Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009

Francisco Ayala (1906-2009)

Escritor espanhol (Granada, 16.3.1906 – Madrid, 3.11.2009) que foi colaborador, ainda quando jovem, de La Revista de Occidente, dirigida por Ortega e Gasset, e La Revista Literaria. Formado em Direito, cujo estudo especializou na Alemanha, foi professor catedrático de Direito Político. Na sua extensa produção figuram o romance, o ensaio sociológico e a crítica literária, em todos estes géneros se destacando pelas qualidades narrativas e uma marca de sarcasmo e desencanto. Os seus trabalhos sociológicos constituem um precioso contributo para a compreensão de alguns dos fenómenos sociais e culturais do nosso tempo. Entre os seus romances destacam-se El boxeador y un ángel (1929), Los usurpadores (1949), Al fondo del vaso (1962), De triunfos y penas (1982), e entre os seus ensaios, Historia de la libertad (1943), Tecnología y libertad (1959), Cervantes y Quevedo (1974) e El escritor y su imagen (1975). Em 1972, recebeu o Prémio Nacional da Crítica por El jardín de las delícias, e, em 1983, o Prémio Nacional de Literatura por Recuerdos e Olvidos; em 1988, foi distinguido com o Prémio Nacional de Letras Espanholas; em 1991, recebeu o Prémio Cervantes e, em 1998, o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Entrou para a Real Academia Espanhola, em 1983.

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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2009

Prémios do PEN Clube Português

Poesia 
Manuel Gusmão, A Terceira Mão (Caminho).

Poeta, ensaísta e crítico (n. Évora, 11.12.1945) «A poesia de Manuel Gusmão é elaborada e despojada, fruto de um demorado e alquímico processo quer de selecção quer de condensação (sintáctica, vocabular, intertextual, gráfica), ao mesmo tempo obsessional e reflectido, onde sobressai a tensão/fusão da ordem da razão e das coisas, com a ordem, talvez mais privada, da intensidade, da «chama».
Margarida Vieira Mendes em Biblos-Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa

 

Ficção
Maria Velho da Costa,  Myra (Assírio e Alvim).

 

Escritora portuguesa (n. Lisboa, 1938). Pioneira de um certo libertarismo de feição feminista, ficou-lhe, no plano literário, a conotação da «escrita feminina». Escreveu M. Helena Ribeiro da Cunha que esta não é «arrancada de uma marca ideológica masculina, mas criadora de um universo que, aos poucos, se define como próprio e independente. Nesse aspecto, não percorre sem drama o caminho angustiado de uma luta com a linguagem no sentido de fugir ao estigma da ‘sensibilidade’ e imprimir uma função redentora à sua escrita». (em Biblos-Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa). Escritora aberta ao experimentalismo, é profunda conhecedora das técnicas narrativas e delas faz uso pleno. Os seus romances são de gestação lenta e elaboração cuidada, como se pode ver até no ritmo cronológico do seu aparecimento, o que evidencia um aturado trabalho sobre a linguagem: Maina Mendes (1969), Casas Pardas (1977), Da Rosa Fixa (1978), Lucialima (1983), O Mapa-de-Rosa (1984), Missa in Albis (1988), Dores (1994).
 

Ensaio
Frederico Lourenço, Novos Ensaios Helénicos e Alemães (Cotovia)
Isabel Cristina Pinto Mateus Kodakização e Despolarização do real – Para Uma Poética do Grotesco na Obra de Fialho de Almeida (Caminho).

 

 


 

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Quarta-feira, 14 de Outubro de 2009

Rentrée littéraire

A «rentrée littéraire» dos franceses: romance e ensaio.

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Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009

Prémios Viarregio Rèpaci 2009

NARRATIVA

Quanta stella c'è nel cielo

Edith Bruck

Garzanti

«Quanta stella c’è nel cielo» não é engano, é o primeiro verso de uma balada amarga do jovem Petöfi, o grande poeta húngaro. Estes versos estão entre as poucas coisas que Anita traz consigo, juntamente com memórias dilacerantes. Anita não tem ainda dezasseis anos. É uma sobrevivente dos campos. É bela, sensível, as provações da vida ficaram-lhe gravadas na alma. Está em fuga de um orfanato húngaro.....»

 

POESIA

Libro Grosso

Ennio Cavalli

Nino Aragno Editore

«Uma viagem de escuta por caminhos e florestas, com algumas paragens no deserto». Assim definiu Ennio Cavalli Libro grosso, que reune Libro di storia e di grilli, Libro di scienza e di nani, Libro di sillabe».

