O Júri do Prémio Leya (presidido por Manuel Alegre e constituído também por Nuno Júdice, José Carlos Seabra Pereira, Lourenço do Rosário, Rita Chaves, Pepetela e Carlos Heitor Cony) deliberou conceder a primeira edição do Prémio Leya ao romance O Rastro do Jaguar, de Murilo Antônio de Carvalho, jornalista e realizador brasileiro.
«Obra de fôlego, que refigura uma vasta erudição, O Rastro do Jaguar combina narrativa histórica e arte poética, elaboração wagneriana e aura profética, de forma a prender o interesse da leitura por uma saga onde se conjugam a busca individual de raízes e o destino ameríndio, e que atravessa a França, Portugal, Brasil, Paraguai e Argentina, até ao final aberto sobre a demanda milenarista da Terra Sem Males.»
Murilo Antônio de Carvalho é natural de Carvalhópolis, Minas Gerais, Brasil. Jornalista, escritor, repórter e realizador de televisão.
Alguns livros: Raízes da Morte, 1976; Cenas Brasileiras, Histórias de Trabalhador (Reportagens), 1976; Cenas Brasileiras, Festas e Artistas Populares (Reportagens, com outros autores), 1977; O Sangue da Terra – A luta armada no campo (Reportagens), 1980; Uma Viagem de Canoa de Minas Gerais ao Oceano Atlântico. História dos Vales do Rio das Velhas e do São Francisco (Fotografia de Ronaldo Kotcho), 1986; Raso da Catarina – O grande deserto brasileiro (Fotografia de Silvestre Silva), 1987; Cachaça, uma alegre história Brasileira (Fotografia de Silvestre Silva), 1988; O Baixo Rio São Francisco – História de uma Conquista (Fotografia de José Caldas), 1996.