«A hiperbólica promoção, realizada em meios de comunicação e até em reuniões científicas, das células estaminais como o caminho do futuro, para tratamento ou cura da maior parte das doenças crónicas, é eticamente reprovável, por falsear a realidade e criar expectativas que a situação presente vai dolorosamente desmentir.
(...) Recentemente anunciou-se uma possível estratégia para obtenção de células estaminais embrionárias sem destruição de embriões. (...) A ser assim, não parece que persistam sérias objecções éticas a esta técnica de obtenção de células estaminais. Porém, para que se desvaneçam as reservas, será necessário: 1. confirmar por investigadores independentes a veracidade das informações; 2. ter a garantia de que os embriões dadores de células são implantados, dando-se-lhes assim a possibilidade de permanecerem vivos: 3. verificar se a célula extraída do embrião dá, na verdade, origem a células pluripotentes, apesar de ela própria ser totipotente.» Aqui.