Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009

Giselher Klebe (1925-2009)

 Giselher Klebe Photo: Bote & Bock

Compositor alemão (Mannheim, 28.6.1925 – Detmold, 5.10.2009), discípulo de Josef Ruder e de Boris Blacher. Enveredando pelo dodecafonismo, compareceu nos festivais de Darmstadt e Donaueschingen, onde a sua música adquiriu notoriedade. Klebe não se eximiu a tomar posições críticas nos domínios da política e da cultura, que de algum modo se reflectem na cantata Raskolnikov Traum (1956), baseada em textos do poeta Hans Magnus Enzensberger. A obra de Giselher Klebe revela a sua vocação dramática, incindindo na ópera (por exemplo, Die Räuber, 1957, baseada em Schiller; Die Ermordung Cäsars, 1959, baseado em Shakespeare; Alkmene, 1961, baseada em Kleist; Die tödlichen Wünsche, 1962, baseado em Balzac; Figaro lässt sich scheiden, 1963, baseado em Ödön von Horváth; Jacobowsky und der Oberst, 1965, baseado em Franz Werfel; Das märchen von der schönen Lilie, 1969, baseado em Goethe; Ein Waher Held, 1975, baseado em John Millington Synge; Das Rendez-Vous, 1977; Chlestakows Wiederkehr, 2008, baseada em Gogol) e a música para ballet (Das Testament, 1972). Para além de música para orquestra, Kelbe compôs também música de câmara e música sacra (Stabat Mater, 1964).

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Segunda-feira, 5 de Outubro de 2009

Mercedes Sosa (1935-2009)

Cantora argentina (San Miguel de Tucumán, 9.7.1935 – Buenos Aires, 4.10.2009) conhecida pelo empenhamento social e político da sua música, que se caracterizou sempre pelas suas raízes populares. Impedida de cantar no seu país, em 1980 exilou-se em Paris, fixando-se depois em Madrid. Deu concertos pelas Américas e na Europa, muitas vezes ao lado de outros cantores importantes, como Milton Nascimento, Chico Buarque de Holanda ou Caetano Veloso. Notícia do jornal Público aqui. Biografia detalhada e discografia aqui.

 

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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009

O tango foi declarado Património da Humanidade

 

 

 

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Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009

Alicia de Larrocha (1923-2009)

Pianista espanhola (Barcelona, 23.5.1923 – ibid., 25.9.2009) que, aos 11 anos, deu o seu primeiro concerto como solista em Madrid. Foi só no final da década de 40 que iniciou uma carreira internacional que a levaria a diversos pontos do mundo, que se rendeu ao seu talento. Tocou com numerosos agrupamentos de câmara e orquestas sinfónicas, dirigida por grandes maestros. Tocou o Concerto para Dois Pianos, de Francis Poulenc com o próprio compositor. Federicou Mompou, de quem era amigo, compôs diversas peças dedicadas à pianista. Em 1959 tornou-se directora da Academia Marshall (foi discípula do pianista Frank Marshall), em Barcelona. Foi uma defensora e divulgadora incansável da música para piano espanhola, que interpretou ao longo da carreira com brilho inexcedível. Ficou conhecida pela autenticidade das suas interpretações, servidas por um gosto e uma técnica irrepreensíveis. Além da música espanhola, Alicia de Larrocha foi exímia intérprete da música impressionista francesa, mas o seu reportório era bem mais alargado, tendo gravado, por exemplo, concertos para piano de Mozart com a English Chamber Orchestra, dirigida por Sir Colin Davis. Entre muitas distinções, nacionais e internacionais, foi-lhe atribuído o Prémio Príncipe das Astúrias.

Alicia de Larrocha a tocar um concerto para piano de Ravel, em 1997.

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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

U2 360º Tour 2010 em Coimbra

Os U2 anunciaram o seu regresso a Portugal em Outubro de 2010, como também se pode ler aqui.

Boa altura, pois, para adquirir ou recordar o conjunto de conversas com Bono, publicadas em livro e editadas entre nós pela Ulisseia, e que constituem uma viagem pelo pensamento e percurso da personalidade mais marcante dos U2.