 

ENSAIO

Giustizia bendata

Adriano Prosperi

Einaudi

«A venda sobre os olhos, uma atributo da imagem simbólica da justiça como mulher, está no centro do percurso desenhado nas páginas deste livro. Se num célebre poema de Edgar Lee Masters se faz uso dela para criticar a cegueira dos tribunais e a arbitrariedade das sentenças, a venda aparece na iconografia oficial como garantia da imparcialidade e da incorruptibilidade dos juízes». 

 

Página oficial dos prémios aqui.

 

 

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Quinta-feira, 21 de Maio de 2009

João Bénard da Costa (1935-2009)

 
Crítico de cinema e ensaísta português (Lisboa, 7.2.1935 – ibid., 21.5.2009). Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1959), foi professor de Filosofia no ensino liceal (1961-1964) e bolseiro da Fundação Gulbenkian. Foi presidente-geral da Juventude Universitária Católica nos anos 50 e director do jornal Encontro. Membro da comissão pró-associação de estudantes da Faculdade de Letras, foi candidato a deputado pela CDE nas eleições de 1969. Chefe de redacção (1963-1969) e director (1969-1970) da revista O Tempo e o Modo, fez parte da direcção do Centro Nacional de Cultura (1970-1974) e da comissão consultiva da administração da RTP (Setembro 1974 a Março de 1975), bem como de diversas comissões para a reforma do Conservatório Nacional (1977-1979). Fez também parte das direcções do Cineclube Universitário de Lisboa, do Centro Cultural de Cinema e do Centro de Estudos Cinematográficos. Em 1966 ingressou no quadro do Serviço de Belas-Artes da Fundação Gulbenkian como responsável do Sector de Cinema, cargo que ocupou a partir de 1985, como primeiro assistente de direcção daquele serviço. Foi professor do Conservatório Nacional na cadeira de História do Cinema (1972-1980), tendo exercido o cargo de subdirector da Cinemateca Portuguesa desde a sua fundação, em 1.8.1980. Exerceu a actividade de crítico de cinema em numerosos jornais e revistas, tendo pronunciado conferências em Portugal e no estrangeiro. Foi membro do IPC em 1979 e 1980-1981. Em 1991 foi nomeado director da Cinemateca Portuguesa.

Homem de grande cultura, não só cinematográfica, as suas crónicas, primeiro no Independente, depois no Público, nas quais combinou com mestria erudição, memorialismo e intervenção, constituem um testemunho absolutamente excepcional da sua condição de homem livre, da sua visão do mundo e do seu percurso espiritual.
[Este texto retoma parcialmente o verbete da Enciclopédia Verbo, assinado por Luís de Pina, seu antecessor na direcção da Cinemateca.]

Algumas obras: Emmamuel Mounier (1961), «O Rigor e a Vertigem», in caderno colectivo Bergman no Cerco (1964), Da Pedagogia não-directiva como Pedagogia Personalista (1966), Os Silêncios do Vaticano (1968), Rossellini (1973), Mizoguchi (1976), Visconti (1977), Cinema Americano — Anos 30, (1977), Cinema Polaco (1978), Cinema Mudo Sueco (1978), Cinema Brasileiro, (1978), Cinema Húngaro (1979), Robert Bresson (1979), Jean Renoir (1979), Cinema Americano — Anos 40 (1979), François Truffaut (1980), Ozu (1980), Cinema Alemão 1918/1933, 1965/1980 (1981), Cinema Americano — Anos 50 (1981), Luis Buñuel (1982), Fritz Lang (1983), John Ford (1983), Joseph von Sternberg (1984), Cinema Inglês 1933-1984 (1984), Os Filmes da Minha Vida — Os Meus Filmes da Vida (1990), Histórias de Cinema (1991), Muito Lá de Casa (1994), O Cinema Português Nunca Existiu (1996), Nós, os Vencidos do Catolicismo (2003).
 

 

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Sexta-feira, 8 de Maio de 2009

...

