Domingo, 29 de Junho de 2008

Datas perdidas

No dia 29 de Junho de 1613, durante a representação de uma peça de Shakespeare, o disparo de um canhão provocou um incêndio na palha do telhado do Globe Theatre, em Londres, que o destruiu por completo.

O Globe Theatre foi reconstruído recentemente segundo a traça original:

 

 

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Quarta-feira, 25 de Junho de 2008

Jozef Szajna (1922-2008)

Encenador, dramaturgo, cenógrafo, artista gráfico e pintor (Rzeszow, 1922 – Varsóvia, 24.6.2008), um dos mais importantes do pós-guerra na Polónia. Prisioneiro dos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald, formou-se em design gráfico em 1952, em Cracóvia, tornando-se professor nos anos subsequentes, nomeadamente na Academia de Belas Artes de Varsóvia.
Entre 1955 e 1963 executou os cenários para vários espectáculos e, em 1966, tornou-se director artístico do Teatro Ludowy em Nowa Huta, onde encenou diversas peças, trabalhando sempre com outras companhias como o Teatro Stary, em Cracóvia, o Teatro Slaski, em Katowice, o Teatro Wspolczesny, em Wroclaw e o Teatro Polski, em Varsóvia. Em 1971, fundou, num centro de artes de Varsóvia, o Teatr-Galeria, aí prosseguindo a sua carreira e pondo em prática os seus ideais pedagógicos relativamente às artes visuais e aos géneros artísticos. Quando a lei marcial foi imposta na Polónia, demitiu-se da direcção do centro.
Como artista plástico, Szajna representou a Polónia na Bienal de Veneza (1970 e 1990) e na Bienal de São Paulo (1979 e 1989). O seu trabalho foi particularmente notado em Itália, tendo sido distinguido com a Medalha de Ouro da Accademia Italia delle Arti e del Lavoro de Salsomaggiore Terme, em 1981. Em 1975, o teatro do Centro Cultural Eslavo de Port Jefferson (EUA) foi baptizado com o seu nome. A bibliografia sobre Szajna inclui os livros de Jerzy Madeyski e Andrzej Zurowski, Szajna (1992), e de Janusz Szajna, Jozef Szajna i jego swiat (2000).
 
 

 Outras informações aqui.

 

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Terça-feira, 24 de Junho de 2008

Klaus Michael Grüber (1941-2008)

Encenador alemão (Neckarelz, Alemanha, 4.6.1941 - Belle-Ile-en-Mer, França, 23.6.2008). Assistente de Giorgio Strehler, acompanhou-o na fundação do Piccolo Teatro de Milão, onde se estrou como encenador com a Pentesileia de Kleist. Regressado à Alemanha, pôs em cena (1974) Dans la jungle des villes, de Brecht, na Schauspielhaus de Frankfurt, e depois (1976) As Bacantes de Eurípides, na Schaubühne de Berlim. Considerado um mestre da geração posterior (de que fazem parte, entre outros, Patrice Chéreau e Robert Wilson), alguns dos seus espectáculos tornaram-se lendários nos meios do espectáculo, como foi o caso do Fausto (1976), que encenou na antiga capela da hospital parisiense de Salpétrière, ou a Winterreise, baseada em Hölderlin, produzida no Olympia Stadion de Berlim, embora tivesse abordado muitos outros autores, como Beckett, Shakespeare, Minetti, Pirandello, Racine, Peter Handke, Ésquilo ou Hermann Broch. Tornou-se depois notado pelas suas encenações de espectáculos de ópera, que incluiram obras de Mozart, Alban Berg, Rossini, Verdi, Janacek, Wagner e Richard Strauss.

 

 

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Albert Cossery (1913-2008)

Escritor egípcio de língua francesa (Cairo, 3.11.1913 – Paris, 22.6.2008). Formado nas escolas francesas do Cairo, iniciou-se cedo nos clássicos franceses. A sua obra, de cariz sarcástico a que não falta um fundo sentido de humor, aborda sempre questões ligadas ao seu país, à sua cultura de origem ou a condição árabe, e é impregnada de sabedoria oriental, fazendo a apologia do desanuviamento e da preguiça, entendidos como uma arte de viver e uma forma de contemplação.
Obras: Les hommes oubliés de Dieu (1940), La maison de la mort certaine (1944), Les fainéants dans la vallée fertile (1948), Mendiants e orgueilleux (1955), La violence et la dérision (1964), Un complot de saltimbanques (1975), Une ambition dans le désert (1984), Les couleurs de l’infamie (1999).
 
