Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009
O Prémio Goncourt de Poesia foi atribuído ao poeta marroquino (n. Fez, 1942) Abdellatif Laâbi, pelo conjunto da sua obra. Ver texto autobiográfico e bibliografia exaustiva aqui.
Terça-feira, 17 de Março de 2009
Sociólogo marroquino que se destacou sobretudo no campo literário (El Jadida, 1938 – Rabat, 16.3.2009). A sua bibliografia inicia-se com a obra Le roman maghrébin (1969), a tese que defendeu na Sorbonne. Khatibi foi romancista, poeta, ensaísta, dramaturgo e historiador de arte, tendo também dirigido a revista Signes du Présent. Destacou-se como uma das grandes figuras intelectuais do seu país, e uma das mais conhecidas, por ser presença assídua da imprensa. Escritor audacioso e inovador, abordou questões sociológicas e estéticas relacionadas com o bilinguismo e o biculturalismo. Ensinou na Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Universidade Mohammed V, em Rabat. A sua obra compreende, entre outros, os seguintes títulos: La mémoire tatouée (1971), La Blessure du nom propre (1974), L'Art calligraphique arabe (1976; com M. Sijelmassi), Le livre du sang, (1979), Le Prophète voilé(1979), De la mille et troisième nuit(1980), Amour bilingue (1983), Maghreb pluriel (1983), Le même livre(1985, com J. Hassoun), Dédicace à l'année qui vient (1986), Ombres japonaises (1988), Un été à Stockholm, (1991), La langue de l'autre (1999), Voeu de silence (ensaio sobre Rilke, 2000), Féerie d'un mutant (2005). Jacques Derrida, en effet, publicado em 2008, revela o diálogo filosófico que o autor manteve com Derrida ao longo dos anos. Khatibi foi distinguido com o Grande Prémio da Academia Francesa (1994), o Grande Prémio de Marrocos (1998), o Prémio da África Mediterrânica/Magrebe (2003) e o Prémio da Associação francesa «Homens de Letras», pelo conjunto das sua obra poética.
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