Existe, nos tempos que correm, um visível, talvez até palpável, menosprezo, se não mesmo desprezo, por tudo o que releva de uma dimensão intelectual. Nada de novo, mas que por vezes assume contornos inquietantes.
Este lastro negativo corresponde, em parte, ao triunfo ufano do que é superficial e raso, que hoje se funda na desmemória e na ideia velha e obtusa de que pensar é a mais vã das actividades. A categoria do «mental» é literalmente insubstancial. O intelectual, como o poeta, tornou-se risível. Só a inércia justifica o relevo e a reverência remanescentes. A verdade é que em diferentes instâncias da nossa vida pública e privada se instalou, ou, estando já instalada, se reforçou, uma indisponibilidade para pensar.
Em certos meios, o que não se tolera no intelectual já não é tanto o ser de esquerda ou de direita, conservador ou vanguardista, militante ou descomprometido, artista ou simplesmente tonto, mas sim o facto de ser intelectual. As ideias passaram ao domínio do intolerável, elementos de uma conjura que teima em complicar o que é simples, que insiste em ver nublados os céus limpos.
A actividade intelectual incomoda o mundo descomplicado do pronto-a-pensar, sobretudo quando se afirma pela liberdade de espírito, a sua energia fundamental, e sonda as dificuldades, contraria as convenções, ou se insinua no avesso das conveniências, dos hábitos, dos gostos, ou das ideologias.
É precisamente na dimensão intelectual e no gosto de pensar que se funda o ensaísmo. Pelo menos o verdadeiro ensaísmo. Talvez por essa razão nunca criou fundas raízes entre nós e se foi progressivamente transformando em género raramente praticado e publicado. Falo de ensaísmo, não de teses ou estudos universitários, obrigados a um certo número de rituais e procedimentos. Falo de um pensamento cuja identidade é indesligável da sua formulação, que faz do ensaísta um escritor.
Curiosamente, o escritor (expressão que corresponde no português actual a romancista ou, mais exactamente, a autor de romances) não é geralmente tido por intelectual. Alguns esforçam-se mesmo por não o parecerem. Por outro lado, não há muito tempo ouvi um «programador cultural» de créditos firmados afirmar que «só lê ficção». Pois é.
Felizmente, o ensaio ainda não desapareceu por completo da edição portuguesa e a feira do livro é um bom lugar para o descobrir.
 

 

Jorge Colaço

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Quarta-feira, 15 de Abril de 2009

Maurice Druon (1918-2009)

Escritor francês (Paris, 23.4.1918 – ibid., 14.4.2009), em cuja ascendência se contam o poeta Charles Cros e o romancista Joseph Kessel, com quem compôs, em 1943, o célebre Chant des Partisans. Saíu de França em 1942 (passando por Espanha e Portugal) para se juntar à resistência em Londres. Foi ajudante-de-campo do general d’Astier de La Vigerie, ocupando outros cargos e desempenhando missões diversas até ao final da guerra. Consagrado à carreira literária, recebeu o Prémio Goncourt (1948) pelo romance Les Grandes Familles, a primeira de numerosas distinções literárias e não literárias, como a Grã-Cruz da Legião de Honra. Em 1966 foi eleito para a Academia Francesa (ocupando a cadeira de Georges Duhamel), da qual era actualmente Secretário Perpétuo honorário.
Algumas obras: Lettres d’un Européen (ensaio, 1944), La Dernière Brigade (romance, 1946), Les Grandes Familles (romance, 1948), La Chute des corps/ Les Grandes Familles II (romance, 1950), Rendez-vous aux enfers/ Les Grandes Familles III (romance, 1951), Remarques (1952), Un voyageur (comédia em um acto, 1952), Le Coup de grâce (melodrama em três actos, com J. Kessel, 1953), La Reine étranglée/ Les Rois maudits II (romance, 1955), Le Roi de fer/ Les Rois maudits I (romance, 1955), Les Poisons de la couronne/ Les Rois maudits III (romance, 1956), La Loi des mâles/ Les Rois maudits IV (romance, 1957), Alexandre le Grand (romance, 1958), La Louve de France/ Les Rois maudits V (romance, 1959), Le Lis et le Lion/ Les Rois maudits, VI (romance, 1960), Théâtre (1963), Les Mémoires de Zeus (romance mitológico, 1963), Bernard Buffet (ensaio, 1964), Paris, de César à Saint Louis (ensaio, 1964), Le Pouvoir (notas e máximas. 1965), Le Bonheur des uns (novelas, 1967), L’Avenir en désarroi (ensaio, 1968), Lettres d’un Européen et Nouvelles Lettres d’un Européen, 1943-1970 (ensaio, 1970), La Parole et le Pouvoir (1974), Œuvres complètes, 25 volumes (1977), Quand un Roi perd la France/ Les Rois maudits VII (romance, 1977), Réformer la démocratie (1982), La Culture et l’État (1985), Lettre aux Français sur leur langue et leur âme (1994), Circonstances (1997, 1998 e 1999), La France aux ordres d’un cadavre (2000), Ordonnances pour un État malade (2002), Mémoires. L'aurore vient du fond du ciel (2006).

