O senhor é favorável à unificação da grafia entre os países de língua portuguesa?
A unificação interessa muito mais ao Brasil que a Portugal. Já houve várias tentativas de criar uma normatização única para os sete países. Por trás disso há o interesse do Brasil em vender livros didáticos para Angola. Acredito que as modificações previstas para este processo são desnecessárias e não tocam em pontos importantes como a extinção do hífen. Para mim, estão trocando uma porcaria por outra. Torço para que os portugueses digam não.
Escritor, argumentista e jornalista italiano, de seu verdadeiro nome Luigi Bonardi (Bercetto, Parma, 11.11.1927 – Roma, 8.5.2008), que pertenceu ao chamado «Grupo 63», movimento vanguardista que reagiu contra o neo-realismo. Antigo colaborador do cineasta Alberto Lattuada, nos anos 50, adoptou depois uma estética muitas vezes próxima do surrealismo, na qual predomina a fantasia e o humor, Malerba obteve êxito assinalável com La scoperta dell’alfabeto (1963). Para além de romance, Luigi Malerba escreveu poesia e contos para crianças, guiões para programas de televisão, argumentos cinematográficos e narrativas de viagens e deambulações como Città e dintorni. Na sua obra destacam-se Il serpente (1966), Salto mortale (1968) – com o qual obteve o prémio Médicis – Le rose imperiali (1974), Le parole abbandonate (1977), Il pataffio (1978), Il pianeta azzurro (1986), Il fuoco greco (1990), Le pietre volanti (1992) -- distinguido com o Prémio Viareggio --, Il viaggiatore sedentario (1993), Le maschere (1994), Le galline pensierose (1994), Che vergogna scrivere (1996), Itaca per sempre (1997), La superficie di Eliane (1999), La composizione del sogno (2002), Il circolo di Granada (2002). Testa d'argento (2003), Le lettere di Ottavia (2004) e Fantasmi romani (2006).
Foi posto a circular no dia 6 de Maio de 1840 o primeiro selo do mundo com as características dos selos que hoje conhecemos: de preço fixo, pré-pago e com o verso preparado para ser colado. Conhecido como «Penny Black», foi criado por Rowland Hill e iniciou a longa série de selos ingleses com a efígie de perfil da rainha Vitória.
Isabel da Nóbrega (n. Lisboa, 1925) estreou-se, em 1951, com a narrativa Os Anjos e os Homens. Com o romance Viver com Os Outros (1964) recebeu o Prémio Camilo Castelo Branco. As personagens, ao viverem em sociedade e na solidão, conservam com o mundo contemporâneo uma relação simultaneamente breve e intensa. Colaborou, com crónicas, na imprensa e mantém na rádio um programa sobre livros e leituras. A escritora portuguesa, a quem José Saramago originalmente dedicou Memorial do Convento, foi agora distinguida com o Prémio de Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores.
Outras obras: Filho Pródigo (teatro, 1954), Já não há Salomão (narrativa, 1966), Solo para Gravador (contos, 1973), Quadratim (crónicas, 1976), O Amor Difícil (teatro).
Monumento, em Madrid, na Praça Dois de Maio, aos capitães Luis Daoíz e Pedro Velarde, os oficiais que desobedeceram Às ordens e se juntaram à rebelião.
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*