 
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Gerhard Meier (1917-2008)

Escritor suíço (Niederbipp, Berna, 20.6.1917 – Langenthal, Berna., 22.6.2008). Arquitecto de formação, trabalhou durante mais de três décadas numa fábrica de lâmpadas e viveu sempre distante do mundanismo literário. Poeta e romancista, só em 1964 saiu da sombra voluntária em que vivia quando partilhou o Prémio Kafka com o escritor austríaco Peter Handke, pelo livro de poesia Das Gras grünt. Receberia depois as mais distinções mais prestigiosas como o Prémio Pétrarque (1983), o Prémio Theodor-Fontane (1991), o Prémio de Berlim (1991), o Prémio Hermann Hesse (1991), o Prémio Gottfried Keller (1994) e o Prémio Heinrich-Böll (1999).
Algumas obras: Im Schatten der Sonnenblumen (poesia, 1967), Kübelpalmen träumen von Oasen (1969), Es regnet in meinem (poesia, 1971), Einige Häuser nebenan (poesia, 1973), Der andere Tag (1974), Papierrosen (1976), Der Besuch (romance, 1976), Der schnurgerade Kanal. (romance,1977), Toteninsel (romance, 1979), Borodino (romance, 1982), Die Ballade vom Schneien (romance, 1985), Signale und Windstöss. (poesia e prosa, 1989), Land der Winde. (romance, 1990), Das dunkle Fest des Lebens (1995), Ob die Granatbäume blühen (2005).
 
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Sexta-feira, 20 de Junho de 2008

Jean Delannoy (1908-2008)

 

Cineasta francês (Noisy-le-Sec, 12.1.1908 - Guainville, 18.6.2008). A sua obra de realizador é fecunda, caracterizada por um fundo poético, que releva da permanente relação dos seus filmes com a literatura, como em L’Éternel Retour (1943, argumento e diálogos de Jean Cocteau), La Symphonie Pastorale (1946, baseado em André Gide), Les Jeux sont faits (1947, argumento e diálogos de Jean-Paul Sartre), Notre-Dame de Paris (1956, segundo Victor Hugo), La Princesse de Clèves (1960, adaptação de Jean Cocteau da obra de Madame de La Fayette). Realizador, mas também argumentista, adaptador, guionista e montador, os seus filmes revelam sempre mão segura. Foi presidente do IDHEC, a grande escola francesa de cinema.

Outros filmes:

 

Paris-Deauville (1935)
La Venus de l’or (1938)
Le Diamant noir (1940)
Macao, l’enfer du jeu (1940)
Fièvres (1941)
L’Assassin a peur la nuit (1942)
Pontcarral colonel d’empire (1942)
Le Bossu (1944)
La Part de l’ombre (1945)
Le Secret de Mayerling (1949)
Dieu a besoin des hommes (1950, baseado em Henri Queféllec)
Obsession (1954)
Chiens perdus sans collier (1955, baseado em Gilbert Cesbron)
Maigret tend un piège (1958, baseado em G. Simenon)
Maigret et l’affaire Saint-Fiacre (1959, baseado em G. Simenon)
Les Amitiés Particulières (1964)
Le Majordome (1965)
Les Sultans (1966)
Le Soleil des Voyous (1967)
La Peau du Torpédo (1970)
Pas Folle la Guêpe (1972)
Bernadette (1988)
Marie de Nazareth (1995)

 

 

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Quinta-feira, 19 de Junho de 2008

Mario Rigoni Stern (1921-2008)

   

Escritor italiano (Asiago, Vincenza, 1.11.1921 – ibid., 16.6.2008) que escreveu sobre a montanha, a sua vida e gentes, que conhecia profundamente. Frequentou a escola militar de Aosta, sendo mobilizado em 1939 e destacado primeiro para a frente albanesa e depois para a russa, conhecendo a tragédia da retirada, do abandono ao frio e à neve, e depois a deportação. Regressado ao país natal em 1945, relatou a sua experiência na primeira pessoa em Il sergente nella neve (1953), revelando-se então como escritor. Só em 1962 voltou a publicar, desta vez uma colectânea de contos, Il bosco degli urogalli, a que se seguiram La guerra della naia alpina (1967), Quota Albania (1971), Ritorno sul Don (1973), Storia di Tonle (1978, Prémio Campiello), Uomini, boschi e api (1980), L'anno della vittoria (1985), Amore di confine (1986), Il libro degli animali (1990), Arboreto salvatico (1991), Compagno orsetto (1992), Aspettando l'alba (1994), Le stagioni di Giacomo (1995), Sentieri sotto la neve (1998), Il magico 'Kolobok' e altri scritti (1999), Inverni lontani (1999), Tra due guerre e altre storie (2000), 1915-1918 La guerra sugli Altipiani. Testimonianze di Soldati al fronte (2000), Il libro degli animali (2001), L'ultima partita a carte (2002).

