
Escritor, moralista e panfletário francês (Paris, 20.2.1888 – Neuilly-sur-Seine, 5.7.1948). Célebre sobretudo pelo Dialogue des Carmélites (1949) e o Journal d’un curé de campagne (1936), foi um escritor comprometido ao mesmo tempo no campo religioso e no político. Dirigiu na juventude, em Rouen, L’Avant-garde, hebdomadário de inspiração monárquica. Só aos 38 anos publica o seu primeiro romance, Sous le soleil de Satan. Seguem-se L’Imposture (1927), La joie (1929), La Grande Peur des bien-pensants (1931). Durante a Guerra de Espanha toma partido contra os franquistas e publica Les Grands Cimetières sous la Lune. Exilado no Brasil, onde ficará durante toda a II Guerra Mundial, publicou Nous autres, français (1939), Lettre aux anglais (1943). Desaprovando claramente o Governo de Vichy, exortou os Franceses à resistência. Em La France contre les Robots (1947) ataca o materialismo da civilização tecnocrática. Após a sua morte foram publicados Les Enfants humiliés e Le Dialogue des Carmélites (representado em 1952).





Imagem do filme Journal d'un curé de campagne (1950),
baseado no livro de Georges Bernanos
e realizado por Robert Bresson.
Maurice Pialat passou ao cinema Sous le Soleil de Satan (1987),
vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes.