Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

A Moeda Viva - Ciclo de Conferências na Culturgest

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Em 1970, Pierre Klossowski – cujo pensamento influenciou intelectuais tão diversos como Georges Bataille, Gilles Deleuze ou Jean-François Lyotard – publicou um pequeno livro, delicado e intenso, a que chamou A Moeda Viva.
O livro é uma espécie de fábula, misturando registos diversos, e seduz pela formulação condensada que faz de muitas das ideias de Klossowski, nomeadamente no que toca à visão das sociedades como estruturas cuja economia assenta não em bens materiais, mas em investimentos pulsionais e afectivos, que se transfiguram e interligam no corpo social.
Este conjunto de conferências toma como ponto de partida a ‘fábula’ de Klossowski para reflectir sobre algumas dimensões da nossa contemporaneidade, em especial sobre aquelas que, nesta fase de desmaterialização do capitalismo, prefiguram relações e vivências cujos contornos parecem ecoar, à distância, o pensamento de Klossowski.
Começaremos por abordar a questão da ‘celebridade’ nos nossos dias enquanto espelho de uma economia ‘sem valores’, cuja ‘moeda forte’ se traduz na capacidade de produzir ‘mais-valias’ de notoriedade e, assim, incrementar retornos.
Olharemos de seguida para os estudos que têm sido realizados sobre o modo como é hoje gerida a ‘vivência’ do dinheiro, isto é, as emoções, os afectos e as representações que emergem num mundo dominado pela monetarização do quotidiano.
Esta questão liga-se, por seu turno, à própria evolução do capitalismo no século XX. Não é por acaso que a ‘depressão’ se tornou na grande epidemia ‘pós-moderna’. O que aqui se propõe é uma viagem pelo século XX que mostre como os ‘modos de vida’ e a organização económica e social passaram de uma norma assente na culpabilidade e na disciplina para uma outra em que, perante o desaparecimento das ‘grandes narrativas’ ideológicas, cada um é suposto tratar de si. Para aqueles que não suportam o fardo de construir a sua própria ‘narrativa’ a alternativa é o colapso, a depressão.
Finalmente, tentaremos averiguar que espaço sobra para o dom e a dádiva nas nossas sociedades ‘utilitárias’.

Rui Trindade

Rui Trindade nasceu em Lisboa, em 1954. Formado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tem trabalhado sobretudo na área da Comunicação quer no jornalismo, quer na produção de eventos.

 

3 de Março
Dias de Glória - A celebridade como padrão-ouro do capitalismo ficcional
17 de Março
Investimentos SA - Dinheiro & Afectos
24 de Março
O cansaço de mim - O capitalismo: da culpa à depressão
31 de Março
Trocos & Trocas - A monetarização da vida quotidiana

publicado por annualia às 12:11
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Paul Schrader / Fantasporto

paul_schrader.jpg picture by thehousenextdoor

Paul Schrader, argumentista do filme Taxi Driver, está em Portugal e dá amanhã uma conferência de imprensa no âmbito da 29ª edição do Fantasporto. O cineasta será homenageado com o Prémio Carreira ao lado de Wim Wenders e o seu mais recente filme, Adam Ressurected, encerrará o festival. [via Público]

Realizador e argumentista norte-americano (n. Grand Rapids, Michigan, 22.7.1946), parceiro de Martin Scorsese em Taxi Driver (1976), Raging Bull (1980), The Last Temptation of Christ (1988) e Bringing Out the Dead (1999). Como realizador, começou por abordar preferencialmente a corrupção, a pornografia e a prostituição, em filmes de contornos fortes: Blue Collar (1978), Hardcore (1979) e American Gigolo (1980). Escritor forte, mas versátil, foi o argumentista de, por exemplo, The Yakuza (1975, de Sydney Pollack), Obsession (1976, Brian de Palma), The Mosquito Coat (1986, de Peter Weir). Em 1985, dirigiu o filme Mishima: A Life in Four Chapters.

