Escritor, argumentista e jornalista italiano, de seu verdadeiro nome Luigi Bonardi (Bercetto, Parma, 11.11.1927 – Roma, 8.5.2008), que pertenceu ao chamado «Grupo 63», movimento vanguardista que reagiu contra o neo-realismo. Antigo colaborador do cineasta Alberto Lattuada, nos anos 50, adoptou depois uma estética muitas vezes próxima do surrealismo, na qual predomina a fantasia e o humor, Malerba obteve êxito assinalável com La scoperta dell’alfabeto (1963). Para além de romance, Luigi Malerba escreveu poesia e contos para crianças, guiões para programas de televisão, argumentos cinematográficos e narrativas de viagens e deambulações como Città e dintorni. Na sua obra destacam-se Il serpente (1966), Salto mortale (1968) – com o qual obteve o prémio Médicis – Le rose imperiali (1974), Le parole abbandonate (1977), Il pataffio (1978), Il pianeta azzurro (1986), Il fuoco greco (1990), Le pietre volanti (1992) -- distinguido com o Prémio Viareggio --, Il viaggiatore sedentario (1993), Le maschere (1994), Le galline pensierose (1994), Che vergogna scrivere (1996), Itaca per sempre (1997), La superficie di Eliane (1999), La composizione del sogno (2002), Il circolo di Granada (2002). Testa d'argento (2003), Le lettere di Ottavia (2004) e Fantasmi romani (2006).