Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007

Política de ambiente: base de novo modelo de desenvolvimento

por Tomaz Espírito Santo

 

Até há relativamente pouco tempo, na avaliação de qualquer actividade, apenas eram considerados os benefícios e custos quantificáveis. Valores não quantificáveis, como é a qualidade de vida, eram praticamente esquecidos.

Actualmente, o reconhecimento do valor da qualidade do ambiente, pelas suas repercussões na vida de cada um e, em muitos casos, as consequências bem tangíveis da degradação dos ecossistemas, levaram à introdução do conceito de gestão do ambiente que envolve: 1) a consideração dos processos sociais, políticos e ambientais que poderão ser afectados pelas decisões relativas a qualquer actividade, 2) o estudo de todos os seus impactos – quantificáveis, positivos ou negativos.

Enquanto no passado os produtos, e consequentes resíduos, do sistema económico exerciam considerável impacto no ambiente, até ao ponto de o degradar, hoje é o ambiente que começa a ter um influxo crescente nas decisões dos políticos e de gestores de negócios e empresas.

 

Leia o texto integral em ANNUALIA 2007-2008.

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publicado por annualia às 12:13
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2 comentários:
De gotas_de_orvalho a 9 de Novembro de 2007 às 11:10
e em que medida o ambiente, assim perspectivado como «um influxo [desde onde? Por quem e para quê?] crescente nas decisões», não significa uma nova fonte poderosa de autoridade ou uma heteronomia em que as sociedades se tornam dependentes de pareceres científicos que legitimam mandos políticos? Para um sistema de mercado, na ilusão da liberdade de escolha, o ambiente não é um problema: desde que tenha um preço. A reciclagem não altera comportamentos de consumo, apenas altera o tratamento a posteriori dos resíduos ou desperdícios do consumo. A nível internacional impõe-se um mercado de emissões. As sociedades capitalistas têm agora que produzir a sua 'natureza' e torná-la um factor de distinção social pelas amenidades. Nada de novo. O resto são discursos de Mussolini, como dizia Gomes Ferreira, ou de Al Gore: os grandes educadores das classes populares e libertadores carismáticos.
De annualia a 9 de Novembro de 2007 às 11:43
Bem-vinda ao blog da Annualia.
O seu comentário é bem pertinente, mas convidamo-la a ler o texto na íntegra.
JC

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