
Isaac Abravanel (ou Abrabanel) pensador judeu português (Lisboa, 1437 - Veneza, 1508), pai do célebre filósofo renascentista Judas Abravanel, mais conhecido por Leão Hebreu. Foi ministro de D. Afonso V e esteve também ao serviço de Fernando o Católico até à expulsão (1492) dos judeus de Espanha. Escreveu comentários a vários livros da Bíblia e da Torah e obras de natureza filosófica como Pináculo da Fé (Amesterdão, 1505) e Forma dos Elementos (Salamanca, 1557).
Figura muito esquecida entre nós, no plano internacional ainda é referência obrigatória nos estudos de exegese bíblica e de pensamento judaico medieval, sendo debatida a sua possível influência sobre a obra de Leão Hebreu.
Ver também aqui.
A conquista de Constantinopla pelos Turcos Otomanos chefiados por Maomé II, a 29 de Maio de 1453, representou o fim do Império Romano do Oriente e, para muitos, assinala o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
A antiga Bizâncio, tomou o nome de Constantinopla, «cidade de Constantino», quando este imperador resolveu transformá-la numa nova Roma (323-330), para a qual transferiu a sede do Império e onde passou a residir. Tornou-se, mais tarde (395), a capital do Império Romano do Oriente ou Império Bizantino.

Constantinopla gozou de um estatuto especial desde o tempo de Constantino, que confiara a sua administração a um «arconte», ao qual dera, posteriormente, o título de «procônsul». O imperador Constâncio transferiu as suas funções para um «prefeito da cidade», que se manteve durante todo o Império, membro do Senado, dispunha de jurisdição civil e criminal sobre a cidade e arredores.
Em 29.5.1453, Constantinopla caiu em poder dos Turcos com todo o Império. A autoridade soberana, política e religiosamente, passou a ser o «sultão», Senhor absoluto, dotado de poderes ilimitados, governando através dos «quatro pilares do Estado», os seus ministros, o primeiro dos quais é o «grão vizir», seu lugar-tenente e chefe supremo de todos os serviços administrativos.
Com a conquista, os turcos bloquearam as milenares rotas de comércio entre a Europa e o Oriente.
