ocasiões para Catherine Deneuve, por em exemplo em Belle de Jour (1967, de Luís Buñuel).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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