Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

Prémio Portugal Telecom (Brasil)/ Cristovão Tezza por O filho eterno

«Cristovão Tezza nasceu em Lages, Santa Catarina, em 1952. Em junho de 1959, morreu seu pai; dois anos depois, a família se mudou para Curitiba, Paraná.
Em1968 passou a integrar o Centro Capela de Artes Populares
, dirigido por W. Rio Apa, com quem trabalhará até 1977. Ainda em 1968, também participa da primeira peça de Denise Stoklos,  e no ano seguinte de duas montagens do grupo XPTO, dirigido por Ari Pára-Raio, sempre em Curitiba.
Em 1970 concluiu o ensino médio no Colégio Estadual do Paraná. 
No ano seguinte, entrou para a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (RJ), desligando-se em agosto do mesmo ano. Em dezembro de 1974, foi a Portugal estudar Letras na Universidade de Coimbra, matriculado pelo Convênio Luso-Brasileiro, mas como a universidade estavan fechada pela Revolução dos Cravos, passou um ano perambulando pela Europa.
Em janeiro de 1977, casou-se. Em 1984, mudando-se para Florianópolis, Santa Catarina, trabalha como professor de Língua Portuguesa da UFSC. Voltou a Curitiba em 1986, agora dando aulas na UFPR, onde leciona até hoje.

Em 1988 publicou Trapo (Brasiliense), livro que tornou seu nome conhecido nacionalmente. Nos dez anos seguintes, publicou os romances Aventuras provisórias (Prêmio Petrobrás de Literatura), Juliano pavollini, A suavidade do vento, O fantasma da infância e Uma noite em Curitiba. Em 1998, seu romance Breve espaço entre cor e sombra (Rocco) foi contemplado com o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional (melhor romance do ano); e O fotógrafo (Rocco), publicado em 2004, recebeu no ano seguinte o Prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance do ano e o Prêmio Bravo! de melhor obra.
Sua tese de doutorado (USP), Entre a prosa e a poesia - Bakhtin e o formalismo russo, foi publicada em 2002 (Rocco). Também na área acadêmica, Cristovão Tezza escreveu dois livros didáticos em parceria com o lingüista Carlos Alberto Faraco (Prática de Texto
e Oficina de Texto, editora Vozes), e nos últimos anos tem publicado eventualmente resenhas e textos críticos no jornal Folha de S. Paulo.
Em 2006, assinou contrato com a Editora Record
, que começou a relançar sua obra. Em julho de 2007 foi publicado seu novo romance O filho eterno, e foram reeditados, com novo projeto gráfico, seus romances Trapo, Aventuras provisórias e O fantasma da infância.

Em dezembro de 2007, o romance O filho eterno recebeu o Prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor obra de ficção do ano. O livro foi lançado (junho de 2008) na Itália pela editora Sperling & Kupfer (tradução de Maria Baiocchi), e já tem edições contratadas na França, Espanha e Portugal.»

 

publicado por annualia às 15:43
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