«A bailarina e coreógrafa Vera Mantero foi distinguida com o Prémio Gulbenkian Arte 2009. O júri do prémio - composto por João Marques Pinto (presidente), José Gil, Raquel Henriques da Silva, Jorge Silva Melo e Salwa Castelo-Branco - destacou a "originalidade e a consistência" do trabalho da artista». Ver o resto da notícia do Público.
«VERA MANTERO nasceu em Lisboa em 1966. Treinou-se em dança clássica com Anna Mascolo e trabalhou no Ballet Gulbenkian durante cinco anos, nomeadamente com Christopher Bruce, Louis Falco, Hans van Manen, Olga Roriz e Vasco Wellenkamp. Abandonou definitivamente o treino clássico após um ano de estudos em Nova Iorque, onde estudou técnicas release, teatro, voz e composição.» Ver biografia integral aqui.
Compositor russo, sucessivamente naturalizado francês e americano (Oranienbaum, 17.6.1882 - Nova Iorque, 6.4.1971). Estudou música com Rimski-Korsakov e, em 1910, compôs, para Diaghilev, três bailados que o notabilizaram imediatamente: O Pássaro de Fogo (1910), Petruchka (1911)e a Sagração da Primavera (1913), uma obra em que o ritmo parece procurar os seus limites com uma força elementar. Antes da I Guerra Mundial deixou definitivamente a Rússia. Fixou-se em Paris (tendo vivido na Suíça durante a guerra) e, em 1934, de novo nesta capital, adquiriu a nacionalidade francesa. Em 1939 instalou-se nos EUA e em 1945 naturalizou-se americano. Procurou dar à sua música uma expressão geral e objectiva conforme era seu propósito («a composição musical é a disposição de um número determinado de sons na correlação determinada dos intervalos»). A sua primeira composição electrónica, Pastoral, data de 1959. A sua obra, abundante e multifacetada, caracteriza-se, sobretudo, pela inspiração básica e pela precisão matemática, mas também pela comovente força de expressão que a anima, características que o tornam uma das personagens mais fascinantes e universais da vida musical do século xx.
Pulcinella (bailado, 1919)
Concerto Dumbarton Oaks (1938)
Symphony in Three Movements (1945)
Missa (1948)
The Rake’s Progress (ópera, 1951)
Septeto (1953)
Agon (bailado, 1957)
Threni (oratória, 1958)
Movimentos para Piano e Orquestra (1958-1959)
As Núpcias (para solistas, coro, quatro pianos e percussão, 1923)
Rei Édipo (ópera-oratória, 1927)
Apolon Musagète (bailado, 1928)
Sinfonia dos Salmos (para coro e orquestra, 1930 e1948)
Concerto Ebony (para orquestra de jazz, 1945)
In Memoriam Dylan Thomas (tenor, quarteto de cordas e quatro trombones, 1954)Canticum Sacrum (para solistas, coro e orquestra, 1956)
Stravinsky a dirigir Pássaro de Fogo: aqui.
Bailarina russa (Moscovo, 1.2.1939 – ibid., 28.4.2009) que foi aluna da lendária Galina Ulanova e uma das vedetas do Bolchoi, para cuja companhia entrou em 1958 e onde permaneceu ao longo de três décadas, dançando os grandes clássicos: Gisèle, O Lagos dos Cisnes, Dom Quixote, etc. Trabalhou também fora do seu país, nomeadamente com Maurice Béjart (Romeu e Julieta) e Roland Petit (O Anjo Azul), tendo participado ainda no filme Traviata de Franco Zeffirelli, com o marido, o bailarino Vladimir Vassiliev. Publicou uma autobiografia com o título de «A Senhora Não», expressão por que ficou conhecida, dado o seu carácter reservado e avesso à exposição mediática.
Ekaterina Maximova como Gisèle