Jacques-Louis David, A morte de Sócrates, 1787, Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque
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Ainda que possa não ser rigoroso estabelecer o dia 15 de Fevereiro de 399 a. C. como a data da morte de Sócrates, essa atribuição é pretexto suficiente para evocarmos aqui o grande filósofo grego.
Eis como a Prof. Maria Helena Rocha Pereira inicia o seu artigo sobre Sócrates na Enciclopédia Verbo-Edição Século XXI:
«Apesar de se conhecerem numerosos pormenores da sua biografia (filho do escultor Sofronisco e da parteira Fenareta, casado com Xantipa, de quem teve filhos, residente em Atenas, sem nunca dela sair senão em serviço militar e uma vez para ir ao Istmo, acusado de corromper a juventude e de introduzir deuses novos na cidade, julgado em tribunal e condenado a morrer pela cicuta) e do seu modo de actuar (frequentando os lugares onde aparecia mais gente, como a praça pública ou os ginásios, para interrogar quem lhe aparecia, sobretudo os jovens, numa procura conjunta da verdade), poucas figuras têm sido tão discutidas.»
Os últimos dias de Sócrates são referidos no diálogo Fédon de Platão. Uma versão em português pode ser lida aqui.
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