Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009

Jaime Isidoro (1924-2009)


Pintor e galerista (Porto, 21.3.1924 - ibid., 21.1.12009), fundador, em 1978, da Bienal de Vila Nova de Cerveira. Estudou desenho e pintura na Escola Soares dos Reis, no Porto, e realizou na sua cidade a primeira exposição individual em 1945. Jaime Isidoro - História de Um Olhar, álbum feito em colaboração com Lurdes Castro, e o melhor testemunho do conjunto da sua obra pictórica, foi publicado pelas Edições Asa que, sobre o pintor,
publicita:

«A carreira de pintor de Jaime Isidoro (...) situa-se em dois momentos afastados no tempo que demarcam duas fases diferenciadas: uma primeira situada entre os meados dos anos 40 e os meados dos anos 50 do séc. XX e uma segunda desenvolvida a partir da segunda metade da década de 80 até à actualidade.
Naquela primeira fase, Jaime Isidoro foi largamente premiado, tendo recebido praticamente todos os prémios institucionais então atribuídos ma sua área.
O artista sempre manteve, paralelamente à actividade pictórica, uma vasta acção de animador cultural, galerista, professor, estando ligado a momentos fundamentais da história das artes plásticas na cidade do Porto e no país. Em 1954, funda a Galeria Alvarez, por onde passaram também nomes interessantes da arte portuguesa.
Evidenciando um interesse especial pela concretização de projectos culturais inovadores, promoveu os Encontros Internacionais de Arte nos anos 70 e editou, na mesma época, a Revista de Artes Plásticas, que teve colaboração dos principais críticos e artistas portugueses daquele período. Foi ainda responsável pela criação da Bienal de Vila Nova de Cerveira no início da década de 80. Em 1999, no âmbito da X Bienal, foi-lhe prestada uma grande homenagem.
Essencialmente reconhecido pela prática exímia da aguarela, Jaime Isidoro é um pintor versátil que conjuga uma delicada aprendizagem académica com um claro sentido inovador. As suas obras sobre o Porto encontram-se entre as que melhor souberam dar expressão iconográfica à cidade. Sem nunca sair de uma matriz considerada tradicional, permitiu-se, em diferentes momentos da sua carreira, e com certa contenção, assinar obras onde a ousadia deixa uma marca importante.»

publicado por annualia às 16:48
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1 comentário:
De Hugo a 22 de Julho de 2009 às 02:19
Um abraço ao eterno aguarelista Portuense.

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