Outros filmes: Patty Hearst (1988), Auto Focus (2002), The Comfort of Strangers (1991, baseado em McEwan e com guião de Harold Pinter), Touch (1997), Affliction (1999), Cat People (1982, remake do filme de Jacques Tourneur), Light of Day (1987), Light Sleeper (1992), Witch Hunt (1995), Forever Mine (1999), The Walker (2007), Adam Ressurrected (2008).

 

«If you see anything from the inside it makes sense»
(excerto do guião de Hardcore):


NIKI (continuing)

You have to believe in something.

What do they believe in -- the

Whatjamacillit church?


JAKE

Christian Reformed. It's a Dutch

Calvinist denomination.


NIKI

Do they believe in reincarnation? I

believe in reincarnation.


JAKE

They believe in the 'TULIP.'


NIKI

What the crap?


JAKE (smiles)

It's an anagram. It comes from the

Canons of Dort. Every letter stands

for a different belief. T-U-L-I-P.

Like -- are you sure you're interested

in this?


NIKI

Yeah, yeah, go on.


JAKE

T stands for Total depravity, that

is, all men, through original sin,

are totally evil and incapable of

good. 'All my works are like filthy

rags in the sight of the Lord.'


NIKI

Shit.

Jake is charmed. He's never been called upon to explain his

beliefs to someone so totally ignorant of them.


JAKE

Be that as it may. U is for

Unconditional Election. God has chosen

a certain number of people to be

saved, The Elect, and He has chosen

them from the beginning of time. L

is for Limited Atonement. Only a

limited number will be atoned, will

go to Heaven.


NIKI

Fuck.


JAKE

I can stop if you want.


NIKI

No, please go on.


The INTERCOM ANNOUNCES a flight: Jake listens for a moment.


It's a flight to Mexico City.


JAKE

I is for Irresistible Grace. God's

grace cannot be resisted or denied.

And P is for the Perseverance of the

Saints. Once you are in Grace you

cannot fall from the number of the

elect. And that's the 'TULIP.'


NIKI

Wait, wait. I'm trying to figure

this out. This is like Rona Barrett.

Before you become saved, God already

knows who you are?


JAKE

He has to. That's Predestination. If

God is omniscient, if He knows

everything -- and He wouldn't be God

if He didn't -- then He must have

known, even before the creation of

the world, the names of those who

would be saved.


NIKI

So it's already worked out. The fix

is in?


JAKE

More or less.


NIKI

Wow. Then why be good? Either you're

saved or you ain't.


JAKE

Out of gratitude for being chosen.

That's where Grace comes in. God

first chooses you, then allows you,

by Grace, to choose Him of your own

free will.


NIKI (amazed)

You really believe all that?


JAKE

Yeah. (shrugs)

Well, mostly.


NIKI

I thought I was fucked up.


JAKE

I'll admit it's confusing from the

outside. You've got to see it from

the inside.


NIKI

If you see anything from the inside

it makes sense. You ought to hear

perverts talk. A guy once almost had

me convinced to let his dachshund

fuck me.


JAKE

It's not quite the same thing.


NIKI

It doesn't make any sense to me.

publicado por annualia às 10:50
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Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009

Prémio Secil/ Nuno Brandão Costa


O arquitecto Nuno Brandão Costa foi hoje distinguido com o Prémio Secil de Arquitectura pelo Edifício Administrativo e Show-Room Móveis Viriato, em Rebordosa, Porto. [via Público]

Pode ver o edifício aqui.

publicado por annualia às 17:22
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Christopher Nolan (1965-2009)


Escritor irlandês (Mullingar, 6.9.1965 – Dublin, 20.2.2009) que, sofrendo de paralisia cerebral, com a ajuda da família próxima escreveu e publicou um primeiro livro, chamado Dam-Burst of Dreams (1981), que integra poesia, cartas, anotações, contos, uma peça curta e um fragmento autobiográfico. O livro foi saudado por gente como John Carey e Nolan continuou a escrever, auxiliado por um programa especial para escrever no computador, publicando Under the Eye of the Clock (1987), onde descreveu a sua própria vida e pelo qual recebeu o Whitbread Prize (a obra conheceu uma versão para teatro, em 1988, com o título Torchlight and Laser Beams), e The Banyan Tree (1999), crónica de uma família irlandesa ao longo de várias gerações. Nolan foi distinguido com a Medalha de Excelência da Sociedade de Escritores das Nações Unidas e recebeu um doutoramento honoris causa pela Universidade de Lancaster (1991). Foi eleito Personalidade do Ano na Irlanda, em 1988. O escritor morreu subitamente, quando trabalhava num novo romance.

