«Claro que um livro imprestável que tenha uma capa fabulosa continua a ser um livro que não presta. [Não devemos esquecer] que o conteúdo é rei; os leitores comprarão um livro embrulhado em papel de jornal se estiverem mortos por conhecer o seu conteúdo. Porém, é bom que sejamos lembrados de que o livro impresso, como produto da vida civilizada, ainda é -- e sempre será -- um objecto de desejo.»
Robert McCrum aqui.
[via Blogtailors e Livro de Estilo]
Getting them hooked
por Chris Grupetta
You cannot judge a book by its cover. This tiresome cliché is nonsense, as most people in the book trade know. Readers do judge books by their covers and, more importantly, often make buying decisions based on a visceral reaction to jacket design.
(...) Cover design and blurb remain two of the most influential factors in any book marketing campaign, yet publishers often spend most of their time and marketing budgets on advertising rather than cover design. Much of the selection process is based on design aesthetic, with heavy use of the so-called "hunch". If a sizeable chunk of money is spent on design it is often as part of a rebranding exercise. These changes, again, tend to stem from aesthetic whims rather than market research.
A book's cover is a strong marketing opportunity, yet its possibilities have been remarkably under-researched. There is the question of whether such a creative industry as publishing should be focus-grouped to death, as has happened with so many other industries. Some argue that a more scientific approach could create homogeneity, as creativity and innovation are sacrificed at the altar of increased sales. However, even in the current climate homogeneity already rules, as cover style fads spread virus-like from publisher to publisher.
[Pode ler o resto do texto aqui/ The Bookseller]
Longlist de Prémio Melhor Capa de Não Ficção
1. Cancioneiro Tradicional Português, José Ruisinho Brazão e Nelson Conceição, Casa das Letras.
2. Das trincheiras com saudade, Isabel Pestana Marques, Esfera dos Livros
3. Os despojos da Aliança, Pedro Aires Oliveira, Tinta da China
4. Do círculo de Viena à Filosofia Analítica Contemporânea, coordenação de António Zilhão, Livros de Areia
5. História do Anarquismo, Jean Préposiet, Edições 70
6. O Regicídio, Rui Tavares e Maria Alice Samara, Tinta da China
7. Lenine, Dmitri Volkogonov, Edições 70
8. O socialismo nunca existiu, Carlos Leone, Tinta da China
9. Eduardo Lourenço e a cultura portuguesa, Miguel Real, Quidnovi
10. O crocodilo que voa, Luiz Pacheco – org. e introdução de João Pedro George, Tinta da China
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