 

 

sentieri sotto la neve

 

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Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

Cyd Charisse (1921-2008)

 

Bailarina e actriz americana (Amarillo, Texas, 8.3.1921 – Los Angeles, 17.6.2008)  que efectuou uma carreira brilhante em Hollywood, tornando-se bailarina residente da MGM. Elegantíssima e sensual, as suas pernas tornaram-se uma lenda do cinema. Foi parceira de Gene Kelly em Singin’ in the rain (1952) e It’s Always Fair Weather (1955), de Gene Kelly e Stanley Donen, e também de Fred Astaire em The Band Wagon (1953, de Vincent Minnelli) e Silk Stockings (1957, de Rouben Mamoulian).
Outros filmes em que participou foram, por exemplo, Ziegfeld Follies (1946, de Vincente Minnelli, George Sidney e outros), The Unfinished Dance (1947, de Henry Koster), East Side, West Side (1949, de Mervyn LeRoy), Brigadoon (1954, de Vincente Minnelli), Meet Me in Las Vegas (1956, de Roy Rowland), Twilight for the Gods (1958, de Joseph Pevney), Party Girl (1958, de Nicholas Ray), Two Weeks in Another Town (1962, de Vincente Minnelli).
 
 

 

 

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Terça-feira, 17 de Junho de 2008

Reid Bryson (1920-2008)

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Meteorologista americano (Michigan, 1920 – Madison, 11.6.2008). Formado em Geologia na Denison University (1941) e doutorado em Meteorologia na Universidade de Chicago (1948). Director do Departamento de Meteorologia da Universidade de Wisconsin-Madison e Professor Emérito da mesma Universidade, um dos mais prestigiados centros de investigação meteorológica nos EUA. Em 1970, tornou-se director do Institute for Environmental Studies, de cuja criação tinha sido um dos principais entusiastas. Bryson escreveu mais de duas centenas de artigos e 5 livros livros abrangendo campos tão diversos como a geologia, a limnologia, a meteorologia, a climatologia, a arqueologia e a geografia, sempre com o objectivo último de compreender a relação entre o clima, as pessoas e o meio ambiente, tornando-se um dos autores mais citados no que respeita à questão do aquecimento global, sobre o qual apresentou opiniões muito próprias, nem sempre coincidentes com a vulgata sobre esta matéria. Um dos seus interesses foi a reconstrução de climas do passado através de métodos objectivos.
Sobre os seus trabalhos nesta área veja aqui.
 
AQUECIMENTO GLOBAL 
«Para ler as notícias de forma racional, um leitor instruído precisa de algumas noções-chave para fazer uma rápida triagem entre o que é claramente absurdo e o que é provavelmente correcto. (...) Eis algumas dos absurdos correntes:
1. O aquecimento atmosférico do século passado não tem precedente. FALSO. Há literalmente milhares de publicações científicas com dados que mostram que o clima mudou de uma forma ou de outra durante pelo menos 1 milhão de anos.
2. É um facto que o aquecimento do último século tem origem humana e deve-se às emissões do CO2. FALSO. É uma teoria que não tem qualquer prova credível. Há um certo número de causas da mudança climática e, na medida em que não podemos excluir todas as outras causas, não podemos atribuir a mudança apenas ao CO2.
3. O gás mais importante com um efeito de serra é o CO2. FALSO. O vapor de água é pelo menos 100 vezes mais eficaz do queo CO2, pelo que as pequenas variações do vapor de água tem mais influência do que as grandes variações de CO2.
4. Não podemos contradizer os modelos informáticos que predizem o efeito de duplicação do CO2 ou de outro «gás com efeito de serra». FALSO. Para demonstrar isso, dever-se-ia demonstrar que os modelos são capazes pelo menos de reproduzir o clima actual. Não podem fazer, nem em sonhos. Há estudos que mostram que a margem de erro das simulações de precipitação é da ordem dos 100 % e que a simulação da temperatura actual dá margens quase idênticas às que foram preditas para uma duplicação de CO2. Para numerosas regiões, o erro nas precipitações é de 300-400 %.
5. Pretendo dizer que as medições de CO2 são mal feitas. FALSO. As medições de CO2 são feitas correctamente, mas é a sua interpretação que é, frequentemente, anti-científica.
6. Existe geralmente um com consenso entre os cientistas sobre o facto de o CO2 constituir uma causa do aquecimento climático. Provavelmente FALSO. Não me lembro de ter visto qualquer votação e digo que, se uma tal votação fosse organizada pelos mais activistas nesta matéria, isso implicaria uma boa porção de gente que não conhece o clima suficientemente para ter uma opinião credível. Fazer uma votação é um modo arriscado de descobrir a verdade científica.»
(Excerto de uma entrevista que pode ser lida aqui).
 