publicado por annualia às 16:28
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P. J. Farmer (1918-2009)


Philip José Farmer, escritor americano (North Terre Haute, Indiana, 26.1.1919 - Peoria, Illinois, 25.2.2009) que distingiu pela sua produção na área do romance de aventuras e da ficção científica, a qual lhe valeu diversas distinções, nomeadamente vários Prémios Hugo e o Prémio Nebula (Grand Master Award, 2001). Para além de numerosas colaborações de natureza diversa em revistas, a sua obra abrange romances (organizados por vezes em séries como «Riverworld», «World of Tiers»), contos, poemas e ensaios. 
No campo da ficção, destacamos os títulos: The Green Odissey (1957), Flesh (1960), A Woman a Day (1960), The Lovers (1961), Cache From Outer Space (1962), Fire and The Night (1962), Inside Outside (1954), Tongues of the Moon (1964), The Maker of Universes (1965), Dare (1965), The Gates of Creation (1966), The Gate of Time (1966), A Private Cosmos (1968), Image of the Beast (1968), A Feast Unknown (1969), Blown (1969), Behind the Walls of Terra (1970), Lord of the Trees (1970), Lord Tyger (1970). Love Song (1970), The Stone God Awakens (1970), To Your Scattered Bodies Go (1971), The Fabulous Riverboat (1971), The Wind Whales of Ishamael (1971), Tarzan Alive (1972), Time's Last Gift (1972), Doc Savage: His Apocalyptic Life (1973), Traitor to the Living (1973), The Adventure of the Peerless Peer (1974), Venus of the Half-Shell (1975), The Dark Design (1977), Dark Is the Sun (1979), The Magic Labyrinth (1980), The Unreasoning Mask (1981), A Barnstormer in Oz (1982), Gods of Riverworld (1983), River of Eternity (1983), Dayworld (1985), Dayworld Rebel (1987), Dayworld Breakup (1990), Red Orc's Rage (1991), Escape From Loki (1991), The Caterpillar's Question (1992), More Than Fire (1993), Nothing Burns In Hell (1998), The Dark Heart of Time: A Tarzan Novel (1999), Up From the Bottomless Pitt (2005), The City Beyond Play (2007, com Danny Adams).
Mais sobre Philip José Farmer aqui.

publicado por annualia às 09:41
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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009

Sverre Fehn (1924-2009)

 

Arquitecto norueguês (Kongsberg, 14.8.1924 – 23.2.2009), o mais reconhecido internacionalmente da sua geração. Depois de viajar em Marrocos, cuja arquitectura elementar muito o influenciaria, Sverre Fehn trabalhou em Paris (1954), onde teve oportunidade de estudar a obra de Le Corbusier. Ambas as experiências resultariam numa tendência para aproximar o elementar do sofisticado. Fundador, no princípio da década de 50, com Arne Korsmo, seu professor, Geir Grung e outros, do Grupo PAGON (Progressive Architects’ Group, Oslo, Norway), foi um promotor empenhado da arquitectura moderna. O primeiro grande momento de reconhecimento veio com o pavilhão da Noruega na Exposição Universal de Bruxelas, em 1958. Na década de 60, o pavilhão nórdico na Bienal de Veneza e o Museu de Hedmark (Hamar) confirmariam o desenvolvimento da sua carreira no sentido da passagem de uma arquitectura de escola para um estilo mais personalizado. Na década de 70, foi edificado o grande projecto de Fehn para escola de Skådalen, em Oslo. Entre as obras mais recentes, destacam-se o Museu Noruueguês dos Glaciares, em Fjærland (1991), o Centro Aukrust, em Alvdal (1996), o Centro Ivar Aasen, em Ørsta (2000) e o Museu Norueguês da Fotografia, em Horten (2001), Museu Norueguês de Arquitectura, em Oslo (2007), além de numerosas habitações particulares, nomeadamente a Villa Busk, em Bamble (1990), classificada como de interesse nacional. Desenhador distinto, Sverre Fehn foi professor na Escola de Arquitectura de Oslo entre 1975 e 1995. Em 1993 recebeu a Medalha de Ouro da Academia Francesa de Arquitectura, e foi, em 2001, o primeiro vencedor da Medalha Grosch. Foi igualmente feito comendador da Ordem Real de Santo Olavo. Foi distinguido com o Prémio Pritzker, em 1997.


