Terça-feira, 7 de Julho de 2009
Escultor canadiano de origem ucraniana, de seu verdadeiro nome Leonid Molodozhanyn (Ucrânia, 1915 – Winnipeg, Canadá, 4.7.2009), cujos estudos iniciados em Leningrado, entre 1936 e 1940, prosseguiram nos Países Baixos, a partir de 1943. No final da década de 40 emigrou para a América, fixando-se em Winnipeg. Em 1989, foi feito oficial da Ordem do Canadá e, em 2000, recebeu a Ordem de Manitoba. Uma vastíssima parte da sua obra pode ser vista no Parque Assiniboine, Winnipeg.
Quarta-feira, 27 de Maio de 2009
Escritora canadiana (n. Wingham, Ontário, 1931) que se estreou com uma colectânea de contos, Dancy of the Happy Shades (1968), que logo mereceu ser distinguida com o mais alto prémio literário canadiano, o Governor’s General Award. Outros livros seus foram premiados, como Lives of Girls and Women (1971), Who Do You Think You Are? (1978) ou The Progress of Love (1986). Com The Beggar Maid (1980) integrou a lista final dos candidatos ao Prémio Booker.
Outras obras: The Moons of Jupiter (1982), Friend of My Youth (1990), Open Secrets (1994), The Love of a Good Woman (1998, Giller Prize), Hateship, Friendship, Courtship, Loveship. Marriage (2001), No Love Lost (2003), Runaway (2004, Giller Prize), The View of Castle Rock (2006). As duas obras vencedoras do Giller Prize foram publicadas em tradução portuguesa pela Relógio d’Água.
PRÉMIO BOOKER INTERNACIONAL
Um dos mais prestigiosos prémios literários do mundo, o Booker Prize é, na sua versão original, atribuído a ficcionistas da Commonwealth ou da República da Irlanda, garantindo aos autores premiados um elevadíssimo número de leitores e aos editores um mercado mais alargado. O Prémio é actualmente patrocinado pelo Grupo Man, uma empresa de corretagem e investimentos. Em Junho de 2005, foi atribuída pela primeira vez a versão internacional do Booker Prize, a Ismail Kadaré, seguido de Chinua Achebe, em 2007.
O júri da edição de 2009 do The Man Booker Prize International foi constituído pelos escritores Jane Smiley (presidente), Amit Chaudhuri e Andrei Kurkov. Entre os outros candidatos estavam escritores como Peter Carey, V. S. Naipaul, E. L. Doctorow, Mario Vargas Llosa, Joyce Carol Oates e Antonio Tabucchi.
Quarta-feira, 30 de Abril de 2008
General e estadista americano (Pope’s Creek, Virgínia, 1732 - Mount Vernon, Virgínia, 1799). Rico fazendeiro da Virgínia, tomou parte na Guerra dos Sete Anos ao lado dos Ingleses, com o posto de coronel. Combateu no Canadá, onde observou o desprezo dos oficiais britânicos pelos oficiais americanos, colocando-se abertamente ao lado dos seus compatriotas logo que surgiram os primeiros conflitos, iniciado o movimento pela independência. Declarada a guerra aos Ingleses, no II Congresso de Filadélfia (1775), dirigiu-se a Boston e tomou a direcção das operações militares, que não ofereciam aos Americanos grandes perspectivas de sucesso, dada a inferioridade do seu exército, improvisado à pressa. Resolveu por isso levar a guerra ao Canadá, onde pensava que se lhe juntassem muitos franceses, recentemente anexados pelos Ingleses. Marchou sobre Quebeque, mas a operação não é secundada pelos Canadianos. Retrocedeu sobre Boston, obrigando os Ingleses a evacuarem a cidade (1776) e atacou Nova Iorque. Forçado, por sua vez, a retirar, atravessou New Jersey, cortou o Delaware* e ganhou as batalhas de Trenton (1776) e Princeton (1777). Um ano depois tomou Filadélfia e, reforçadas as suas forças pelo exército francês de Rochambeau, aniquilou os Ingleses em Yorktown (1781).
Ganhou a guerra e, reconhecida a independência do país pela Inglaterra (1783), recolheu às suas propriedades de Mount Vernon, mas viu-se obrigado à voltar à vida pública, por ter sido eleito presidente dos EUA (tomou posse em 30 de Abril de 1789). Reeleito em 1792, recusou a nova candidatura que lhe ofereceram, retirando-se definitivamente para as suas propriedades. *
* Referência na pintura à esquerda: George Washington Crossing the Delaware (1851), de Emanuel Gottlieb Leutze (Metropolitan Museum de Nova Iorque)
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Terça-feira, 25 de Dezembro de 2007
Músico de jazz canadiano (Montreal, Quebeque, 15.8.1925 - Mississauga, Ontário 24.12.2007), senhor de uma técnica pianística excepcional que lhe permitia abordar as peças mais complexas. Peterson estudou, depois de ter trocado a trompete pelo piano, com Paul de Marky, um pianista húngaro que tinha sido discípulo de uma aluno de Liszt. Em 1947 formou o seu próprio trio, depois de ter tocado na banda de Johnny Holmes. Oscar Peterson deveu muito da sua carreira ao empresário Norman Granz, que o apresentou no Carnegie Hall ao lado de Charlie Parker, Lester Young, Coleman Hawkins, Buddy Rich, Ray Brown e Ella Fitzgerald. Foi o pianista de cerca de duas centenas de discos produzidos por Granz, além dos seus próprios álbuns, sendo unanimemente reconhecido como um dos nomes cimeiros do piano no jazz do século XX. Foi distinguido com sete prémios Grammy, incluindo um pela sua carreira (1997). Em 1994, passou a integrar a Universidade de York, em Toronto, da qual foi nomeado chanceler em 1991. Em 1984 foi agraciado com a mais elevada distinção civil do Canadá e, em 2005, a sua efígie apareceu num selo, tornando-se o primeiro canadiano vivo a merecer tal distinção. *
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