 

Aqui ficam algumas imagens do concerto de abertura:

 

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Terça-feira, 22 de Setembro de 2009

Parviz Meshkatian (1955-2009)

  

Músico iraniano (Neishabur, 1955 – Teerão, 21.9.2009) que aprendeu inicialmente com o seu pai, tendo ingressado depois na Academia de Artes de Teerão, onde aprendeu a conhecer o reportório da música persa clássica, centrando a sua atenção em dois instrumentos clássicos: o santur e o setar. Tornou-se virtuoso do primeiro daqueles instrumentos. Em 1977, fundou o Aref Ensemble, no seio do qual se revelaram novos músicos e vocalistas e com o qual gravou peças compostas por si e deu concertos, na Europa e na América, correspondendo a um esforço de tornar conhecida a música persa fora das fronteiras do país. Desempenhou, nos últimos anos, um papel importante no desenvolvimento da música no Irão, no âmbito da Fundação Artística e Cultural Chavosh. Profundo conhecedor da tradição e professor na Universidade de Teerão, foi também um inovador na execução técnica do santur, ao qual associou um novo colorido orquestral.

 

 

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Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009

Leon Kirchner (1919-2009)

 

Compositor e chefe de orquestra americano de ascendência russa (Brooklyn, Nova Iorque, 24.1.1919 – Manhattan, Nova Iorque, 17.9.2009) que estudou sob a direcção de Schönberg, Roger Sessions e Ernest Bloch. Identificado com a estética da 2.ª escola de Viena, soube sempre permanecer fiel a um estilo muito pessoal, nunca tendo adoptado integralmente a ortodoxia da música dodecafónica. Recebeu o prémio Naumburg pelo seu Concerto para piano n.º 1 e foi distinguido com o prémio Pulitzer da Música (1967) com o seu Quarteto n.º 3, com banda magnética. Foi compositor residente no Festival de Música de Câmara de Santa Fé e no Centro Musical de Tanglewood, tendo por diversas vezes sido responsável pela direcção de orquestras em festivais, como o de Aldeburgh. Foi professor de Música em Harvard entre 1961 e 1989. Um dos seus mais notáveis discípulos foi o violoncelista Yo-Yo Ma.

Algumas obras: Sonata para piano (1948), Quarteto de cordas n.º 1 (1949), Sinfonia (1951), Sonata concertante para violino e piano (1952), Concerto para piano n.º 1 (1953), Tocatta, para orquestra de câmara (1955), Quarteto de cordas n.º 2 (1958), Concerto para violino, violoncelo, 10 sopros e percussão (1960), Concerto para piano n.º 2 (1963), Words from Wordsworth, para coro misto a capella (1966), Quarteto de cordas n.º 3 (1966), Música para orquestra (1969), Lily, ópera em 3 actos (1977, libreto baseado em Saul Bellow), Música para Flauta e Orquestra (1978), The Twilight Stood, para soprano e piano (1982), Para Violino Solo (1986), Para Viloncelo Solo (1986), Cinco peças para piano (1987), Tríptico, para violino e violoncelo (1988), Para Violino Solo II (1988), Música para Orquestra II (1990), Música para violoncelo e orquestra (1992), Para a mão esquerda (1995), Of Things Exactly As They Are, para soprano, barítono, coro e orquestra (1997).

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Sexta-feira, 4 de Setembro de 2009

Erich Kunzel (1935-2009)

 

Director de orquestra americano (Nova Iorque, 21.3.1935 – Swan’s Island, Maine, 2.9.2009) que esteve à frente da Cincinnati Pops Orchestra desde que foi criada pela direcção da Cincinnati Symphony, em 1977, com o propósito de expandir as audiências na música sinfónica. Kunzel estudou em Harvard e depois na Brown University, tendo sido assistente de Pierre Monteux. O estilo de Kunzel adaptou-se plenamente a esta missão, escolhendo um reportório que ia de Beethoven a Copland, passando pelos Beatles, Billy Joel ou bandas sonoras de filmes da Disney e de James Bond. Erich Kunzel foi convidado a dirigir muitas orquestras, entre as quais a Sinfónica de Boston e os Boston Pops, a Sinfónica de Chicago, de Filadélfia, de São Francisco e de Londres. Desde 1991, dirigiu, no Capitólio, a National Symphony nos concertos do Memorial Day e do Dia da Independência. Recebeu a Medalha Nacional das Artes em 2006. Em 2009 dirigiu os Cincinnati Pops em Pequim, durante as cerimónias de abertura do Jogos Olímpicos.

