«Cristovão Tezza nasceu em Lages, Santa Catarina, em 1952. Em junho de 1959, morreu seu pai; dois anos depois, a família se mudou para Curitiba, Paraná.
Em1968 passou a integrar o Centro Capela de Artes Populares, dirigido por W. Rio Apa, com quem trabalhará até 1977. Ainda em 1968, também participa da primeira peça de Denise Stoklos, e no ano seguinte de duas montagens do grupo XPTO, dirigido por Ari Pára-Raio, sempre em Curitiba.
Em 1970 concluiu o ensino médio no Colégio Estadual do Paraná. No ano seguinte, entrou para a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (RJ), desligando-se em agosto do mesmo ano. Em dezembro de 1974, foi a Portugal estudar Letras na Universidade de Coimbra, matriculado pelo Convênio Luso-Brasileiro, mas como a universidade estavan fechada pela Revolução dos Cravos, passou um ano perambulando pela Europa.
Em janeiro de 1977, casou-se. Em 1984, mudando-se para Florianópolis, Santa Catarina, trabalha como professor de Língua Portuguesa da UFSC. Voltou a Curitiba em 1986, agora dando aulas na UFPR, onde leciona até hoje.
Em 1988 publicou Trapo (Brasiliense), livro que tornou seu nome conhecido nacionalmente. Nos dez anos seguintes, publicou os romances Aventuras provisórias (Prêmio Petrobrás de Literatura), Juliano pavollini, A suavidade do vento, O fantasma da infância e Uma noite em Curitiba. Em 1998, seu romance Breve espaço entre cor e sombra (Rocco) foi contemplado com o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional (melhor romance do ano); e O fotógrafo (Rocco), publicado em 2004, recebeu no ano seguinte o Prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance do ano e o Prêmio Bravo! de melhor obra.
Sua tese de doutorado (USP), Entre a prosa e a poesia - Bakhtin e o formalismo russo, foi publicada em 2002 (Rocco). Também na área acadêmica, Cristovão Tezza escreveu dois livros didáticos em parceria com o lingüista Carlos Alberto Faraco (Prática de Texto e Oficina de Texto, editora Vozes), e nos últimos anos tem publicado eventualmente resenhas e textos críticos no jornal Folha de S. Paulo.
Em 2006, assinou contrato com a Editora Record, que começou a relançar sua obra. Em julho de 2007 foi publicado seu novo romance O filho eterno, e foram reeditados, com novo projeto gráfico, seus romances Trapo, Aventuras provisórias e O fantasma da infância.
Em dezembro de 2007, o romance O filho eterno recebeu o Prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor obra de ficção do ano. O livro foi lançado (junho de 2008) na Itália pela editora Sperling & Kupfer (tradução de Maria Baiocchi), e já tem edições contratadas na França, Espanha e Portugal.»
Bailarino e coreógrafo americano (West Brighton, Nova Iorque, 1929 - Chicago, 29.10.2008). Estudou dança clássica em Seatle, com Mary Ann Wells, e trabalhou dança moderna com May O`Donnell. Foi primeiro bailarino do Robert Joffrey Ballet, do qual vei a ser director artístico. Em 1963 era já co-director do American Ballet Center. Distinguiu-se, sobretudo, como autor de obras em que os estilos académico-clássico, romântico e neoclássico se fundem na estética da modern dance. As suas obras são brilhantes e eminentemente teatrais.
Gerald Arpino era membro do Arts Advisory Committee do New York International Festival of the Arts e integrava a administração de The Chicago Academy for the Arts. Era doutor honoris causa pelo College of Staten Island, City University of New York, e pelo Wagner College. Foi distinguido, em 1974, com o prémio da Dance Magazine e com a medalha Vaslav Nijinsky. Em 2005, entre outras diversas distinções, recebeu o Prémio de Carreira da Chicago National Association of Dance Masters. Em 2006, foi agraciado pelo presidente italiano com a condecoração de Grande Oficial da Ordine della Stella della Solidarietà Italiana. Em 2007, tornou-se Director Artístico Emérito do Joffrey Ballet.
