Fotógrafo e cineasta francês de ascendência espanhola (França, 1955- El Salvador, 2009), cuja carreira como fotojornalista se iniciou com uma reportagem sobre a Frente Polisário, tendo sido correspondente de vários jornais e outros meios de comunicação durante a guerra civil salvadorenha, entre 1980 e 1992. Poveda realizara um documentário (estreado em 2008 no festival de San Sebastián), intitulado La Vida Loca, sobre a vida das «maras», bandos de jovens criminosos e traficantes. O filme de Poveda centrara-se em particular numa delas, «La Dieciocho», que se pensa estar directamente envolvido no seu assassínio. As maras nasceram nos bairros hispânicos de Los Angeles e estenderam-se depois a várias regiões da América Central, sendo alguns dos seus membros antigos prisioneiros nos EUA. Poveda dirigiu em 1999 (com Nick Fraser) o documentário Journey to the Far Right e, em 2005, com Jean-Marc Barbieux, o filme para televisão Strip de Velours. Em 2004 fotografara Mathilde au matin, de Maria de Medeiros.
«Edite Soeiro nasceu em Angola, onde iniciou a sua actividade jornalística, no jornal "O Intransigente", em Benguela. Posteriormente, radicada em Lisboa, Edite Soeiro, fez parte das redacções da "Flama", "Notícia", "Jornal" e revista "Visão", onde ainda fazia parte da ficha técnica.
Em 2006, foi distinguida pelo Clube de Jornalistas com o Prémio Gazeta de Mérito, pela sua carreira não só na reportagem mas também pelas suas capacidades de chefia e direcção».
promove um Curso de Jornalismo Literário, em Outubro. O formador é Paulo Moura, repórter do jornal Público e docente de Reportagem e Jornalismo Literário na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa.
Jornalista americano (Saint-Joseph, Missouri, 4.11.1916 - Nova Iorque, 17.7.2009) cuja carreira se iniciou nos anos 30, tendo chefiado o escritório da United Press, em Moscovo. Foi, depois, um dos primeiros a fazer reportagem durante o desembarque dos Aliados na Normandia. Nos anos 50, Cronkite aperfeiçoa o seu estilo de repórter em directo ao serviço da CBS, vendo a sua crescente fama atingir níveis enormes com o assassínio de John Kennedy, o qual é o primeiro a anunciar ao país. No final da década de 60, é o jornalista respeitado por todos que se declara contrário à Guerra do Vietname e propaga a convicção de que a guerra não pode ser ganha. Logo a seguir, foi ele que relatou em directo a primeira alunagem. Foi ainda o homem em que os americanos mais confiavam, segundo as sondagens, que marcou a opinião pública americana na sequência do caso Watergate, que culminaria com a demissão de Nixon. Em 1981 retirou-se oficialmente (era anchorman da CBS desde 1962), embora tivesse continuado a intervir com assiduidade na comunicação social.
© Ana Cristina Pereira e Editora Ulisseia, 2009
Fotografia da capa © Nelson Garrido/Público
Todos os direitos reservados para a língua portuguesa por Editora Ulisseia, Lda. Av. António Augusto de Aguiar, 148 - 1.º 1050-021 Lisboa - Tel. 213 801 100
Ana Cristina Pereira estudou Comunicação Social na Universidade do Minho. É jornalista do Público desde 1999. Dedica-se, sobretudo,às temáticas de exclusão social, como a pobreza, os tráficos, as dependências, as piores formas de trabalho infantil, a delinquência juvenil, a violência intrafamiliar, a reclusão, as migrações, as minorias. Meninos de Ninguém é o seu primeiro livro. Reúne histórias antes publicadas no Público – agora «libertas» das «amarras» próprias da imprensa diária. A escancarar a dura realidade de crianças que crescem em territórios críticos deste Portugal do princípio do século XXI.
Vamos falar de um novo livro, mas não apenas de mais um livro:
Mais informações muito em breve.
Sobre o desaparecimento do jornalista José Manuel Rodrigues da Silva ver texto publicado por José Mário Silva em O Bibliotecário de Babel.