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Quarta-feira, 11 de Junho de 2008

Tchinguiz Aitmatov (1928-2008)

Escritor quirguize (Cheker, Quirguizistão, 12.12.1928 - Nuremberga, Alemanha, 10.6.2008). O seu pai foi executado durante as depurações estalinistas de 1937. Agrónomo e jornalista, as suas obras estão impregnadas de tradição e elementos quirguizes, não deixando de contrapor a moral tradicional ao presente desumanizado. A obra emblemática do escritor é a novela Djamila, publicada em 1958 e que Aragon classificou como «a mais bela história de amor do mundo» (traduções portuguesas na Portugália, 1972, e Relógio d'Água, 1991). O regime soviético acolheu e reconheceu o seu trabalho, premiando-o por diversas vezes. Em 1978, tornou-se «herói do trabalho socialista», embora a sua entrada na política apenas tenha acontecido com o apoio à perestroika de Gorbatchev. Depois do desaparecimento da URSS, foi embaixador junto da UE e da NATO. Entre os seus livros traduzidos para português estão O Lugar da Caveira, A mãe Tolgonai, O Navio Branco. Actualmente está em fase de adaptação ao cinema o seu romance Um dia mais longo que um século.

 

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Domingo, 8 de Junho de 2008

Dino Risi (1916-2008)

Realizador italiano (Milão, 23.12.1916 - Roma, 7.6.2008). Foi assistente de reali­zação, crítico de cinema e jornalista, escreveu romances e colaborou em argumentos de filmes. «Mestre da ‘co­mé­dia italiana’, a sua obra revela a contínua tensão entre uma vida ambicionada e a crueldade do mundo real, vista com humor amargo-doce, numa linha narrativa desenvolta e pequenos apontamentos, evoluindo posteriormente para um inesperado registo dramático.» (Luís de Pina.) Em Esercizi di stile (1996), conta por catorze vezes o final da mesma história de amor no estilo característico de igual número de géneros diferentes: comédia, western, filme negro, thriller, etc. Mas as suas obras mais importantes são Una Vita Difficile (1961), Il Sorpasso (1962), Mordi e Fuggi (1973), Profumo di Donna (1974), Primo Amore (1978) e Caro Papà (1979). Em 2002, a sua carreira, que nem sempre teve o reconhe­cimento que mereceria, foi premiada com o Leão de Ouro do Festival de Veneza. Algumas obras: Vacanze col gangster (1951), Pane, Amore e... (1955), Un Amore a Roma (1960), I mostri (1963), Operazione San Gennaro (1967), La Moglie del prete (1971), In Nome del Popolo ita­liano (1971), Sessomatto (1973), La Vita Continua (1984).
 
Una vita difficile

 

 

 

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Quarta-feira, 4 de Junho de 2008

Grande Prémio de Poesia da APE

Poesia: Ana Luísa Amaral com novo livro

O Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (APE) foi atribuído ao livro Entre dois rios e outras noites, de Ana Luísa Amaral (Campo das Letras). Integraram o júri, que tomou a sua decisão por unanimidade, Ana Paula Arnaut, José Cândido Martins e Nuno Júdice.

Instituído pela APE e com uma dotação de 5000 euros, o prémio é integralmente patrocinado pelos CTT-Correios de Portugal.

Ana Luísa Amaral (n. Lisboa, 1956) é docente de Literatura Inglesa no Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras do Porto. É doutorada em Literatura Norte-Americana, com uma tese sobre Emily Dickinson. Tem publicações académicas (em Portugal e no estrangeiro) nas áreas de Literatura Inglesa, Literatura Norte-Americana, Literatura Portuguesa e Literatura Comparada. Passou dois anos (entre 1991 e 1993) na Universidade de Brown (EUA) como Investigadora Convidada do Departamento de Inglês daquela Universidade. É Investigadora Associada do Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra. No âmbito de um projecto desse Centro, preparou, em colaboração com Ana Gabriela Macedo, um dicionário português de termos feministas. Em 2007, obteve o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas e recentemente foi galardoada em Itália com o Prémio de Poesia Giuseppe Acerbi.

Obras: Minha senhora de quê (1990, reed. 1999), Coisas de partir (1993, reed. 2003), Epopeias (1994), E muitos os caminhos (1995), Às vezes o paraíso (1998, 2.ª ed.1998), Imagens (2000), Imagias (2002), A Arte de Ser Tigre (2003),  A Génese do Amor (2005), Poesia Reunida. 1990-2005 (2006), Entre Dois Rios e Outras Noites (2008).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por annualia às 07:52
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