Obras Princ.: Partita for four (1961), Ropes (1961), Sea Shadow (1963), Incubus (1962), Palace (1963), Viva Vivaldi (1965), Olympics (1965), Nightwings (1966); The Clowns (1968), Trinity (1969); Valentine (1971), Kettentanz (1971); Sacred Grove on Mount Tamalpais (1972), Relativity of Icarus (1974), Orpheus Times Light (1976), Suite Saint-Saëns (1978), Celebration (1980), Light Rain (1981), Round of Angels (1983), Ruth: Ricordi Per Due (2004).
Veja um entrevista com Gerald Arpino aqui.
High School Musical 3: o filme da Disney
(estreia hoje 30 de Outubro)
High School Musical 3: os livros da Verbo
A American Publishers Association acaba de anunciar um acordo com o Google que permitirá alargar o acesso on line a livros fora do mercado, permitindo também aos editores incluir, se quiserem, livros em publicação. O acordo inclui a criação de mecanismos de pagamento de direitos aos autores e aos editores.
Ver mais aqui.
O Dão: auto-estima, organização e acção para agarrar o futuro
por
Arlindo Cunha
Economista, Presidente da Escola de Estudos Avançados das Beiras e
ex-Ministro da Agricultura
(clique para aumentar)
O texto integral dos artigos de ANNUALIA 2008-2009 está apenas disponível na edição em papel, que pode ser adquirida em www.editorialverbo.pt ou em qualquer boa livraria do País.
O Prémio Sakharov 2008 para a liberdade de pensamento, concedido pelo Parlamento Europeu, foi atribuído ao dissidente chinês Hu Jia, apesar das pressões exercidas por Pequim.
Hu Jia é um activista dos direitos humanos, da protecção ambiental e da luta contra a Sida, foi condenado a três anos e meio de prisão em Abril, acusado de «incitamento à subversão do poder estatal», depois de, em 2007, ter testemunhado, através de teleconferência, sobre os direitos humanos na China, no subcomité dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu. (Fonte: Público)
Dama de honor na corte de Heiankyô, em Quioto, é autora (c. 978 - c. 1014) da obra capital da literatura romanesca do Japão, Genji monogatari, que, segundo René Sieffert, constitui um fresco monumental da sociedade e da vida na corte do seu tempo que não tem equivalente ocidental antes do século XIX.
Educada pelo pai, um homem culto e autor de poemas em chinês clássico, Murasaki destacou-se no dealbar do milénio pela sua vasta cultura, tendo sido escolhida pelo poderoso Michinaga para educar a imperatriz Shoshi, a qual seguiu no recolhimento religioso a que se dedicou depois da morte, em 1011, do marido, o imperador Ichijô.
Genji monogatari (agora em edição portuguesa da Relógio d'Água, com o título O Romance do Genji) é constituído por 54 livros que ocupam cerca de duas mil páginas cujo conteúdo abrange três gerações ao longo de setenta anos, «mas sempre o mesmo jogo do amor e da ambição, retomado sem cessar, com pequeníssimas variantes, por novos actores que não são mais do que gotas de água no rio do tempo.» (René Sieffert)
Diz este mesmo autor que, nesta obra fundamental, «a acuidade da análise psicológica consegue fazer esquecer a distância no espaço e no tempo de tal modo que, apesar da diferença de usos e costumes, o leitor moderno retém sobretudo uma surpreendente impressão de verdade humana universal.»
Pintor surrealista australiano (Hornsby, Sydney, 21.11.1915 – Sydney, 20.10.2008) que realizou a sua primeira exposição quando era ainda estudante no Sydney Teachers College, em 1939. Manteve, desde então, actividade constante quer como pintor, quer como escritor. Durante a II Guerra Mundial, entre 1941 e 1944, ensinou arte na Kogarah Girls High School, tendo posteriormente exercido actividade docente no Sydney Teachers College. Depois da guerra terminar, viajou por Inglaterra e na Europa, tomando contacto com a pintura europeia antiga, bem como com a pintura surrealista de Dalí, Max Ernst e Magritte.
Como historiador de arte, Gleeson publicou um trabalho importante sobre William Dobell (1964), seguindo-se Masterpieces of Australian Painting (1969), Colonial Painters -1788-1800, Impressionist Painters - 1881-1930 e Modern Painters 1931-1970 (1971), Robert Klippel (1983). A edição dos seus Selected Poems data de 1993.
A última grande mostra do seu trabalho foi a exposição retrospectiva com o título «James Gleeson: Beyond the Screen of Sight», realizada em 2005, na National Gallery de Victoria, em Melbourne, e na National Gallery da Austrália, em Canberra.