Poeta peruana (Lima, 10.8.1926 – ibid., 12.3.2009) que, em 1949, se instalou em Paris e aí, por intermédio de Octavio Paz, se relacionou com numerosas figuras das letras e das artes. Viveu depois em Florença e Washington, regressando ao Peru em 1962. Entre as suas obras contam-se Ese puerto existe (1959), Luz de día (1963), Valses y otras confesiones (1971), depois incluídas em Canto Villano (1978). O volume Como Díos en la nada compreende poesia entre 1948 e 1998. Considerada um dos nomes maiores da literatura do seu país, Blanca Varela foi distinguida com importantes prémios: Prémio Octavio Paz de Poesia e Ensaio (2001), Prémio Cidade de Granada (2006), Prémio Federico García Lorca (2007) e o o Prémio de Poesia Ibero-americana Rainha Sofia (2007).