Ver obras aqui.

publicado por annualia às 17:00
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Howard Zieff (1927-2009)

Howard Zieff
Realizador americano (Los Angeles, 27.10.1927- ibid., 22.2.2009) que, apesar de uma breve filmografia, dirigiu seguramente as suas películas e os seus actores: Slither (1973, com James Caan), Hearts of the West ou Hollywood Cowboy (1975, com Jeff Bridges), House Calls (1978, com Walter Mathau e Glenda Jackson), The Main Event (1979, com Barbara Streisand e Ryan O'Neal), Private Bejamin (1980, com Goldie Hawn e Eileen Brennan, ambas nomeadas para os Óscares nas categorias de Melhor Actriz e Melhor Actriz Secundária; Nancy Meyers, Charles Shyer e Harvey Miller foram nomeados para categoria de Melhor Argumento Original, tendo recebido o prémio desta categoria da Writers Guild of America), Unfaithfully Yours (1984, com Dudley Moore e Nastassia Kinski), The Dream Team (1989, com Michael Keaton, Peter Boyle, Stephen Furst e outros), My Girl (1991) e My Girl 2 (1994, ambos com Dan Aykroyd e Jamie Lee Curtis).

publicado por annualia às 15:36
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Prémio Warwick/ Naomi Klein


A ensaísta canadiana Naomi Klein venceu, com The Shock Doctrine, a primeira edição do prémio da Universidade de Warwick de Escrita para obras de qualquer género literário em inglês ou traduzidas neste idioma. [via Público]

 

publicado por annualia às 12:36
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2009: os 125 anos do Jardim Zoológico

 

 

«A ideia da criação de um Jardim Zoológico em Lisboa surgiu em 1882, numa época em que, na Península Ibérica, não existia nenhum parque com fauna ou flora exóticas. Esta ideia teve o apoio de várias personalidades, em particular do rei D. Fernando II. Em 1883, foi criada a Comissão Fundadora e, em 28.5.1884, foi solenemente inaugurado o Jardim Zoológico, em São Sebastião da Pedreira. Aí permaneceu durante 10 anos, tendo transitado, em 1894, para os terrenos contíguos, em Palhavã. Em 28.5.1905, o Jardim Zoológico de Lisboa abriu as portas nas Laranjeiras, onde ainda hoje está instalado. Em 1913, foi-lhe concedido o estatuto de Instituição de Utilidade Pública.» (Ana Martins Simões, em Enciclopédia Verbo-Edição Século XXI)

No âmbito das comemorações do nascimento de Darwin, os CTT emitiram um selo de €0,32/ Tentilhões (25 000 exemplares) que ostentam uma tarja promocional dos 125 anos do Jardim Zoológico de Lisboa.
[Este selo com tarja não faz parte do plano filatélico. Os coleccionadores nele interessados poderão requisitá-lo separadamente até ao dia 13.4.2009].



