Segunda-feira, 2 de Novembro de 2009

Alda Merini (1931-2009)

Poeta italiana (Milão, 21.3.1931 – ibid., 1.11.2009) cujo primeiro livro, La presenza di Orfeo, publicado em 1953, foi muito bem recebido pela crítica. Seguiram-se-lhe Paura di Dio (1955), Nozze romane (1955), Tu sei Pietro (1962). À publicação destes volumes seguiram-se muitos anos de silêncio, quebrado, em 1984, com La Terra Santa, e depois uma intensa produção, que agora se estende, por vezes, à prosa: L’altra verità. Diario di una diversa (1986), Testamento (poesia, 1988), Delirio amoroso (1989), Il tormento delle figure (1999), Vuoto d’amore (poesia, 1991), Le parole di Alda Merini (1991), Ballate non pagate (poesia, 1995), La pazza della porta accanto (1995), La vita facile (1996), Fiore di poesia, 1951-1997 (poesia, 1998), Lettere a un racconto. Prosa lunghe e brevi (1998), Il ladro Giuseppe. Racconti degli anni Sessanta (1999), Aforismi e magie (1999), Superba è la notte (poesia, 2000), Più bella della poesia è stata la mia vita (poesia, 2003), Clinica dell’abandono (poesia, 2004), L’anima innamorata (poesia, 2000), Corpo d’amore. Un incontro con Gesù (poesia, 2001), Magnificat. Un incontro con Maria (poesia, 2002), La carne degli Angeli (poesia, 2003). Candidatada ao Nobel, entre vários os prémios com que foi distinguida, destacam-se o Prémio Viareggio de 1996 e o Prémio da Presidência do Conselho de Ministros de Poesia, em 1999.

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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2009

Rosanna Schiaffino (1938-2009)

Actriz italiana (Génova, 25.11.1938 – 17.10.2009) cuja carreira praticamente começou no filme Totò, lascia o raddoppia? (1956, de Camillo Mastrocinque) e que Franscesco Rosi escolheu como protagonista de La Sfida (1958). Em 1959, integrou o elenco de Il vendicatore, de William Dieterle, e aparece em primeiríssimo plano em La notte brava, de Mauro Bolognini, com argumento e guião de Pasolini. Ainda no mesmo ano, participou em Ferdinando I, re di Napoli, de G. Franciolini. Na década de 1960, fez Le bal des espions (1960, de M. Clément e U. Scarpelli), Teseo contro il Minotauro (1960, de S. Amadio), Les miracle des loups (1961, de André Hunebelle), ao lado de Jean Marais, I briganti italiani (1962, de Mario Camerini), ao lado de Vittorio Gassman e Ernest Borgnine, Two Weeks in Another Town (1962, de Vincente Minnelli), Axel Munthe - Der Arzt von San Michele (1962, de G. Capitani e R. Jugert), La corruzione (1963, de M. Bolognini), The Victors (1963, de Carl Foreman), La mandragola (1965, de Alberto Lattuada), La strega in amore (1966, de Damiano Damiani), L’avventuriero (1967,de Terence Young), Scacco alla regina (1969, de Pasquale Festa Campanille). Já nos anos 70, evidenciou-se sobretudo em 7 fois… par jour (1970, de Denis Héroux), Trastevere (1971, de Fausto Tozzi), Ettore lo fusto (1972, de Enzo Castellari), Un hombre llamado Noon (1973, de Peter Collinson), Gli Eroi (1973, de D. Tessari), ao lado de Rod Steiger e Claude Brasseur, Il testimone deve tacere (1974, de G. Rosati), La trastienda (1975, de Jorge Grau).

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Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009

Prémios Viarregio Rèpaci 2009

NARRATIVA

Quanta stella c'è nel cielo

Edith Bruck

Garzanti

«Quanta stella c’è nel cielo» não é engano, é o primeiro verso de uma balada amarga do jovem Petöfi, o grande poeta húngaro. Estes versos estão entre as poucas coisas que Anita traz consigo, juntamente com memórias dilacerantes. Anita não tem ainda dezasseis anos. É uma sobrevivente dos campos. É bela, sensível, as provações da vida ficaram-lhe gravadas na alma. Está em fuga de um orfanato húngaro.....»

 

POESIA

Libro Grosso

Ennio Cavalli

Nino Aragno Editore

«Uma viagem de escuta por caminhos e florestas, com algumas paragens no deserto». Assim definiu Ennio Cavalli Libro grosso, que reune Libro di storia e di grilli, Libro di scienza e di nani, Libro di sillabe».

 

ENSAIO

Giustizia bendata

Adriano Prosperi

Einaudi

«A venda sobre os olhos, uma atributo da imagem simbólica da justiça como mulher, está no centro do percurso desenhado nas páginas deste livro. Se num célebre poema de Edgar Lee Masters se faz uso dela para criticar a cegueira dos tribunais e a arbitrariedade das sentenças, a venda aparece na iconografia oficial como garantia da imparcialidade e da incorruptibilidade dos juízes». 

