No século XIX o nacionalismo que fermentou nos Balcãs atingiu também a Albânia, intensificando-se a partir de 1878 sob o lema «A união das terras da Albânia num único Estado». A independência foi proclamada a 28 de Novembro de1912. A coroa albanesa foi oferecida, em 1914, ao príncipe alemão Guilherme de Wied. Este, com o deflagrar da I Guerra Mundial, abandonou o país, que mergulhou na anarquia.
Em 1925, o chefe tribal Ahmed Bey Zogu ascendeu à presidência do país, tornando-se rei constitucional em 1928. Em 1939, a Itália apoderou-se da Albânia e o rei refugiou-se no estrangeiro. A resistência contra o invasor levou ao Poder Enver Hodja, que impôs em 11 de Janeiro de 1946 a ditadura comunista que vitimou grande parte do clero católico.
As tentativas de hegemonia jugoslava e moscovita levaram à ruptura com Belgrado, em 1948, e com Moscovo, em 1961, privilegiando a Albânia as suas relações com a China, mas também rompeu com esta em 1978.
A partir de 1967, a Albânia foi o primeiro Estado de todo o Mundo que se declarou oficialmente ateu, consagrando a Constituição de 1976 o propósito de «desenvolver a propaganda ateia».
A Albânia acabou por estabelecer relações comerciais com diversos países, situação que se acelerou a partir de 1970. Em 1991, na senda das transformações verificadas no Leste europeu, o regime comunista ruiu, deixando visíveis o extremo atraso e a pobreza do país, que aderiu nessa altura ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional. Sob o ponto de vista político, a Albânia é hoje um Estado de regime multipartidário, com Assembleia legislativa e Presidente da República eleitos democraticamente e Governo nomeado pela Assembleia.