Quarta-feira, 10 de Junho de 2009

Actualidade de Camões

 

«Errei todo o discurso dos meus anos»: o mais doloroso verso lírico camoniano contém a única epopeia que o homem moderno seria capaz de compreender.

 

 

Jorge Colaço, excerto de um livro não publicado

publicado por annualia às 09:13
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Sobre Agustina

publicado por annualia às 08:44
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Sexta-feira, 5 de Junho de 2009

Prémio Orange/ Marilynne Robinson

 

Marilynne Robinson (n. 1943) é autora dos romances Housekeeping (1981), seleccionado pela revista Observer como um dos 100 melhores romances de sempre, distinguido com o prémio PEN/Hemingway para o primeiro romance e nomeado para o Pulitzer, Gilead (2004) que venceu o Pulitzer e o National Book Critics Circle Award. Escreveu dois livros de ensaios: Mother Country: Britain, the Welfare State, and Nuclear Pollution (1989) e The Death of Adam: Essays on Modern Thought (1998) Com Home (2008), venceu o Orange Prize, destinado a premiar um romance escrito por uma mulher de qualquer nacionalidade, escrito em inglês e publicado no ano anterior no Reino Unido.

publicado por annualia às 10:37
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Fungos, evolução e código genético

No fim da década de 80, porém, Manuel Santos e a sua equipa da Universidade de Aveiro foram dos primeiros grupos do mundo a propor que isso não era bem assim: descobriram que as Candida conseguiram sobreviver apesar de ter sofrido uma alteração do seu código genético que deveria ter sido perfeitamente tóxica. Num trabalho hoje publicado em consórcio internacional na revista Nature, explicam pela primeira vez, graças à análise comparativa dos genomas de várias espécies diferentes de Candida, como é que essa “mudança de identidade” teve concretamente lugar.

(ver artigo no Público e artigo da Nature).

 

 

publicado por annualia às 09:41
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Quinta-feira, 4 de Junho de 2009

David Carradine (1936-2009)


Actor americano (Hollywood, 8.12.1936 - Banguecoque, 4.6.2009), filho do lendários John
Carradine que, durante cerca de meio século, fez centenas de filmes de todos os géneros, nunca deixando de actuar no palco, em peças de Shakespeare e de outros clássicos. Desta dinastia de actores fazem parte os seus irmãos Bruce, Keith e Robert. Participou em mais de duas centenas de produções, tanto no cinema como na televisão, participando em numerosíssimas séries de grande êxito. Recordam-se aqui apenas alguns filmes, a título de exemplo: Bound for Glory (1976, de Hal Ashby, sobre a vida de Woody Guthrie), O Ovo da Serpente (1977, de Ingmar Bergman), The Long Riders (1980, de Walter Hill), Kung Fu: The Movie (1986, de Richard Lang) ou, mais recentemente, Kill Bill I e II (2003 e 2004, de Quentin Tarantino). Realizou, além de episódios da série Kung Fu, os filmes You and Me (1975), Mata Hari (1978) e Americana (1983).

Mais informações sobre a impressionante carreira de David Carradine aqui. 

 

publicado por annualia às 17:05
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Boas notícias

... para quem gosta de cinema: The Auteurs.

Ver notícia do jornal Público.

 

 

publicado por annualia às 16:46
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Prémio Príncipe das Astúrias de Ciências Sociais/ David Attenborough

