O volume Bilhetes de Colares 1982-1998 (Assírio & Alvim), de A. B. Kotter, pseudónimo de José Cutileiro, acaba de vencer, por unanimidade, o Grande Prémio de Crónica Associação Portuguesa de Escritores/C. M. de Sintra. Do júri, que se reuniu ontem, fizeram parte Ernesto Rodrigues, José Manuel de Vasconcelos e Maria Augusta Silva. Via Bibliotecário de Babel.
Escultor canadiano de origem ucraniana, de seu verdadeiro nome Leonid Molodozhanyn (Ucrânia, 1915 – Winnipeg, Canadá, 4.7.2009), cujos estudos iniciados em Leningrado, entre 1936 e 1940, prosseguiram nos Países Baixos, a partir de 1943. No final da década de 40 emigrou para a América, fixando-se em Winnipeg. Em 1989, foi feito oficial da Ordem do Canadá e, em 2000, recebeu a Ordem de Manitoba. Uma vastíssima parte da sua obra pode ser vista no Parque Assiniboine, Winnipeg.
Via Blogtailors e Livro de Estilo.
«A bailarina e coreógrafa Vera Mantero foi distinguida com o Prémio Gulbenkian Arte 2009. O júri do prémio - composto por João Marques Pinto (presidente), José Gil, Raquel Henriques da Silva, Jorge Silva Melo e Salwa Castelo-Branco - destacou a "originalidade e a consistência" do trabalho da artista». Ver o resto da notícia do Público.
«VERA MANTERO nasceu em Lisboa em 1966. Treinou-se em dança clássica com Anna Mascolo e trabalhou no Ballet Gulbenkian durante cinco anos, nomeadamente com Christopher Bruce, Louis Falco, Hans van Manen, Olga Roriz e Vasco Wellenkamp. Abandonou definitivamente o treino clássico após um ano de estudos em Nova Iorque, onde estudou técnicas release, teatro, voz e composição.» Ver biografia integral aqui.
O romance Stabat Mater (2008) de Tiziano Scarpa, editado pela Einaudi, venceu a 63.ª edição do Prémio Strega apenas com um voto de diferença par Il bambino che sognava la fine del mondo de Antonio Scurati, editado pela Bompiani. A acção do romance de Scarpa decorre em Veneza na primeira metade do século XVIII e tem como protagonista uma aluna de Vivaldi. È descrita como uma «obra narrativa intimista e de profunda respiração poética».
Tiziano Scarpa (n. Veneza, 1963) é autor de narrativas, de poesia e teatro, além de produzir textos e roteiros para palco e rádio. É colaborador de jornais e revistas. Entre as suas obras publicadas contam-se: Madrigale (teatro, 1991), Occhi sulla graticola (romance, 1996), Amore® (contos, 1998), Corriamo a casa (teatro, 2000), Nelle galassie oggi come oggi. Covers (poesia, 2001), Cosa voglio da te (contos, 2003), Kamikaze d’occidente (romance, 2003), Groppi d'amore nella scuraglia (poesia, 2005), Comuni mortali (teatro, 2005), Gli straccioni (teatro, 2005), Il professor Manganelli e l'ingegner Gadda (teatro, 2005), La custode (teatro, 2006), L’ultima casa (teatro, 2007), Amami (contos, 2007), L’inseguitore (teatro, 2008), Discorso di una guida turistica di fronte al tramonto (poesia, 2008).
O prémio Memorial LiberPress é atribuído desde o ano passado pela Asociacion LiberPress, com sede em Girona, Espanha, distinguindo a título póstumo uma personalidade que tenha lutado pela dignidade e os direitos humanos, e cujo percurso de vida possa servir de exemplo à sociedade. Ver notícia no Público.
Actor norte-americano, de ascendência checa por parte da mãe e sérvia por parte do pai, cujo verdadeiro nome era Mladen Sekulovich (Chicago, 22.3.1912 – Los Angeles, 1.7.2009). Depois de ter feito teatro desde 1937 (tendo integrado a companhia Group Theatre) e de ter chamado a atenção de Elia Kazan, que o dirigiu em peças de Arthur Miller e Tenessee Williams, estreou-se como actor de cinema num filme de Garson Kanin, They Knew What They Wanted (1940). O nome de Malden saltaria para a ribalta com o Óscar para Melhor Actor Secundário, de novo dirigido por Kazan em A Streetcar Named Desire (1951). Em 1954, Kazan coltou a dar-lhe um papel em The Waterfront, pelo qual voltou a ser nomeado. O nome Malden tornou-se, assim, habitual no cinema americano das décadas 50 e 60, facto a que não foi alheio o seu desempenho muito forte de personagens mais ou menos amorais ou duras, e um estilo de representação que se impunha, quer pela vincada personalidade do actor, quer pela sua fisionomia singular e pelo fulgor do jogo fisionómico. Em 1957, dirigiu Time Limit. No início da década de 70, protagonizou uma famosa série de televisão, que o popularizou ainda mais: The Streets of San Francisco. Regressaria, em 1984, ao protagonismo de outra série: Fatal Vision. Foi um justamente prestigiado Karl Malden que, entre 1988 e 1992, presidou à Academia das Artes e Ciências Cinematográficas. Em 1999, foi um dos defensores da entrega do Óscar Honorário a Elia Kazan.
Alguns filmes da extensa filmografia de Karl Malden: Winged Victory (1944, de George Cukor), Kiss of Death (1947, de Henry Hathaway), The Gunfighter (1950, de Henry King), Where the Sidewalk Ends (1950, de Otto Preminger), I Confess (1953, de Alfred Hitchcock), Take the Highground (1953, de Richard Brooks), Baby Doll (1956, de Elia Kazan), Fear Strikes Out (1957, de Robert Mulligan), The Hanging Tree (1959, de Delmer Daves), The Great Impostor (1961, de Robert Mulligan), One-Eyed Jacks (1961, de Marlon Brando), All Fall Down (1962) e Birdman of Alcatraz (1962), de John Frankenheimer, How the West Was Won (1962, de John Ford e outros), Gypsy (1962, de Mervyn LeRoy), Cheyenne Autumn (1964, de John Ford), The Cincinnati Kid (1965, de Norman Jewson), Nevada Smith (1966, de Henry Hathaway), Billion Dollar Brain (1967, de Ken Russell), Patton (1970, de Franklin J. Schaffner).
Já se encontra disponível o regulamento de participação na Feira EncontrArtes 2009, que se realiza no Parque de Feiras de Estremoz de 31 de Outubro a 2 de Novembro. Este evento, que decorre desde 2007, junta num mesmo espaço artes plásticas, artesanato, artes decorativas, alfarrabistas, livreiros, velharias e antiguidades, galerias, escolas e associações ligadas à cultura.
Para mais informações contactar: