Compositor francês (Lyon, 13.9.1924 – Los Angeles, 29.3.2009) que foi aluno de composição de Arthur Honegger. Foi director do Théâtre National Populaire. Galardoado com o Prémio Itália em 1955 e 1962. Destacou-se, porém, sobretudo como compositor de música de filmes: Lawrence da Arábia (1963), Doutor Jivago (1965), A Filha de Ryan (1970) e Passagem para a Índia (1984), todos de David Lean, apenas exemplos de um currículo impressionante de mais de centena e meia de filmes- Compôs também música sinfónica, música de palco — a ópera Armida (1954), o «ballet» Fâcheuse rencontre (1958), a comédia musical Loin de Rueil (1961), o ballet Notre Dame de Paris (1966) — e outra música para o teatro e espectáculos radiofónicos e séries de televisão. Objecto de numerosas nomeações, foi distinguido com o Óscar da Melhor Banda Sonora Original pelos primeiro, segundo e quarto filmes referidos. Em 2009, recebeu um Leão de Ouro Honorário no Festival Internacional de Cinema de Berlim.
© Ana Cristina Pereira e Editora Ulisseia, 2009
Fotografia da capa © Nelson Garrido/Público
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Caleidoscópio RDP Antena 2
Autor e locutor: Sérgio Azevedo
a partir de 4 de Abril
VARIAÇÕES ENIGMA
Descubra alguns compositores mal amados, inclassificáveis, ambíguos, incompreendidos, malditos, marginais, desconhecidos, azarados ou proscritos.
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Ana Cristina Pereira estudou Comunicação Social na Universidade do Minho. É jornalista do Público desde 1999. Dedica-se, sobretudo,às temáticas de exclusão social, como a pobreza, os tráficos, as dependências, as piores formas de trabalho infantil, a delinquência juvenil, a violência intrafamiliar, a reclusão, as migrações, as minorias. Meninos de Ninguém é o seu primeiro livro. Reúne histórias antes publicadas no Público – agora «libertas» das «amarras» próprias da imprensa diária. A escancarar a dura realidade de crianças que crescem em territórios críticos deste Portugal do princípio do século XXI.
Vamos falar de um novo livro, mas não apenas de mais um livro:
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O teatro no catálogo da Verbo
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Vítor Manuel Aguiar e Silva foi distinguido com o Prémio D. Dinis, da Fundação Casa de Mateus, atribuído por um júri constituído por Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral, pelo livro A Lira Dourada e a Tuba Canora (2008, publicado por Livros Cotovia).
Professor e investigador (n. Real, Penalva do Castelo, 1939) formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 1972. Deputado à Assembleia Nacional, depois de 1974 foi afastado daquela Universidade. Continuaria a sua carreira docente e de investigador na Universidade do Minho, vindo a ser reitor desta instituição. Autor de uma Teoria da Literatura (1967), sucessivamente revista e aumentada, que constitui uma obra de referência nos estudos literários. Tem dedicado particular atenção à Literatura Portuguesa, com especial incidência em autores do Classicismo, do Barroco e do Romantismo, com particular incidência nos estudos camonianos. Foi coordenador do Conselho Nacional da Língua Portuguesa.
Entre outras, é autor das seguintes obras: Para uma interpretação do Classicismo (1962), O Teatro da Actualidade no Romantismo Português, 1849-1975 (1965), Notas Sobre o Cânone da Lírica Camoniana (1968), Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa (1971), Significado e Estrutura de «Os Lusíadas» (1972), Competência Linguística e Competência Literária. Sobre a Possibilidade de uma Poética Gerativa (1977), Camões: Labirintos e Fascínios (1994, Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e da Associação Portuguesa de Escritores).
Escritor americano (Chicago, 23.7.1888 – 26.3.1959) que se iniciou na escrita durante a época da Depressão americana, do início da década de 1930, distinguindo-se como argumentista e guionista cinematográfico: Double Indemnity (1944, de Billy Wilder), The Big Sleep (1946, de Howard Hawks), The Blue Dhalia (1946, de George Marshall), Strangers on a Train (1951, de Alfred Hitchcock, com Patricia Highsmith). Como romancista, o seu terreno é o do policial «negro», tendo criado uma das maiores personagens do género: o detective Philip Marlowe, anti-herói que consegue conservar a dignidade num mundo de criminosos e corruptos. Na sua obra destacam-se obras-primas do género como The Big Sleep (1939), Farewell, My Lovely (1940), The Lady in the Lake (1943), The Long Goodbye (1953), todos eles passados ao cinema.
Farewell, My Lovely: The Falcon Takes Over (1942, Irving Reis)
The High Window: Time to Kill (1942, Herbert I. Leeds)
guião: And Now Tomorrow (1944, Irving Pichel)
Farewell, My Lovely: Murder, My Sweet (1944, Edward Dmytryk)
guião: The Unseen (1945, Lewis Allen)
Lady in the Lake: Lady in the Lake (1947, Robert Montgomery)
The High Window: The Brasher Doubloon (1947, John Brahm)
The Little Sister: Marlowe (1969, Paul Bogart)
The Long Goodbye: The Long Goodbye (1973, Robert Altman)
Farewell, My Lovely: Farewell, My Lovely (1975, Dick Richards)
The Big Sleep: The Big Sleep (1978, Michael Winner)
Ver Bibliografia aqui.