Manuel Alegre foi distinguido com o Prémio D. Dinis, da Fundação Casa de Mateus, pelo livro Doze Naus, editado pela Dom Quixote. O júri foi constituído por Nuno Júdice, Vasco Graça Moura e Fernando Pinto Amaral.


Poeta e político português (n. Águeda, 1936). Como político, distinguiu-se na oposição ao regime salazarista e marcelista, tendo conhecido o exílio. Após 1974 foi governante e deputado socialista, actividade que tem mantido. Foi candidato presidencial em 2005. A sua poesia combina a intenção política com uma dimensão lírica influenciada pela poesia trovadoresca e quinhentista, mantendo uma interrogação constante sobre as relações entre a História e o destino português.
A sua biografia pode ser lida aqui.
Algumas obras: Praça da Canção (1965), O Canto e as Armas (1967), Um Barco para Ítaca (1971), Coisa Amar /Coisas do Mar (1976), Nova do Achamento (1979), Atlântico (1981), Babilónia (1983), Chegar Aqui (1984), Jornada de África (ficção, 1989), O Homem do País Azul (ficção, 1989), A Rosa e o Compasso (1991), Com Que Pena – Vinte Poemas para Camões (1992), Sonetos do Obscuro Quê (1993), Alma (ficção, 1995), As Naus de Verde Pinho (1996), Alentejo e Ninguém (1996), Pico (1998), Senhora das Tempestades (1998), Uma Carga de Cavalaria (ficção, 1999), Livro do Português Errante (2001), Cão Como Nós (2002), Rafael (2003), Doze Naus (2007).
A bibliografia completa e detalhada pode ser consultada aqui.