
Encenador, dramaturgo, cenógrafo, artista gráfico e pintor (Rzeszow, 1922 – Varsóvia, 24.6.2008), um dos mais importantes do pós-guerra na Polónia. Prisioneiro dos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald, formou-se em design gráfico em 1952, em Cracóvia, tornando-se professor nos anos subsequentes, nomeadamente na Academia de Belas Artes de Varsóvia.
Entre 1955 e 1963 executou os cenários para vários espectáculos e, em 1966, tornou-se director artístico do Teatro Ludowy em Nowa Huta, onde encenou diversas peças, trabalhando sempre com outras companhias como o Teatro Stary, em Cracóvia, o Teatro Slaski, em Katowice, o Teatro Wspolczesny, em Wroclaw e o Teatro Polski, em Varsóvia. Em 1971, fundou, num centro de artes de Varsóvia, o Teatr-Galeria, aí prosseguindo a sua carreira e pondo em prática os seus ideais pedagógicos relativamente às artes visuais e aos géneros artísticos. Quando a lei marcial foi imposta na Polónia, demitiu-se da direcção do centro.
Como artista plástico, Szajna representou a Polónia na Bienal de Veneza (1970 e 1990) e na Bienal de São Paulo (1979 e 1989). O seu trabalho foi particularmente notado em Itália, tendo sido distinguido com a Medalha de Ouro da Accademia Italia delle Arti e del Lavoro de Salsomaggiore Terme, em 1981. Em 1975, o teatro do Centro Cultural Eslavo de Port Jefferson (EUA) foi baptizado com o seu nome. A bibliografia sobre Szajna inclui os livros de Jerzy Madeyski e Andrzej Zurowski, Szajna (1992), e de Janusz Szajna, Jozef Szajna i jego swiat (2000).
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