 

Página oficial dos prémios aqui.

 

 

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Sexta-feira, 3 de Julho de 2009

Prémio Strega 2009/ Tiziano Scarpa

O romance Stabat Mater (2008) de Tiziano Scarpa, editado pela Einaudi, venceu a 63.ª edição do Prémio Strega apenas com um voto de diferença par Il bambino che sognava la fine del mondo de Antonio Scurati, editado pela Bompiani. A acção do romance de Scarpa decorre em Veneza na primeira metade do século XVIII e tem como protagonista uma aluna de Vivaldi. È descrita como uma «obra narrativa intimista e de profunda respiração poética».
Tiziano Scarpa (n. Veneza, 1963) é autor de narrativas, de poesia e teatro, além de produzir textos e roteiros para palco e rádio. É colaborador de jornais e revistas. Entre as suas obras publicadas contam-se: Madrigale (teatro, 1991), Occhi sulla graticola (romance, 1996), Amore® (contos, 1998), Corriamo a casa (teatro, 2000), Nelle galassie oggi come oggi. Covers (poesia, 2001), Cosa voglio da te (contos, 2003), Kamikaze d’occidente (romance, 2003), Groppi d'amore nella scuraglia (poesia, 2005), Comuni mortali (teatro, 2005), Gli straccioni (teatro, 2005), Il professor Manganelli e l'ingegner Gadda (teatro, 2005), La custode (teatro, 2006), L’ultima casa (teatro, 2007), Amami (contos, 2007), L’inseguitore (teatro, 2008), Discorso di una guida turistica di fronte al tramonto (poesia, 2008).


 

 


 

 

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Segunda-feira, 29 de Junho de 2009

Finalistas do Prémio Strega 2009

premio_strega
O Prémio Strega foi criado pela Casa Bellonci, em 1947, por Maria Bellonci e Guido Alberti. O prémio é atribuído a uma obra narrativa em prosa de autor italiano, publicada entre 1 de Maio do ano precedente e 30 de Abril do ano em causa, escolhida, em duas rondas, por quatrocentos «Amici della Domenica», todos personalidades relacionadas com diversos aspectos da cultura italiana. As figuras que fazem ou fizeram parte deste grupo, bem como a lista dos laureados, é bem eloquente da alta qualidade deste prémio.


Eis os finalistas do Prémio Strega 2009:

 

Stabat Mater (Einaudi)
Tiziano Scarpa
L’istinto del lupo (Newton Compton)
Massimo Lugli
L’ultima estate (Fazi)
Cesarina Vighy
Il bambino che sognava la fine del mondo (Bompiani)
Antonio Scurati
Almeno il cappello (Garzanti)
Andrea Vitali

O vencedor será conhecido a 2 de Julho.

 

 

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Quinta-feira, 19 de Junho de 2008

Mario Rigoni Stern (1921-2008)

   

Escritor italiano (Asiago, Vincenza, 1.11.1921 – ibid., 16.6.2008) que escreveu sobre a montanha, a sua vida e gentes, que conhecia profundamente. Frequentou a escola militar de Aosta, sendo mobilizado em 1939 e destacado primeiro para a frente albanesa e depois para a russa, conhecendo a tragédia da retirada, do abandono ao frio e à neve, e depois a deportação. Regressado ao país natal em 1945, relatou a sua experiência na primeira pessoa em Il sergente nella neve (1953), revelando-se então como escritor. Só em 1962 voltou a publicar, desta vez uma colectânea de contos, Il bosco degli urogalli, a que se seguiram La guerra della naia alpina (1967), Quota Albania (1971), Ritorno sul Don (1973), Storia di Tonle (1978, Prémio Campiello), Uomini, boschi e api (1980), L'anno della vittoria (1985), Amore di confine (1986), Il libro degli animali (1990), Arboreto salvatico (1991), Compagno orsetto (1992), Aspettando l'alba (1994), Le stagioni di Giacomo (1995), Sentieri sotto la neve (1998), Il magico 'Kolobok' e altri scritti (1999), Inverni lontani (1999), Tra due guerre e altre storie (2000), 1915-1918 La guerra sugli Altipiani. Testimonianze di Soldati al fronte (2000), Il libro degli animali (2001), L'ultima partita a carte (2002).