Sir-David-Attenborough.jpg Sir David Attenborough image by homoproteus
David Attenborough (n. Londres, 1926) formou-se em Ciências Naturais na Universidade de Cambridge (1947) e começou a trabalhar na BBC em 1952, colocando esta estação na vanguarda da produção de documentários.
Em 1954 iniciou a emissão da série Zoo Quest, ao seviço da qual viajou durante dez anos por terras remotas. En 1965 ocupou pela primeira vez um cargo directivo na BBC 2 e foi responsável pela chegada da televisão a cores ao Reino Unido. Em 1969 foi nomeado director de programas, cargo em que permaneceu durante varios anños. Hoje, é presidente da Real Sociedade para a Conservação da Natureza, membro da Royal Society de Londres e do conselhoo de administração do Museu Britânico e do Real Jardim Botânico de Kew.
Retomou o seu trabalho de realizador em 1973 e criou uma vintena de programas de divulgação daa natureza como Eastwards with Attenborough ou The Ribal Eye. Em 1979 escreveu, dirigiu e apresentou aquela foi então considerada a série mais ambiciosa produzida na BBC, Life on Earth. Mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo viram esta série, um marco da divulgação científica. Outras séries se seguiram como The living planet (1984), The trials of life (1990), Life in the freezer (1993), The Private Life of Plants (1995), The Life of Birds (1998), State of the Planet (2000), The Blue Planet (2001), The Life of Mammals (2002), Life in the Undergrowth (2005), Planet Earth (2006) e Life in cold blood (2008).
Para além da sua filmografia, é preciso destacar a sua produção bibliográfica, traduzida em títulos como Zoo Quest to Guyana (1956), Quest in Paradise (1960), The Tribal Eye (1976), Life on Earth (1979), The Living Planet (1984), The First Eden (1987), The Trials of Life (1990), The Private Life of Plants (1994), The Life of Mammals (2002) e Life in the Undergrowth (2005). Life on Air (2005) é um relato autobiográfico que abrange toda a sua carreira profissional.
É colaborador, desde a sua criação em 1989, e seu patrono desde 2003, do World Land Trust, uma sociedade de conservação da natureza que compra terras e áreas de selvas tropicais como forma de contribuir para a conservação dos animais que viven nelas. O World Land Trust já ajudou a adquirir e a proteger mais de 1214 km2 de habitats ricos em fauna e flora no Belize, Costa Rica, Filipinas, América do Sul e no Reino Unido.
Foi nomeado em 1985 Cavaleiro do Império Británico pela Rainha Isabel II de Inglaterra, a qual, em 2005, o distinguiu com a Ordem de Mérito. Doctor honoris causa por várias universidades, recebeu a Medalha de Prata da Real Sociedade de Televisão e da Sociedade Zoológica de Londres, para além da Medalha de Ouro da Academia de Ciências Naturais de Filadélfia e a dos fundadores da Real Sociedade de Geografia (Reino Unido). Além destas distinções, possui a Medalha da Real Sociedade Geográfica Escocesa e da Real Sociedade de Artes (EUA). Recebeu também o Prémio Kalinga da UNESCO (1981), o Emmy International Award (1985), o Golden Kamera Award (Alemanha, 1993), o prémio Michael Faraday da Royal Society de Londres (2003) e, um ano depois, o primeiro Prémio Descartes de Comunicação Científica da Comissão Europeia. Em 2007, foi-lhe concedida a Medalha do Instituto de Ecologia e Gestão Ambiental do Reino Unido e, posteriormente, recebeu títulos honorários das universidades britânicas de Aberdeen, Exeter e da Kingston University, de Londres.
publicado por annualia às 16:26
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Francisco de Andrade: 150 anos do nascimento


Barítono português (1859-1921), irmão mais novo do tenor António de Andrade, que, em 1881, foi para Itália, onde estudou com Miraglia e Ronconi. Estreou-se em São Remo, na ópera Aída, de Verdi, tendo depois percorrido toda a Europa. Em Portugal ficou célebre a sua interpretação de Rigoletto (1887). Na Alemanha, onde desempenhou a função de cantor da Real Câmara da Baviera (1896), foi considerado o melhor intérprete de todos os tempos do Don Giovanni de Mozart. Do seu vasto reportório salientam-se ainda Guilherme Tell, Baile de Máscaras, Força do Destino, Traviatta, D. Manfredo, Fausto, Lucia de Lamermoor, A Africana e Barbeiro de Sevilha, que cantou (1918), pela última vez, em Portugal.


