Quarta-feira, 6 de Maio de 2009
«Os livros que mudaram a minha vida»
Moderação: Anabela Mota Ribeiro
Convidados: Jorge Silva Melo, Aldina Duarte, Jerónimo Pizarro
Auditório da Feira do Livro, 7 de Maio de 2009, 18h30m
Sexta-feira, 3 de Abril de 2009
«Em termos estritamente editoriais, não há livros de primeira e livros de segunda. O que há é editores responsáveis e… negociantes de papel impresso. Que atentam contra a cultura e o equilíbrio ambiental – como os maus tradutores.»
Manuel Alberto Valente
Leia todo o texto aqui.
Terça-feira, 10 de Março de 2009
A versão on line da livraria espanhola Casa del Libro propõe aos seus clientes uma selecção de Literatura Portuguesa.
Pode não se concordar com todas as escolhas, mas tem de se reconhecer que é uma iniciativa bem elaborada.
Segunda-feira, 8 de Dezembro de 2008
Escritor português (Covilhã, 1927 - Lisboa, 8.12.2008). Licenciado em Direito, um intenso envolvimento cultural desperta-lhe a necessidade de intervenção, que o leva à actividade editorial (funda a Moraes Editora) e à direcção da revista O Tempo e O Modo, moldada, na primeira fase da sua publicação na Esprit, revista francesa de inspiração personalista cristã. Mais recentemente colaborou dispersamente em jornais e foi presença regular da rádio e na televisão, tendo desempenhado o cargo de presidente do Instituto Português do Livro.
Em 1971 inicia a publicação de Peregrinação Interior (vol. I, Reflexões sobre Deus) que continuará em 1982 (vol. II, O Anjo da Esperança), escrita num registo sem muita tradição entre nós: intensamente autobiográfico, não é uma autobiografia; espaço de encontros e desencontros, não chega a ser memorialismo; as hipóteses que aí se produzem recusam o modo ensaístico e, liberto do absolutamente circunstancial, afasta-se da pura crónica. É, antes, tudo isso e mais do que isso, uma contínua meditação no tom solto da conversa, lugar de intersecção de tudo, onde se vai desenhando uma vivência e uma comunicabilidade, na ímplícita responsabilidade de manter «entre a palavra escrita e o pulsar da própria vida, uma intíma e visceral relação». que se ligamm respectivamente a uma inquietação e a uma procura -- pessoal, religiosa, cultural.
Dirá uma personagem de Os Nós e Os Laços (1985) quando a condição narrativa deste modo de estar se deixa tentar pelo modelo romanesco: «estar vivo é uma espécie de inquietação». A ficção de Alçada Baptista é, afinal, a sua maneira de continuar a conversa, em que as personagens são mais instrumentos de reflexão conversada, modulações de uma única consciência, formas de uma mesma procura e inquietação, do que indíviduos numa história. Testemunham-no a própria estrutura da narrativa e uma certa artificialidade do diálogo, acentuada com a frequente convocação de segmentos narrativos de um outro texto maior -- o «texto cristão», referência primeira e permanente, texto fundador, civilizacional, no qual todos os gestos se inscrevem.
Outra desenvoltura está, contudo, presente num outro diálogo -- aquele que se verifica entre os dois textos, o cristão e o que Alçada Baptista vai produzindo, diálogo complexo, crítico e exigente, cheio de distanciações e de retornos, nos dois extremos da sua oscilação: incomodidade que não se deixa ser cepticismo e desejo de esperança, que não quer ser luminosidade. No cerne deste diálogo está a relação humana (e a sociedade no seio da qual essa relação se fabrica) e aquele que o seu momento mágico, a relação amorosa, imbricada na teia da cultura e dos equívocos. Contudo, não há nele qualquer veemência. Há mesmo um quase completo desinvestimento dramático, uma assumida ausência de ideias fortes, totalizantes, uma liberdade de tiranias e de fidelidades que é, tantas vezes, uma forma de lucidez.
Outras obras: O Tempo nas Palavras (crónicas, 1971), Conversas com Marcello Caetano (1978), Uma Vida Melhor (infantil, 1984), Catarina ou O Sabor da Maçã (ficção, 1988), Tia Susana, Meu Amor (ficção, 1989), Um Passeio por Lisboa (geografia literária, 1989), O Riso de Deus (ficção, 1994), A Pesca à Linha. Algumas Memórias (1998), O Tecido do Outono (1999), Um olhar à nossa Volta (2000), A Cor dos Dias. Memórias e Peregrinação (2003).
