Realizador e argumentista, também pintor e escultor, francês (Paris, 1931 - 19.11.2008). Expôs os seus primeiros trabalhos no início da década de 60, e, em 1967, realizou a curta-metragem La Pomme ou l’histoire d’une histoire (Grande Prémio do Festival d’Hyères e da Bienal de Paris). L’Italien des Roses foi a sua primeira longa metragem (1972). Em 1988, realizou, com a sua mulher, Sylvie Matton, Douanes, em que lança um olhar sobre o seu trabalho de artista plástico para «decifrar as aparências».
Em 1976 assinou Spermula e, em 1993, La Lumière des Etoiles Mortes onde explora a sua infância. Rembrandt (1999), interpretado por Klaus Maria Brandauer, foi premiado pelo guião.
Expôs em França (por exemplo no Centro Pompidou em 1989), em Tóquio e nos EUA. Está representado em diversas colecções nacionais francesas.
O seu trabalho mereceu a atenção de figuras como Jean Baudrillard ou Françoise Sagan. Publicou, em 2002, com o filósofo Alain Finkielkraut e o pintor Ernest Pignon-Ernest, o ensaio Etre artiste aujourd'hui (Editions du Tricorne).