Músico, compositor, director de orquestra e teórico do jazz (Cincinnati, 23.6.1923 – Boston, 27.7.2009). Começou a tocar bateria muito jovem, mas quando finalmente conseguiu entrar numa grande orquestra, a de Benny Carter, foi substituído por Max Roach. Ouvindo Roach, Russell pensou seriamente em desistir da bateria. Em Nova Iorque voltou a entrar em contacto com Roach e outros, como Miles Davi e Gerry Mulligan, compondo a primeira peça musical de fusão do jazz com ritmos afro-cubanos, «Cubano Be/ Cubano Bop», estreada em 1947 no Carnegie Hall, a que se seguiu «Bird in Igor’s Yard», que juntava elementos da música de Charlie Parker com os de Igor Stravinski. A publicação, em 1953, do resultado das suas reflexões e pesquisas, Lydian Chromatic Concept of Tonal Organization, constitui a primeira exploração da relação vertical entre acordes e escalas. Ao longo dos anos 50 e 60, Russell compôs para músicos como Bill Evans (The Jazz Workshop), Art Farmer, Max Roach, Coltrane, tendo depois formado o seu próprio sexteto, com o qual percorreu os EUA e a Europa e gravou, por exemplo, Ezz-Thetic. Em meados da década de 60, fixou-se na Escandinávia, regressando aos EUA em 1969 para ensinar no Conservatório de Nova Inglaterra. Em 1985 o seu álbum The African Game recebeu duas nomeações para os Grammy. Em 1986 foi convidado para integrar a digressão mundial de The Living Time Orchestra, formada por músicos americanos e britânicos. George Russell foi bolseiro da Fundação MacArthur, da National Endowment for the Arts, da Fundação Guggenheim, foi eleito American Jazz Master e sócio correspondente da Academia Real Sueca, tendo recebido numerosos prémios musicais.
Discografia aqui.
Benny Goodman (30.5.1909 – 13.6.1986)
Veja a página oficial e ouça o som do grande clarinetista do jazz.
Bailarino americano (Jacksonville, Flórida, 26.5.1914 – Nova Iorque, 27.4.2009) que se estreou no Savoy Ballroom, juntando-se, em 1934, ao grupo Savoy Lindy Hoppers, onde desenvolve os passos de «lindy». Actuou na reabertura do Cotton Clube (1936) com os Hopping Maniacs. Com os Lindy Hoppers apareceu em A Day at the Races (1937, de Sam Wood). Mobilizado durante a II Guerra Mundial, em 1947 reapareceu com um novo grupo, os Congaroo Dancers, que estreou no Roxy Theatre, tendo participado no filme Hellzapoppin' (1941, de H. C. Potter). Em 1955 passou a trabalhar para os serviços postais americanos. Em 1986 tornou-se professor de dança. Em 1989 ganhou um prémio Tony para a Melhor Coreografia com o espectáculo Black and Blue. Em 1999, actuou com a Lincoln Center Orchestra e Wynton Marsalis e no ano seguinte foi distinguido com o National Heritage Fellowship do NationalEndowment for the Arts. No mesmo ano, a sua figura surgiu em destaque no documentário Jazz, de Ken Burn. O livro autobiográfico, escrito com Cynthia R. Millman, Frankie Manning: Ambassador of Lindy Hop, foi publicado em 2007.
Saiba mais aqui.
«O “slogan” da empresa não engana: "The Finest in Jazz Since 1939". Os mais populares intérpretes foram gravando, ao longo das décadas, sob o selo da companhia: os saxofonistas Sonny Rollins, Dexter Gordon, Lee Morgan, Eric Dolphy e Ornette Coleman; os pianistas Thelonious Monk, Bud Powell, Horace Silver e Herbie Hancock; os trompetistas Fats Navarro, Miles Davis, Donald Byrd, Kenny Dorham e Freddie Hubbard; os guitarristas Kenny Burrell e Grant Green; o contrabaixista Ron Carter... A lista de talentos é quase infinita. O clarinetista Sidney Bechet e o pianista Earl Hines figuraram entre as primeiras assinaturas da marca...» (leia todo o texto no Público).
Visite a Blue Note.
Músico (contrabaixista) cubano (Havana, 1933 - ibid., 9.2. 2009), filho do músico Orestes López e sobrinho do célebre criador do mambo, Israel «Cachao » López. Depois da morte de Ruben González (2003), de Ibrahim Ferrer e de Compay Segundo (2005) e de Pio Leyva (2006), o desaparecimento de «Cachaíto» López é um novo golpe para o célebre Buena Vista Social Clube, que o filme (1999, de Wim Wenders) e o disco produzido por Ry Cooder revisitaram com tanto sucesso. López foi personagem influente na vida musical de Havana, tendo participado frequentemente em jam sessions realizadas nos clubes nocturnos da capital cubana. Acompanhou cantores como Omara Portuondo (no Rincón del Filin) ou César Portillo de la Luz (em lugares como El Gato Tuerto). Sob a drecção de Manuel Galbán tocou contrabaixo em vários discos dos Los Zafiros (The Sapphires), um grupo vocal que se fez notado na década de 60. Integrou também o Jazz Combo que constituiu parte da Orquestra Sinfónica Nacional e que incluía o pianista Chucho Valdés, com quem «Cachaíto» integrou agrupamentos muito influentes como a Orquesta Cubana de Musica Moderna e o grupo afro-cubano de jazz, Irakere.
Cantora norte-americana (Birmingham, Alabama, 31.12.1930 - Nova Iorque, 2.12.2008) cuja família se viu obrigada, mercê do racismo e da miséria, a emigrar para a Califórnia, aí fazendo a sua educação na área da música clássica. Porém, fascinada pela folk-music e pelos blues, acabou por escolher a música popular, acompanhando-se à guitarra. A escolha do seu percurso musical implicou também outras escolhas -- Odeta tornou-se a voz emblemática do protesto cívico sobre os direitos humanos e o racismo. No início da sua carreira contou com o apoio de Harry Bellafonte e de Pete Seeger. Figuras da música popular, como Bob Dylan, Joan Baez, Janis Jopin, Joan Armatrading e outros, devem-lhe imenso.
Discografia e muito mais aqui.
Fotógrafo americano (Pasadena, Califórnia, 1928 - Los Angeles, 11.10.2008).
Steve McQueen (1964)
John Coltrane (1960)
Duke Ellington (1958)
Chet Baker (1954)
Frank Sinatra
Natalie Wood
Mary Quant