Jorge Colaço
(publicado em Biblos-Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa, vol. I, Lx., 1995).
Sexta-feira, 28 de Novembro de 2008
Projecto Gráfico de Não-Ficção
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A Revolução Francesa, Michel Vovelle, Edições 70
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Avenida Paulista, João Pereira Coutinho, Quasi Edições.
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Com os copos, Miguel Esteves Cardoso, Assírio e Alvim
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D. Carlos. Lisboa, 1908, Marina Tavares Dias, Quimera Editores
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Escrito no mar - Livro dos Açores, Manuel Alegre e Jorge Barros, Sextante Editora
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Eu falar bonito um dia, David Sedaris, Fenda
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Indústrias Culturais, Imagens, Valores e Consumos, Rogério Santos, Edições 70
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Lenine, uma nova biografia, Dmitri Volkogonov, Edições 70
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O regicídio, Alice Samara e Rui Tavares, Tinta da China
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Os fantasmas de Serralves, André Tavares, Dafne Editora
Algumas das obras aqui referenciadas pretendem representar colecções / linhas gráficas no seu todo.
Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008
Getting them hooked
por Chris Grupetta
You cannot judge a book by its cover. This tiresome cliché is nonsense, as most people in the book trade know. Readers do judge books by their covers and, more importantly, often make buying decisions based on a visceral reaction to jacket design.
(...) Cover design and blurb remain two of the most influential factors in any book marketing campaign, yet publishers often spend most of their time and marketing budgets on advertising rather than cover design. Much of the selection process is based on design aesthetic, with heavy use of the so-called "hunch". If a sizeable chunk of money is spent on design it is often as part of a rebranding exercise. These changes, again, tend to stem from aesthetic whims rather than market research.
A book's cover is a strong marketing opportunity, yet its possibilities have been remarkably under-researched. There is the question of whether such a creative industry as publishing should be focus-grouped to death, as has happened with so many other industries. Some argue that a more scientific approach could create homogeneity, as creativity and innovation are sacrificed at the altar of increased sales. However, even in the current climate homogeneity already rules, as cover style fads spread virus-like from publisher to publisher.
[Pode ler o resto do texto aqui/ The Bookseller]
Projecto Gráfico de Literatura
1. A história de um rapaz mau, Thomas Bailey Aldrich, Tinta da China
2. A maravilhosa viagem de Nils Holgersson, Selma Lagerlof, BI
3. Argento Vivo, Neal Stephenson, Tinta da China
4. Bomarzo, Manuel Mujica Lainez, Sextante Editora
5. Canções e outros poemas, António Botto, Quasi Edições
6. Lavagante, José Cardoso Pires, Edições Nelson de Matos
7. O alienista e outras raridades, Machado de Assis, Ovni
8. O livro de Cesário Verde, Cesário Verde, Oficina do Livro
9. Orlando Furioso, Ludovico Ariosto, Cavalo de Ferro
10. Romeu e Julieta, William Shakespeare, Oficina do Livro
Algumas das obras aqui referenciadas pretendem representar colecções / linhas gráficas no seu todo.
Outras informações aqui.
Sexta-feira, 7 de Novembro de 2008
Longlist de Prémio Melhor Capa de Não Ficção
1. Cancioneiro Tradicional Português, José Ruisinho Brazão e Nelson Conceição, Casa das Letras.
2. Das trincheiras com saudade, Isabel Pestana Marques, Esfera dos Livros
3. Os despojos da Aliança, Pedro Aires Oliveira, Tinta da China
4. Do círculo de Viena à Filosofia Analítica Contemporânea, coordenação de António Zilhão, Livros de Areia
5. História do Anarquismo, Jean Préposiet, Edições 70
6. O Regicídio, Rui Tavares e Maria Alice Samara, Tinta da China
7. Lenine, Dmitri Volkogonov, Edições 70
8. O socialismo nunca existiu, Carlos Leone, Tinta da China
9. Eduardo Lourenço e a cultura portuguesa, Miguel Real, Quidnovi
10. O crocodilo que voa, Luiz Pacheco – org. e introdução de João Pedro George, Tinta da China
Ver aqui