Ver outros detalhes aqui.

publicado por annualia às 11:33
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Quarta-feira, 3 de Junho de 2009

Prémio Camões/ Arménio Vieira


Poeta cabo-verdiano de seu nome completo Arménio Adroaldo Vieira e Silva (n. Praia, 29.1.1941). Estudante liceal até ao 6.º ano em São Vicente, a actividade de meteorologista fixou-o na ilha natal de Santiago, onde também fez jornalismo e foi professor de Português. Quando, em 1964, tem de sair de Cabo Verde para servir militar em Portugal, já o seu nome figura entre a «novíssima» geração de poetas que, através de uma página literária de vida efémera -- «Seló» (duas edições em 1962) -- do jornal Notícias de Cabo Verde, se propunha como um movimento renovador que, sem ruptura com as coordenadas estéticas e socioculturais dos movimentos da Claridade e da Certeza, convocasse a consciência colectiva pela «necessidade de protestar e dar alarme» perante as crises típicas dos «flagelados do vento leste».

Arménio Vieira assume vigorosamente a «sua» consciência, opondo (ou substituindo) à tópica anterior do evasionismo e da resignação o «poema/ que se há-de escrever/ na hora exacta/ em que os homens despertarão/ para uma vida plena/ de consciência da terra». Esta «consciência» trasmuda-se para um cosmopolitismo europeizante no seu único romance, No Inferno, o qual, «marimbando na lógica e no encadeamento natural dos acontecimentos, umas vezes com base em ocorrências de natureza autobiográfica e outras vezes a partir de ideias e motivos tomados de empréstimo a uma vasta literatura pretérita», se definiria como um anti-romance. Está incluído em várias antologias e revistas, designadamente em Cabo Verde (1962 e 1978), Mákua (1963), Vértice (1971), no Reino de Caliban (Manuel Ferreira, 1975), Raízes (Cabo Verde, 1978), Contratempo (Luís Romano, 1982), África (1986) e 50 Poetas Portugueses (Manuel Ferreira, 1989). Prefaciou, em 1987, o livro de Baltazar Lopes, Os Trabalhos e os Dias, e publicou em livro: Cabo Verde (1979), Cântico Geral (1981), Poemas (1981), O Eleito do Sol (1989, 1992), No Inferno (2001), MITOgrafias (2006).

Leonel Cosme
em Biblos - Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa
(volume 5, cols. 846-847, Lisboa, 2005)

Ver notícia no Público

publicado por annualia às 09:21
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Terça-feira, 2 de Junho de 2009

Verbo Clássicos: booktrailer 3

Versão actualizada com as novas capas.

 

Versão no YouTube aqui.
Blog da colecção aqui.

publicado por annualia às 11:28
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Diogo de Macedo: 50 anos da morte

  

Escultor, museólogo e historiador de arte português (Vila Nova de Gaia, 22.11.1889 - Lisboa, 19.2.1959) que viajou por toda a Europa e viveu durante muitos anos em Paris. Em 1944 foi nomeado director do Museu Nacional de Arte Contemporânea (hoje Museu do Chiado). Como escultor, concorreu a exposições colectivas e realizou algumas exposições individuais em Portugal, e a sua obra encontra-se espalhada por edifícios e praças públicas, museus e colecções particulares. Como museólogo a sua obra é considerável, mas foi sobretudo como crítico, historiador e cronista que se distinguiu. Deixou uma obra vasta sobre temas de arte e ainda milhares de páginas dispersas.

Ver biografia na página do Centro de Arte Moderna.
Obras de Diogo de Macedo na Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian.

publicado por annualia às 10:27
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Segunda-feira, 1 de Junho de 2009

Museu Hergé


O Museu Hergé, que abre ao público na terça-feira, dia 2 de Junho, visa dar a conhecer as "múltiplas facetas" do artista belga, mas ao longo das diversas salas de exposição Georges Remi tem sempre a "concorrência" da sua mais notável criação, Tintim. Ver texto integral da notícia do Público.

 

publicado por annualia às 12:16
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