 

 

sentieri sotto la neve

 

publicado por annualia às 10:31
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Domingo, 8 de Junho de 2008

Dino Risi (1916-2008)

Realizador italiano (Milão, 23.12.1916 - Roma, 7.6.2008). Foi assistente de reali­zação, crítico de cinema e jornalista, escreveu romances e colaborou em argumentos de filmes. «Mestre da ‘co­mé­dia italiana’, a sua obra revela a contínua tensão entre uma vida ambicionada e a crueldade do mundo real, vista com humor amargo-doce, numa linha narrativa desenvolta e pequenos apontamentos, evoluindo posteriormente para um inesperado registo dramático.» (Luís de Pina.) Em Esercizi di stile (1996), conta por catorze vezes o final da mesma história de amor no estilo característico de igual número de géneros diferentes: comédia, western, filme negro, thriller, etc. Mas as suas obras mais importantes são Una Vita Difficile (1961), Il Sorpasso (1962), Mordi e Fuggi (1973), Profumo di Donna (1974), Primo Amore (1978) e Caro Papà (1979). Em 2002, a sua carreira, que nem sempre teve o reconhe­cimento que mereceria, foi premiada com o Leão de Ouro do Festival de Veneza. Algumas obras: Vacanze col gangster (1951), Pane, Amore e... (1955), Un Amore a Roma (1960), I mostri (1963), Operazione San Gennaro (1967), La Moglie del prete (1971), In Nome del Popolo ita­liano (1971), Sessomatto (1973), La Vita Continua (1984).
 
Una vita difficile

 

 

 

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Sexta-feira, 9 de Maio de 2008

Luigi Malerba (1927-2008)

 

Escritor, argumentista e jornalista italiano, de seu verdadeiro nome Luigi Bonardi (Bercetto, Parma, 11.11.1927 – Roma, 8.5.2008), que pertenceu ao chamado «Grupo 63», movimento vanguardista que reagiu contra o neo-realismo. Antigo colaborador do cineasta Alberto Lattuada, nos anos 50, adoptou depois uma estética muitas vezes próxima do surrealismo, na qual predomina a fantasia e o humor, Malerba obteve êxito assinalável com La scoperta dell’alfabeto (1963). Para além de romance, Luigi Malerba escreveu poesia e contos para crianças, guiões para programas de televisão, argumentos cinematográficos e narrativas de viagens e deambulações como Città e dintorni. Na sua obra destacam-se Il serpente (1966), Salto mortale (1968) – com o qual obteve o prémio Médicis – Le rose imperiali (1974), Le parole abbandonate (1977), Il pataffio (1978), Il pianeta azzurro (1986), Il fuoco greco (1990), Le pietre volanti (1992) -- distinguido com o Prémio Viareggio --, Il viaggiatore sedentario (1993), Le maschere (1994), Le galline pensierose (1994), Che vergogna scrivere (1996), Itaca per sempre (1997), La superficie di Eliane (1999), La composizione del sogno (2002), Il circolo di Granada (2002). Testa d'argento (2003), Le lettere di Ottavia (2004) e Fantasmi romani (2006).

  

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Quinta-feira, 17 de Abril de 2008

Vasco Graça Moura: Prémio de Tradução em Itália

Vasco Graça Moura foi distinguido pela tradução de algumas das principais obras italianas como Divina Comédia e Vita Nuova, de Dante Alighieri, e ainda Rime e Trionfi de Francesco Petrarca.

Segundo uma nota do júri, Vasco Graça Moura foi distinguido pela "rica e vasta actividade como tradutor, que contribuiu de forma especial para a divulgação, em Portugal e nos países lusófonos, das mais marcantes obras da literatura italiana, em versões de alta qualidade estética e de escrupuloso respeito pelos originais". (Fonte: Público)

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Terça-feira, 4 de Março de 2008

Giuseppe Di Stefano (1921-2008)

Tenor italiano (Anastasia, Catânia, 24.7.1921 – Milão, 3.3.2008) cuja carreira atingiu o seu cume na década de 1950 ao lado de Maria Callas, quer em produções operáticas, quer em registos discográficos. Enérgico e espontâneo enquanto cantor e convincente como actor, Di Stefano entregou-se à sua carreira de tal modo que a sua voz acabou por se ressentir de forma irreversível. Porém, o seu desempenho anterior é notável, distinguindo-se em papéis como Nemorino no L'Elisir d'Amore de Donizetti, Alfredo em La Traviata de Verdi, Des Grieux na Manon de Massenet (o seu papel de estreia no La Scala, em 1946) ou ainda no Fausto de Gounod, no Cavaradossi da Tosca de Puccini, no Don José da Carmen de Bizet ou no Andrea Chénier da ópera homónima de Giordano. Em 1948, cantou pela primeira vez na Metropolitan Opera em Nova Iorque integrando o elenco do Rigolleto, de Verdi. Em 1951 cantou pela primeira vez ao lado da Callas, com quem contracenou numerosas vezes. Um dos momentos mais impressionantes de ambos foi a Traviata produzido pelo La Scala com encenação de Luchino Visconti e direcção de Carlo Maria Giulini, da qual existe registo discográfico.
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Giuseppe Di Stefano canta «E lucevan le stelle» da ópera Tosca, de Giacomo Puccini.
 
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Quinta-feira, 3 de Janeiro de 2008

Ettore Sottsass (1917-2007)

Veja-se o texto surgido hoje no jornal Público, assinado por Alexandra Prado Coelho, sobre o arquitecto e designer italiano, Ettore Sottsass, o homem que, como também diz a edição de hoje de The Independent, «tornou difusa a distinção entre cultura e comércio».

 

Ettore Sottsass: Porcellana, 1994

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por annualia às 17:42
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