 

 

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Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009

Heinz Holliger distinguido com o Prémio Europeu de Cultura

O Prémio Europeu de Cultura, criado em 1993 e patrocinado pelo Príncipe da Dinamarca, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o Parlamento Europeu e a Fundação Europeia para a Cultura recompensa, todos os anos, personalidades já consagradas, bem como outras menos conhecidas.

Entre os laureados na edição de 2009, conta-se o oboísta, compositor e director de orquestra suíço Heinz Holliger (n. Langenthal, cantão de Berna, 21.5.1939). Holliger fez os estudos musicais nos conservatórios de Berna, Basileia e Paris. Oboísta de eleição, obteve o 1.º prémio no concurso internacional de Genebra, em 1959, e no concurso de Munique, em 1961. É um fenómeno de virtuosismo digital com uma precisão e clareza total de ataques, mas também senhor de um fraseado perfeito e de uma declamação impressionante. Domina o relativamente escasso repertório do oboé, do barroco aos nossos dias, apresentando-o sistematicamente em concertos e gravações. Quase todos os grandes compositores da segunda metade do século XX compuseram para Heinz Holliger. Como compositor, tem revelado uma atenção cuidada às capacidades instrumentais e tem escrito sobretudo para conjuntos de câmara, identificando-se com uma estética pós-serial. Obteve grande êxito com a ópera Schneewitchen, com libreto de Robert Walser, bem como com o seu Concerto para Violino ou o Ciclo Scardanelli.

Heinz Holliger já foi distinguido com numerosos outros prémios como o Prémio da Associação de Músicos Suíços, o Prémio Léonie Sonning (Dinamarca), o Prémio de Arte da cidade de Basileia, o Prémio de Música Ernst von Siemmens, da cidade de Frankfurt, o prémio Abbiati da Bienal de Veneza, o Prémio do Festival de Zurique, além do doutoramento honoris causa pela Universidade de Zurique.

Heinz Holligar tem trabalhado com grandes orquestras mundiais, incluindo a Filarmónica de Berlim, a Orquestra de Cleveland, a Concertgebouw Orchestra de Amesterdão, a London Symphony Orchestra, a Filarmónica de Viena, a Orquestra Tonhalle de Zurique, a Orquestra da Suisse Romande, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Câmara da Europa.

 

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Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009

Hildegard Behrens (1937-2009)

Soprano alemã (Varel, Oldenburg, 9.2.1937 – Tóquio, 18.8.2009) que se notabilizou no reportório wagneriano. Iniciou a sua carreira em 1971 a cantar Mozart, em Freiburg im Breisgau, integrando depois da Ópera do Reno, em Dusseldorf, onde Leonard Bernstein a descobriu e convidou para gravar Salomé, de Richard Strauss. Em 1976 estreou-se em Covent Garden e logo depois no Met, onde cantou o Tannhäuser. Em 1977, a sua interpretação de Salomé no Festival de Salzburgo afirmou-a definitivamente como cantora de topo. Nos anos seguintes fez o Fidelio em Salzburgo com Bernstein e no Met com Karl Böhm, mas apareceu também como Elektra, Sieglinde, Isolde, Donna Anna, Brünnhilde, entre outros papéis. Em 1981 fez, em Munique, uma gravação histórica de Tristan und Isolde com Bernstein, repetindo o enorme sucesso ao vivo em Nova Iorque. Em Bayreuth (1983) fez a Brünnhilde sob a direcção de Solti, levando a crítica a afirmá-la como uma das maiores intérpretes de sempre daquele papel. Em 1996, de novo em Munique, fez uma aclamadíssima Isolde dirigida por Lorin Maazel. No mesmo ano e com o mesmo maestro, fechou o Festival de Salzburgo de novo com a Elektra, tendo sido declarada como Artista do Ano pela revista alemã de ópera, Orpheus. Em 1999 estreou em Salzburgo a ópera que Luciano Berio escreveu para ela, Cronaca del Luogo. Continuou a apresentar-se nas grandes salas de ópera e de concerto, na Europa e nos EUA. Em 1997 foi de novo declarada Artista do Ano, desta vez pela revista Opernwelt. Porém, a sua fama como cantora das obras de Strauss e Wagner, não reduziu a sua versatibilidade, aparecendo, por exemplo, ao lado de Placido Domingo na produção da Tosca que Zeffirelli realizou para o Met. No lied, o seu reportório estendeu-se de Bach a Hugo Wolff, passando por Mozart. Na edição de 21 do Festival de Salzburgo cantou o papel de Kostelnicka numa produção da Jenufa de Janácek, sob a direcção de John Eliot Gardner, demonstrando a sua capacidade de aumentar incessantemente o seu reportório, onde se incluíram por exemplo Pierrot Lunaire, de Schoenberg ou Besuch der alten Dame, de Gottfried von Einem.

