«A bailarina e coreógrafa Vera Mantero foi distinguida com o Prémio Gulbenkian Arte 2009. O júri do prémio - composto por João Marques Pinto (presidente), José Gil, Raquel Henriques da Silva, Jorge Silva Melo e Salwa Castelo-Branco - destacou a "originalidade e a consistência" do trabalho da artista». Ver o resto da notícia do Público. «VERA MANTERO nasceu em Lisboa em 1966. Treinou-se em dança clássica com Anna Mascolo e trabalhou no Ballet Gulbenkian durante cinco anos, nomeadamente com Christopher Bruce, Louis Falco, Hans van Manen, Olga Roriz e Vasco Wellenkamp. Abandonou definitivamente o treino clássico após um ano de estudos em Nova Iorque, onde estudou técnicas release, teatro, voz e composição.» Ver biografia integral aqui.
Bailarina e coreógrafa alemã (Solingen, 27.7.1940 – Wuppertal, 30..2009), trabalhou, em Essen, com Kurt Jooss (1955-1959). Durante uma estada na América, estudou técnicas de dança moderna americana e recebeu influências de personalidades importantes, como Antony Tudor, Paul Taylor e José Limíon, entre outros. Criou um estilo muito pessoal, em que transparecem a violência, o humor negro, o gosto pela caricatura, tornando-se uma das figuras preponderantes da dança moderna na Alemanha e no mundo. Dançou em companhias importantes (Paul Samasardo, New American Ballet, Metropolitan Opera) e, a partir de 1973, dirigiu a Ópera de Wuppertal. Assinou várias coreografias e interessou-se também pelo teatro dançado, de que se tornou um dos expoentes máximos. Visitou Portugal várias vezes. Entre as suas numerosas coreografias contam-se Café Müller, A Sagração da Primavera, Kontartof, 1980, Ein Stuck von Pina Baush, Victor.