 

publicado por annualia às 11:58
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Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009

No Line On The Horizon: o novo álbum dos U2 faixa-a-faixa

1. "No line on the horizon"
Canção característica dos U2, de sentido épico, em crescendo, com modelações, guitarras ora tranquilas, ora estridentes [...].
2 . "Magnificent"
Um dos temas que promete adesão imediata [...].
3 . "Moment of surrender"
Promete ser um clássico em muitos concertos na linha do que acontece com baladas como "One" [...].
4. "Unknown caller"
É um dos temas onde Bono assume um papel ficcional, alguém num estado alterado que se confronta com um telefone que fala [...].
5. "I'll go crazy if i don't go crazy tonight"
Como o título indicia, é um dos temas mais diurnos, festivos e marcadamente pop [...].
6. "Get on your boots"
É o single de avanço, o tema mais virulento de todo o disco e um dos mais poderosos e rápidos de sempre do quarteto [...].
7. "Stand up comedy"
Outra das mais roqueiras, barulhentas e poderosas. Bono puxa pela voz, mas é a guitarra que domina [...]. 
8. "Fez - Being born"
Da experiência africana fica este tema, um dos melhores e mais aventureiros [...].
9. "White as snow"
Balada acústica atmosférica, sobre um soldado perdido na neve do Afeganistão [...].
10. "Breathe"
Início lento com alusões orientais ao nível dos arranjos, mas depois existe um crescendo contínuo de intensidade [...].
11. "Cedars of lebanon"
Bono veste o papel de correspondente de guerra numa evocação atmosférica [...]

Lançamento a 2 de Março


Veja todo o artigo de Vítor Belenciano em Ípsilon, suplemento do Público

publicado por annualia às 12:18
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Óscares 2009


Melhor Fime: Slumdog Millionaire (de Danny Boyle)
Melhor Actor:
Sean Penn (Milk, de Gus Van Sant)
Melhor Actriz: Kate Winslet (The Reader, de Stephen Daldry)
Melhor Realização: Slumdog Millionaire (de Danny Boyle)
Melhor Filme Estrangeiro: Departures (de Yojiro Takita)
Melhor Canção Original: Slumdog Millionaire
Melhor Música Original: Slumdog Millionaire
Melhor Montagem: Slumdog Millionaire
Melhor Mistura de Som: Slumdog Millionaire
Melhores Efeitos Especiais: Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron (The Curious Case of Benjamin Button,
de David Fincher)
Melhor Som: Richard King (The Dark Knight)
Melhor Documentário (curta-metragem): Smile Pinky (de Megan Mylan)
Melhor Documentário: Man on Wire (James Marsh e Simon Chinn)
Melhor Actor Secundário: Heath Ledger
(The Dark Knight)

Melhor Curta-Metragem: Spielzeugland (de Jochen Alexander Freydank)
Melhor Cinematografia: Slumdog Millionaire
Melhor Maquilhagem: Greg Cannom (The Curious Case of Benjamin Button)
Melhor Guarda-Roupa: Michael O'Connor (The Duchess,
de Saul Dibb)
Melhor Direcção Artística: Donald Graham Burt/
Victor J. Zolfo (The Curious Case of Benjamin Button)
Melhor Curta-Metragem de Animação: La Maison en Petits Cubes (de Kunio Kato)
Melhor Filme de Animação: Wall-E (de Andrew Stanton)
Melhor Argumento Adaptado: Simon Beaufoy (Slumdog Millionaire)
Melhor Argumento Original: Dustin Lance Black (Milk)
Melhor Actriz Secundária: Penelope Cruz (Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen)


 

publicado por annualia às 09:30
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Domingo, 22 de Fevereiro de 2009

Lagoa Henriques (1923-2009)

Escultor português (Lisboa, 27.12.1923 - ibid., 21.2.2009). Diplomado em escultura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, ingressou pouco depois como assistente, nesta mesma escola. Participou nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, recebendo ainda numerosos prémios do SNI e da Fundação Calouste Gulbenkian (1.º prémio de escultura na II Exposição de Artes Plásticas, 1961). Participou no programa escultórico do Palácio da Justiça do Porto, bem como na Exposição Mundial de Bruxelas (1958), recebendo, nesta ocasião, uma Medalha de Honra. Realizou uma estatuária figurativa, classizante no desenho dos volumes e das massas, da qual emerge um sentido de hieratismo discreto. Docente carismático da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, jubilou-se em 1993. Talvez a sua obra hoje mais conhecida seja a estátua de Fernando Pessoa frente à Brasileira, no Chiado. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Escultura representando António Aleixo, em Loulé

Ver mais em www.lagoahenriques.com 

publicado por annualia às 21:45
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