Hildegard Behrens foi distinguida com o Bundesverdienstkreuz (RFA), a Bayerischer Verdienstorden (Baviera). Foi feita Österreichische Kammersängerin da Ópera de Viena e, na Dinamarca, foi-lhe atribuído o Prémio de Música Léonie Sonnings. Em 1999, foi escolhida por Leonie Rysanek para lhe suceder como detentora do Lotte Lehmann – Gedächtnisring, da Ópera de Viena. Ainda nesse ano foi galardoada, na Ópera da Bastilha, com o Prémio Herbert von Karajan da Académie du Disque Lyrique. Discografia aqui.

 


 

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Quinta-feira, 30 de Julho de 2009

George Russell (1923-2009)

 

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Músico, compositor, director de orquestra e teórico do jazz (Cincinnati, 23.6.1923 – Boston, 27.7.2009). Começou a tocar bateria muito jovem, mas quando finalmente conseguiu entrar numa grande orquestra, a de Benny Carter, foi substituído por Max Roach. Ouvindo Roach, Russell pensou seriamente em desistir da bateria. Em Nova Iorque voltou a entrar em contacto com Roach e outros, como Miles Davi e Gerry Mulligan, compondo a primeira peça musical de fusão do jazz com ritmos afro-cubanos, «Cubano Be/ Cubano Bop», estreada em 1947 no Carnegie Hall, a que se seguiu «Bird in Igor’s Yard», que juntava elementos da música de Charlie Parker com os de Igor Stravinski. A publicação, em 1953, do resultado das suas reflexões e pesquisas, Lydian Chromatic Concept of Tonal Organization, constitui a primeira exploração da relação vertical entre acordes e escalas. Ao longo dos anos 50 e 60, Russell compôs para músicos como Bill Evans (The Jazz Workshop), Art Farmer, Max Roach, Coltrane, tendo depois formado o seu próprio sexteto, com o qual percorreu os EUA e a Europa e gravou, por exemplo, Ezz-Thetic. Em meados da década de 60, fixou-se na Escandinávia, regressando aos EUA em 1969 para ensinar no Conservatório de Nova Inglaterra. Em 1985 o seu álbum The African Game recebeu duas nomeações para os Grammy. Em 1986 foi convidado para integrar a digressão mundial de The Living Time Orchestra, formada por músicos americanos e britânicos. George Russell foi bolseiro da Fundação MacArthur, da National Endowment for the Arts, da Fundação Guggenheim, foi eleito American Jazz Master e sócio correspondente da Academia Real Sueca, tendo recebido numerosos prémios musicais.
Discografia aqui.
 

 

 

 

 

 

 

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Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

Gangubai Hangal (1913-2009)

Cantora clássica indiana (Hangal, Karnataka, 5.3.1913 – Hubli, Karnataka, 21.7.2009) que fez história por ter sido uma das poucas mulheres a triunfar no mundo masculino do canto clássico, tornando-se membro ilustre da escola musical designada por Kirana Gharana, fundada por Ustad Abdul Karim Khan. Para tal, Gangubai teve de romper fortes barreiras de género e de casta. Em certo momento, uma doença fez com que perdesse a voz, mas, superado esse momento, regressou ao canto com uma voz de timbre mais grave, quase masculino, que a tornou ainda mais inconfundível. O seu primeiro grande concerto teve lugar em Bombaim (Mumbay), em 1933, e cantou pela última vez em público em 2007, em Dharward, quando foi feita membro da Sangeet Natal Akademi, um honra concedida a muito poucos, que a distinguira com um prémio em 1973. Gangubai foi galardoada também com os prémios da Academia Karnataka Sangeet Nritya (1962), Padma Bhushan (1971), Padma Vibhushan (2002).


 

 

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