 

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Quinta-feira, 26 de Março de 2009

Prémio D. Dinis 2009/ Vítor Manuel Aguiar e Silva


Vítor Manuel Aguiar e Silva foi distinguido com o Prémio D. Dinis, da Fundação Casa de Mateus, atribuído por um júri constituído por Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral, pelo livro A Lira Dourada e a Tuba Canora (2008, publicado por Livros Cotovia).
Professor e investigador (n. Real, Penalva do Castelo, 1939) formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 1972. Deputado à Assembleia Nacional, depois de 1974 foi afastado daquela Universidade. Continuaria a sua carreira docente e de investigador na Universidade do Minho, vindo a ser reitor desta instituição. Autor de uma Teoria da Literatura (1967), sucessivamente revista e aumentada, que constitui uma obra de referência nos estudos literários. Tem dedicado particular atenção à Literatura Portuguesa, com especial incidência em autores do Classicismo, do Barroco e do Romantismo, com particular incidência nos estudos camonianos. Foi coordenador do Conselho Nacional da Língua Portuguesa.
Entre outras, é autor das seguintes obras: Para uma interpretação do Classicismo (1962), O Teatro da Actualidade no Romantismo Português, 1849-1975 (1965), Notas Sobre o Cânone da Lírica Camoniana (1968), Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa (1971), Significado e Estrutura de «Os Lusíadas» (1972), Competência Linguística e Competência Literária. Sobre a Possibilidade de uma Poética Gerativa (1977), Camões: Labirintos e Fascínios (1994, Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e da Associação Portuguesa de Escritores).

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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009

Prémio Warwick/ Naomi Klein


A ensaísta canadiana Naomi Klein venceu, com The Shock Doctrine, a primeira edição do prémio da Universidade de Warwick de Escrita para obras de qualquer género literário em inglês ou traduzidas neste idioma. [via Público]

 

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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

Prémios Literários do PEN Clube Português

 

 

Poesia

 

Helder Moura Pereira, Segredos do Reino Animal (Assírio & Alvim) e
Daniel Jonas, Sonótono (Cotovia).
[Júri: Fernando Guimarães, Fernando J. B. Martinho e Francisco Belard]

Ensaio

 

José Vitorino de Pina Martins, História de Livros para a História do Livro (Fundação Calouste Gulbenkian)

e

António M. Machado Pires, Luz e Sombras no Século XIX em Portugal (IN-CM).
[Júri: António Cândido Franco, Eugénio Lisboa e Maria João Reynaud]

Ficção

 

Jaime Rocha, Anotação do Mal (Sextante)
[Júri: Fernando Dacosta, Isabel da Nóbrega e Teresa Salema]

Primeira Obra

 

Francisco Camacho, Niassa (Babilónia)
e
Maria Helena Santana, Literatura e Ciência na Ficção do Século XIX (IN-CM).

[Júri: A Direcção do PEN] 

 

 Nota: os prémios referem-se a obras publicadas em 2007

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Quinta-feira, 6 de Março de 2008

Joel Serrão (1919-2008)

Historiador, investigador e ensaísta português (Funchal, 1919 - Lisboa, 6.3.2008). Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor liceal até 1972. Exerceu depois funções docentes na Universidade de Lisboa e na Universidade Nova de Lisboa. Pertenceu ao conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian. Dirigiu o Dicionário da História de Portugal, que ainda hoje constitui uma referência fundamental da historiografia portuguesa do século XX. Na linha da historiografia dos Annales, que marcou muito a sua época, dedicou particular atenção a problemas culturais e literários, especialmente do século XIX, privilegiando uma perspectiva sociológica e um ensaísmo de linha sergiana. De salientar os seus contributos para o conhecimento e revalorização de autores como Cesário Verde, Sampaio Bruno e D. Francisco Manuel de Melo. Foi também um dos pioneiros dos estudos pessoanos, sobretudo na compilação, edição e interpretação de textos sobre a sua ideia de Portugal e relações com o Sebastianismo.
Com A. H. de Oliveira Marques dirigiu também uma Nova História de Portugal e uma Nova História da Expansão Portuguesa.
A sua vasta obra abrange: O Carácter Social da Revolução de 1383 (1946), Cesário Verde: Interpretação, Poesias Dispersas e Cartas (1957), Sampaio Bruno: O Homem e o Pensamento (1959), Temas Oitocentistas I (1959), Temas de Cultura Portuguesa (1960), D. Francisco Manuel de Melo, Alterações de Évora-1637 (1967, Introdução, fixação do texto, Apêndice Documental e Notas),  Do Sebastianismo ao Socialismo em Portugal (1969), Iniciação ao Filosofar (1970), Cronologia Geral da História de Portugal (1971), Portugueses Somos (1975), O Sentido de Portugal segundo Fernando Pessoa (1976), Testemunhos sobre a Emigração Portuguesa (1978), Temas Oitocentistas II (1978), Fernando Pessoa, Cidadão do Imaginário (1981), Génese e Estrutura do Pensamento Sócio-Político de Antero de Quental: Introdução a Antero de Quental: Prosas Sócio-Políticas (1982), O Primeiro Fradique Mendes (1985), Notas sobre a situação da mulher portuguesa oitocentista (1986), Temas Históricos Madeirenses (1992).
publicado por annualia às 15:32
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